SEMINÁRIO: DESAFIOS E BENEFÍCIOS DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ALIMENTOS ORGÂNICOS
1º de março de 2011 – Terça-feira
São Paulo, Câmara Municipal de São Paulo – Salão Nobre

 

A presente CARTA COMPROMISSO DE SÃO PAULO, é resultante do SEMINÁRIO: DESAFIOS E BENEFÍCIOS DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ALIMENTOS ORGÂNICOS, ocorrido no Salão Nobre da Câmara Municipal na cidade de São Paulo, no dia 1º de março de 2011. O evento foi realizado pela Câmara Municipal de São Paulo -Ver. Natalini, AAO – Associação de Agricultura Orgânica, Instituto Kairós, Espaço da Cultura de Consumo Responsável, Movimento Boa Praça. E recebeu o apoio da: Supervisão de Abastecimento da Prefeitura de São Paulo, Faces do Brasil e Slow Food e dos produtores e empreendimentos que forneceram alimentos para o lanche orgânico: Raiz Café, Terra Comércio de Frutas, Ouro Verde, Pequi, Sítio Boa Esperança, Pão do Céu, Blessing e Coopercuc e do cineasta Maurício Yasbec que registrou as apresentações dos palestrantes.

Foram realizadas apresentações dos seguintes palestrantes convidados com os seguintes focos:

TEMA 1: Os espaços para venda direta de Orgânicos em São Paulo

Ondalva Serrano – Presidente da AAO – Associação de Agricultura Orgânica e da Câmara Setorial da Agricultura Ecológica
– Foco: Desafios da venda direta na Feira da AAO e possível apoio da Câmara Setorial para comercialização.

Ana Flávia Borges Badue – Instituto Kairós / Espaço da Cultura de Consumo Responsável / Faces do Brasil
– Foco: Desafios de organizar Espaço da Cultura do Consumo Responsável, exemplos de espaços de venda direta de outras cidades.

Marcelo Laurino – Coordenador da CPOrg/SP – Comissão da Produção Orgânica de São Paulo/Fiscal Federal Agropecuário do Ministério da Agricultura
– Foco: Atuais desafios encontrados para comercialização (credenciamento certificadoras, etc).

Nivaldo MaiaGerente de Operações da CONAB/SP e Gestor do Programa de Aquisição de Alimentos – PAA em São Paulo
– Foco: As oportunidades oferecidas pelo PAA. Como tem funcionado a comissão que discute o Abastecimento da Alimentação Escolar.

Maria Judith Magalhães Gomes – Delegada Federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário
– Foco: Balanço do PNAE no estado de São Paulo que prevê a compra direta de 30% da alimentação escolar e seus desafios. Os desafios da emissão de DAP.

João Carlos de Campos Pimentel – Diretor Técnico de Divisão – CATI – Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo
– Foco: Os desafios da emissão de DAP no município e estado de São Paulo, as contradições legais sobre esta questão e sugestões de encaminhamentos para superar este desafio. A estrutura de apoio da CATI no apoio à comercialização direta, e os desafios do Licenciamento Ambiental e Outorga da água para se ter acesso a financiamentos.

Araci Kamyiama – Engª Agrônoma da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo
– Foco: O estimulo ao acesso ao mercado através do Protocolo Guarapiranga.

José Roberto Graziano – Supervisor Geral de Abastecimento da Prefeitura de São Paulo
– Foco: Espaços de comercialização abertos e os apoios dados (como estão sendo ocupados) e outros espaços em perspectiva para a venda direta de produtores orgânicos na cidade. Desafios de ocupação e ampliação destes espaços não só pelos produtores orgânicos, mas também por aqueles produtores em conversão que estão aderindo ao protocolo da Guarapiranga. Projeto piloto da Alimentação Escolar Estadual de Parelheiros.

Leda Aschermann  – Secretária Adjunta da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo
– Foco: Disponibilidade de apoio para abertura da comercialização direta de orgânicos, em especial em parques.

TEMA 2: Desafios e benefícios da comercialização de orgânicos

  • PERGUNTA CENTRAL: Como as diferentes esferas do poder público podem interferir positivamente (políticas públicas) para resolver os gargalos e incentivar a produção e comercialização de produtos orgânicos?  

Cecília Lotufo – Movimento Boa Praça
– Foco: A experiência do Movimento Boa Praça de estímulo à comercialização de orgânicos em praças a partir do envolvimento comunitário.

Fernando Ataliba – Conselheiro da AAO e Produtor Orgânico da Feira do Produtor Orgânico da AAO
– Foco: Desafios da produção e comercialização de produtos orgânicos e importância da compra pública pelo PNAE.

Fernando Augusto de Souza – Coordenador Geral do Centro de Pesquisa Mokiti Okada
– Foco: Desafios da venda institucional – Caso Solo Sagrado de compra da produção de Parelheiros. Oportunidades de acessar ao mercado do “food service” pelos produtores orgânicos.

Luciana Dias Carbone – Produtora de orgânicos e comerciante de produtos orgânicos no CEAGESP
– Foco: Desafios da revenda de frutas orgânicas no CEAGESP e o potencial do trabalho das mulheres.

