SEBRAE-AM apóia produtos amazônicos inseridos no Comércio Justo |
Artesanato, flores tropicais e produtos alimentícios como açaí e guaraná, entre outros, são produtos amazônicos com potencial para serem inseridos no Comércio Justo. A afirmação é do gestor do Comércio Justo do Sebrae no Amazonas, Elcimar Barroso. “O guaraná de Maués, município localizado 276 quilômetros a oeste de Manaus, é um produto que tem grande potencial para ser inserido no Comércio Justo. Mas há outros produtos do Amazonas que podem receber o mesmo tratamento”, assegura o gestor.
Barroso ressalta que o Sebrae no Amazonas tem realizado várias feiras e exposições em que se pratica o Comércio Justo.
Um desses eventos, segundo ele, ocorreu nos dias 7 e 8 de maio. Foi a exposição ‘Sebrae mostra o que faz’. “Nesta exposição mostramos produtos que podem ser inseridos dentro do Comércio Justo. Uma das vantagens desta modalidade é que o consumidor adquire o produto diretamente do produtor a preço mais acessível, sem a participação do atravessador.
Essa relação permite a prática de preço justo tanto para quem compra quanto para quem produz”, explica.
Sites especializados informam que o Comércio Justo movimenta bilhões de dólares todos os anos e esta se tornado uma alternativa de mercado cada vez mais comum em países em fase de desenvolvimento. No Brasil, segundo dados da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), foram identificados cerca de 15 mil empreendimentos econômicos solidários, como são chamados os praticantes do Comércio Justo, chegando a um faturamento acima de R$ 500 milhões por ano. Os principais mercados para o Comércio Justo estão na Europa e Estados Unidos.
A diretora-técnica do Sebrae/AM, Maria José Alves da Silva, informa que maio é considerado o mês do Comércio Justo, pois no dia 10 comemora-se o Dia Mundial do Comércio Justo (World Fair Trade Day). Durante todo o mês são realizadas campanhas mundiais pelo Comércio Justo, que está presente em mais de 70 países, complementa. O objetivo é conectar produtores e consumidores ao redor do mundo.
O líder da Unidade de Atendimento Individual e Mercado do Sebrae/AM, Sávio Ramos, informa que a Instituição no Estado trabalha com a certificação do Comércio Justo em Urucará, a 261 quilômetros ao sul de Manaus; Codajás, a 240 quilômetros a sudoeste de Manaus; e Maués, a 276 quilômetros a leste de Manaus. “Estes municípios já possuem o selo de produtos orgânicos, que dá acesso aos principais mercados mundiais e possuem reconhecimento internacional. Essa valorização garante uma melhoria na qualidade de vida dos agricultores e apresenta ao grande público um produto certificado e próprio para o consumo humano”, diz.
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TIBÁ promove cursos de bioarquitetura, habitação sustentável, design de eco-vilas, entre outros |
TIBÁ é um lugar de encontros, criado em 1987 por Rose e Johan van Lengen, voltado para a realização de uma consciência ambiental mais plena.
Através da integração entre arte e ciência, intuição e lógica, razão e sentimento, a comunicação será enriquecida. A cada individuo se dá a possibilidade de trocar suas próprias experiências, de fazer parte de um coletivo verdadeiro, usando comunicação e criatividade em grupo.
O TIBÁ se dispõe em toda a extensão de seus programas, atendendo comunidades e organizações, por exemplo, nas áreas de bio-arquitetura, agroecologia e no planejamento de ecovilas.
Mantém ainda convênios e intercâmbios com instituições, grupos e pessoas direcionadas para os mesmos fins. Clique aqui para conhecer a programação dos cursos TIBÁ.
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Conferência Ethos teve como tema “Mercado Socialmente Responsável” |
Em quatro dias, a Conferência Internacional Ethos 2008 reuniu cerca de 2.500 pessoas no Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo, entre participantes e palestrantes, jornalistas, convidados e visitantes da Mostra de Tecnologias Sustentáveis e da exposição Ethos 10 Anos. Ao final das quatro mesas-redondas, oito painéis, seis oficinas e várias atividades paralelas, ficou a certeza de que o tema deste ano – “Mercado Socialmente Responsável: uma Nova Ética para o Desenvolvimento” – encontrou respaldo entre todos os que circularam pelas salas e saguões do Anhembi. “As pessoas não estão mais se questionando se uma empresa deve ser sustentável ou não. Elas estão é cobrando quais são as tarefas que cabe à empresa realizar”, afirma Ricardo Young, presidente do Instituto Ethos.
A terceira sessão do ciclo Impactos Socioambientais dos Biocombustíveis foi dedicada ao lançamento público e à discussão de relatório do WWF-BRASIL sobre as conseqüências da expansão do setor sucro-alcooleiro no Brasil.
A exposição sobre o relatório foi feita pelo doutor Luis Fernando Laranja, do WWF-Brasil. O físico José Goldemberg, ex-reitor da USP, e o professor John Wilkinson, da UFRRJ, foram os debatedores.
John Wilkinson é Professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e um dos mais importantes especialistas internacionais em temas referentes à sociologia dos movimentos sociais e suas repercussões na organização dos mercados. É um dos autores do livro Agrocombustíveis e a Agricultura Familiar e Camponesa (Fase/Rebrip/Oxfam)
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Fiesp promoveu a Semana de Meio Ambiente, de 1º a 8 de junho, |
A Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), em parceria com as outras entidades industriais paulistas – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-SP), Serviço Social da Indústrias (Sesi-SP) e Instituto Roberto Simonsen (IRS) – programaram uma série de eventos para celebrar o Dia do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho.
Foram cinco dias de seminário técnico, entrega do 14º Prêmio de Mérito Ambiental, eventos ecoesportivos em diversos municípios e assinatura de uma parceria institucional com o Parque Trianon.
A série de eventos teve como lema este ano “A indústria respeita a vida”. A Fiesp selou esta semana parceria institucional com o Parque Trianon, um pequeno oásis com remanescentes da Mata Atlântica, vizinho à sede da FIESP na Avenida Paulista, em São Paulo.
A semana de celebrações termina no domingo, dia 8, quando ocorrem diversos eventos simultâneos em todo o Estado, com o envolvimento das 42 Regionais do Ciesp. Como o Centro das Indústrias está completando 80 anos de existência, a entidade anuncia o plantio de 80 mil árvores, ao longo de um ano.
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