1-A importância de uma nutrição equilibrada.

Ao oferecermos uma nutrição equilibrada para nosso corpo permitimos que nosso organismo desempenhe suas funções com a máxima eficácia, desenvolvendo, assim, a sua capacidade de prevenir e combater doenças. Para que os nutrientes cheguem a cada célula do organismo, tornam-se necessárias quatro etapas:

  Consumo dos Nutrientes ( a nutrição propriamente dita)

  Digestão

  Absorção

  Assimilação

O simples fato de consumirmos os alimentos necessários para o nosso corpo, não implica em estarmos nutrindo bem nosso organismo. Precisamos não só oferecer os nutrientes necessários, mas nos certificarmos de que o organismo está digerindo-os completamente e, mais importante ainda, absorvendo e assimilando todos esses nutrientes.
As principais causas que podem impedir os nutrientes de chegarem às células são:

Causas externas ao organismo:

Agrotóxicos
Métodos inadequados de conservação
Excessivo processamento e uso de conservantes e corantes sintéticos

Causas internas ao organismo (afetam a digestão, absorção e assimilação do alimento):

Presença de stress, doenças
Exposição a poluentes e /ou produtos tóxicos

A má nutrição ocorre quando o organismo trabalha com excesso ou com deficiência de alguns nutrientes. Por exemplo: excesso de gordura e sal podem causar hipertensão e infartos, carência de fibras gera prisão de ventre. Apesar de nem todas as doenças serem causadas diretamente pela má nutrição, hoje se sabe que muitas delas poderiam ser efetivamente reduzidas, ou mesmo evitadas, com uma nutrição equilibrada e de boa qualidade biológica (isenta de agrotóxicos, de aditivos potencialmente prejudiciais à saúde).

Desta forma, os novos alimentos que surgirem no mercado deverão trazer em seu rótulo qual é o benefício para a fisiologia do organismo e porque reduzem o risco de certa doença, informação que deverá ser comprovada através de pesquisas científicas.

Em relação aos hábitos alimentares de quem deseja manter a saúde e não quer engordar, a comunidade médica chegou a pelo menos três opiniões consensuais:

Diminuir o consumo de açúcar:

A quantidade de açúcar que a maioria das pessoas ingere atualmente é muito maior que a capacidade do fígado de metaboliza-la. A razão disso está na história evolutiva da linhagem humana. O fígado, assim como todos os outros órgãos, tomou sua forma final numa época em que o ser humano não havia ainda criado as técnicas de refinar o açúcar, que só se tornou abundante e barato por volta de 1900. O resultado disso é que temos um fígado perfeito para lidar com a dieta de 400 000 anos atrás, incomparavelmente mais pobre em açúcar que a atual.

Moderar a quantidade e caprichar na qualidade do alimento:

Além de diminuir a quantidade de alimentos no prato (o que significa saciar a fome, não a gula), a comunidade médica recomenda a inclusão de grupos variados de alimentos na dieta: carboidratos, proteínas, gorduras, fibras, vitaminas e sais minerais (presentes nas frutas e hortaliças), além da água (principal substância presente no corpo humano). Isso significa que além de ser “colorido” (indício de variedade), o prato do consumidor deve conter alimentos isentos de contaminação (por microorganismos ou agrotóxicos, por exemplo) e equilibrados nutricionalmente, o que ressalta a importância dos alimentos orgânicos na dieta, a fim de trazerem bem estar a quem deles se alimenta.

Realizar exercícios:

O exercício torna mais eficiente o trabalho da insulina no organismo, ajudando o corpo a queimar a gordura estocada nas células, resultando em emagrecimento. Além de melhorar o condicionamento para as atividades diárias, os exercícios trazem benefício psicológicos, permitindo às pessoas o consumo moderado de alimentos mais calóricos evitando o sentimento de culpa ou a privação de algum alimento que lhe dê mais prazer.

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