FIAM 2009 será realizada de 25 a 28 de novembro |
Agendada para o período de 25 a 28 de novembro, a quinta edição da Feira Internacional da Amazônia (FIAM 2009) deverá ampliar a participação de todos os países da América do Sul, que estão sendo convidados a enviar suas delegações. Também está prevista uma mostra gastronômica e cultural de cada estado da Amazônia brasileira.
Segundo o coordenador do Núcleo de Promoção Comercial da SUFRAMA, Jorge Vasques, “os preparativos para a realização da FIAM 2009 estão em ritmo acelerado, com muitas reuniões para a definição de projetos de arquitetura e de identificãção visual e para a conclusão do termo de referência que será levado à licitação”. Já há procura por estandes, e a expectativa é que este ano mais de 300 expositores participem do evento. “A FIAM é uma grande oportunidade para a alavancagem de negócios, funcionando como um verdadeiro antídoto à crise”, explica o coordenador.
Na programação paralela à Feira, a V Jornada Internacional de Seminários sobre Desenvolvimento Amazônico abordará temas como micro e nano tecnologia, turismo, comércio exterior, comunicação da imagem da Amazônia no exterior, utilização de indicadores para realização de políticas públicas, entre outros.
Ao todo, estão previstos 10 seminários, que serão realizados na parte da manhã e contarão com a participação de autoridades locais, empresários e membros da comunidade acadêmico-científica local, nacional e internacional.
Para as Rodadas de Negócios e para o Salão de Projetos, a expectativa é que seja ampliado o número de empresas participantes e ofertantes, com maior variedade de produtos a serem comercializados, o que deverá acarretar em maior volume de negócios fechados.
Na edição anterior, as transações efetivadas entre as 22 empresas-âncoras (compradoras) e as 190 ofertantes chegaram a aproximadamente US$ 10 milhões.
A Rodada de Negócios de Turismo será realizada em parceria com o Amazon Convention Bureau e apoio da Embratur, Amazonastur, Manaustur e secretarias de turismo dos Estados da Amazônia brasileira. A expectativa também é incrementar a sua movimentação, que no ano passado contou com 48 ofertantes e 25 compradores, sendo 18 do Brasil e 7 do exterior.
Durante a FIAM 2008 aproximadamente 100 mil pessoas visitaram a exposição e participaram dos eventos paralelos. Ao todo o evento reuniu 340 expositores, com estandes de diversificados segmentos: industrial, representado pelos principais fabricantes do Polo Industrial de Manaus, institucional, com estandes de ministérios e outros órgãos governamentais, de entidades de ensino e pesquisa, e dos Estados da região amazônica, que apresentaram principalmente produtos regionais de micro e pequenas empresas. Também houve espaço para reservado para delegações do Equador, Chile, Colômbia, Portugal, Itália, Japão e câmaras de comércio dos Estados Unidos e da Guiana Francesa.
Reconhecida como a maior vitrine de negócios da região Amazônica, a FIAM é uma promoção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior por intermédio da Superintendência da Zona Franca de Manaus, e consta no calendário de eventos do Governo Federal. A FIAM tem como principais objetivos atrair investimentos para a Amazônia brasileira, estimular as exportações e promover novas oportunidades de negócios a partir do aproveitamento das potencialidades regionais.
Mais infs em
http://www.suframa.gov.br/fiam/
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Pequenas empresas de moda do Rio buscam na natureza matéria-prima para suas confecções |
As micro e pequenas empresas fluminenses do setor de confecções estão buscando cada vez mais na natureza matérias-primas para seus produtos.
É o caso do Pólo de Moda de São Gonçalo, localizado na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Ali, 300 confecções defendem desde 2005 a moda ecologicamente correta e optaram por usar materiais alternativos, como o jeans sem lavagem, as malhas feitas de fibra de bambu ou com algodão orgânico que não usa agrotóxico.
Segundo o presidente do Sindicato das Confecções de São Gonçalo e Região, Aldeir de Carvalho, as pequenas confecções de São Gonçalo geram em torno de 10.000 empregos diretos, sendo 70% para costureiras, e mais 5.000 empregos indiretos terceirizados.
“Além disso, São Gonçalo deve ter hoje em torno de mais 10.000 empregados informais. A nossa intenção é trazer esse pessoal todo para a formalidade e desenvolver uma economia forte dentro do município. Quando existe organização, força, união, o crescimento está garantido. No mínimo, a sustentabilidade é garantida.”
Algumas empresas utilizam material reciclável em suas coleções e provam, com isso, que é possível fazer produtos de qualidade, com valor agregado social e ecológico. A estilista Célia Martins, da empresa Porus, contou que outras confecções criam bordados em suas peças, estimulando e treinando suas arrematadeiras para trabalharem como artesãs em casa “e ganhar, com isso, mais renda.
É importante essa sustentabilidade”, destacou.
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Incentivo ao uso de adubo orgânico em Alagoas |
Produtores e técnicos especializados em agroecologia participaram de um Dia de Campo voltado para produção, comercialização e utilização do húmus de minhoca em pequenas propriedades familiares. Cerca de 25 pessoas, entre agricultores e parceiros dos Arranjos Produtivos Locais (APL) Laranja no Vale do Mundaú, Horticultura no Agreste e Cultura do Inhame no Vale do Paraíba, estiveram no povoado de Bananal, em Viçosa (AL).
Durante as visitas às propriedades, os participantes conheceram os benefícios do húmus de minhoca para a planta. “Vamos mostrar para os produtores que o húmus da minhoca faz o mesmo efeito que o adubo químico, mas sem agredir o solo ou o subsolo, uma vez que o produto é livre de agrotóxicos”, diz Manoel Ramalho, coordenador do Arranjo Produtivo Local (APL) Inhame pelo Sebrae/AL.
A substituição dos fertilizantes convencionais pelos naturais é condição essencial para a prática da agroecologia, onde o uso de insumos químicos é proibido. Mas, sem conhecimento sobre o aproveitamento dos recursos naturais para fertilização, como o húmus de minhoca, e controle de pragas muitos agricultores não conseguem extrair da lavoura a produtividade necessária, o que inviabiliza o agronegócio.
Os benefícios do húmus da minhoca não são apenas para a planta, mas também para o bolso do pequeno produtor, já que o húmus é mais barato que fertilizantes comuns, como esterco de boi, cavalo ou porco.
Embora a tonelada do fertilizante produzido pelas minhocas custe cerca de R$ 300 e do fertilizante comum cerca de R$ 250, a quantidade de húmus utilizado na lavoura é menor, o que reduz o custo final. “Enquanto são utilizados três quilos de húmus de minhoca para cada metro quadrado de área plantada, do adubo comum são utilizados dez para a mesma área; além disso o adubo comum leva de dois a três meses de preparação antes de ser colocado na planta”, esclarece José Celso Passos, representante da empresa que produz o húmus.
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Parque Nacional da Tijuca respira com ajuda dos cariocas |
Realizado pelo Instituto Terrazul em parceria com o Parque Nacional da Tijuca, Rio de Janeiro, capital, o projeto Água em Unidade de Conservação lançou recentemente a Rede de Proteção ao Parque Nacional da Tijuca.
O Projeto Água em Unidade de Conservação, assim como, a Rede de Proteção ao Parque Nacional da Tijuca, são patrocinados pela Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental e configuram-se em estratégias de incentivo ao trabalho em rede e de captação de recursos humanos, técnicos e financeiros, para o alcance da sustentabilidade das ações em desenvolvimento na Unidade de Conservação.
Além das 24 instituições que fazem parte do Conselho Consultivo do PNT, o projeto Água em Unidade de Conservação busca fortalecer uma rede de protetores da Unidade de Conservação, em seu entorno. Durante o Ciclo 1, a rede foi formada a partir da construção consolidada de parcerias públicas e privadas, através de instituições que contribuíram para a formação dos Núcleos de Educação Ambiental.
A Rede de Proteção ao Parque Nacional da Tijuca é o ponto de encontro de muitas parcerias com o objetivo comum de beneficiar a Unidade de Conservação com recursos humanos, financeiros, intelectuais e tecnológicos. Ela tem como meta, proteger a Unidade de Conservação, através da participação coletiva, pela construção de uma consciência sobre a importância do ambiente natural, seus recursos hídricos e florestais, gerando uma mudança de comportamento e aumento na qualidade de vida da sociedade.
Hoje, as demandas do Parque Nacional da Tijuca são variadas e muito urgentes. Por outro lado, diversas empresas têm o objetivo de fortalecer seu setor de responsabilidade social e ambiental, mas não encontram meios viáveis para execução de projetos neste setor. Do mesmo modo, diversas instituições de ensino desejam colaborar para o desenvolvimento de trabalhos técnicos e científicos em áreas protegidas. São muitas as oportunidades. E a Rede de Proteção ao Parque Nacional da Tijuca busca facilitar esta troca, gerando cadastro e lista de projetos para adoção e execução por entidades capacitadas e responsáveis.
O site da Rede abriga fóruns, enquetes, notícias, agenda de eventos, documentos, materiais multimídia e uma cesta de projetos, que poderá ser acessada por instituições que desejem viabilizá-los:
http://www.redeprotecaopnt.org.br
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