Maria Lúcia Tescaro Roma – Presidente do Instituto dos Trabalhadores da Transformação da Agricultura Familiar  
– Foco: Desafios da Venda para o PAA e Alimentação Escolar – PNAE

Guillermo Haddad – Sementes de Paz e Rede Semeando
– Foco: A Trajetória do Sementes de Paz e a importância do incentivo ao consumo de produtos orgânicos com foco em políticas públicas voltadas à área da saúde, exemplo, Programa Saúde da Família.

Após as apresentações dos convidados, resultaram do debate as seguintes considerações e ao final o encaminhamento das seguintes propostas:

CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

CONSIDERANDO a necessidade de ampliar o conhecimento e a interação das políticas públicas de âmbito municipal, estadual e federal de apoio à produção e à comercialização direta de orgânicos da agricultura familiar.

CONSIDERANDO a necessidade de apresentar posição de representantes de todos os elos da cadeia de produção e comercialização, discutir e sugerir encaminhamentos de como as diferentes esferas do poder público e da sociedade civil podem interferir positivamente (políticas públicas) para resolver os gargalos e incentivar a produção e comercialização de produtos orgânicos nos canais alternativos de comercialização e ampliar a comercialização de produtos orgânicos no mercado interno. Considerando que o mercado anual de produtos orgânicos do Brasil é de cerca de U$ 400 milhões, sendo 40% comercializado no País e 60% para exportação, com crescimento aproximado de 25% ao ano (Organics Brasil, Ming Liu). A maior parte da comercialização, cerca de 70%, de produtos orgânicos em São Paulo  é feita em supermercados (TERRAZZAN, Priscila. Caracterização da logística na distribuição de hortaliças orgânicas na cidade de São Paulo.  – São Carlos: UFSCar, 2009)

CONSIDERANDO a necessidade de reforçar o apoio à solicitação de regulamentação da Lei 14.731, de 20 de maio de 2008, que institui a Feira Municipal de Economia Solidária – ECOSOL e as Feiras Regionais de Economia Solidária das Subprefeituras – ECOSOL REGIONAIS, para que se possa ampliar a vocação da oferta de lazer e bem estar da população em espaços como praças e parques da cidade de São Paulo, oferecendo também espaços de formação para o consumo responsável e alimentação saudável orgânica que estimule a produção local sustentável, a economia solidária e o comércio justo e solidário.

 CONSIDERANDO a necessidade de sistematizar os resultados deste Seminário em uma carta compromisso que possa servir de registro e de base para os encaminhamentos necessários que visem superar os desafios apresentados.

PROPOSTAS E ENCAMINHAMENTOS

Desta forma as instituições públicas, produtores, organizações não governamentais, técnicos, comerciantes e consumidores presentes no Seminário encaminham, no Anexo 1, sugestões de ações para enfrentar os desafios da produção e comercialização de Orgânicos no âmbito dos Governos Municipal, Estadual e Federal e Sociedade Civil.

Também registram os seguintes encaminhamentos propostos:

– Apoio à reivindicação de regulamentação da Lei 14.731, de 20 de maio de 2008, que institui a Feira Municipal de Economia Solidária – ECOSOL e as Feiras Regionais de Economia Solidária das Subprefeituras – ECOSOL REGIONAIS;

– Solicitação de apoio da CPOrg-SP e Câmara Setorial da Agricultura Ecológica para ampliar a busca de soluções para os desafios apresentados e acompanhamento das propostas apresentadas;

– Informar ao CONSEA-Nacional, CONSEA-SP, COMUSAN e à Articulação Paulista de Segurança Alimentar e Nutricional os encaminhamentos e propostas decorrentes do Seminário para integração das agendas de Segurança Alimentar e Nutricional e de orgânicos e convite para participação dos eventos;

– As propostas no âmbito municipal que foram discutidas para São Paulo devem servir de referencial para pleitos em outros municípios quando forem pertinentes;

– Solicitação à SVMA de que as propostas resultantes deste seminário sejam apresentadas durante a reunião do C40;

– Convite para apresentação do tema no Evento Produção mais Limpa a ser promovido pelo Vereador Natalini em Agosto/2011 e verificar a possibilidade de fornecimento de alimentos para o Evento;

 – Próximo evento para dar continuidade e acompanhamento das propostas apresentadas no Seminário de Desafios da Produção e Comercialização da Produção Orgânica deverá ocorrer em Junho de 2010 no Parque da Água Branca em evento promovido pela AAO e parceiros (São Paulo Orgânico);

– Encaminhamento da presente carta compromisso a todos os participantes do seminário e autoridades na esfera governamental que possam contribuir nos encaminhamentos propostos.

Os organizadores do evento encaminham a presente Carta Compromisso construída a partir das falas realizadas no Seminário e das discussões e proposições colocadas pelos participantes, conforme lista de presença em anexo.                                                                                                 

São Paulo, 1º de março de 2011

ANEXO 1 : SUGESTÕES DE AÇÕES PARA ENFRENTAR OS DESAFIOS DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ORGÂNICOS PARA OS GOVERNOS MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL E SOCIEDADE CIVIL

 Desafios

 Ações sugeridas e atores que podem contribuir no poder público municipal

 Ações sugeridas e atores que podem contribuir no poder público estadual

 Ações sugeridas e atores que podem contribuir no poder público federal

 Ações sugeridas e atores que podem contribuir na Sociadade civil

 LEGISLAÇÃO

Ampliar e viabilizar a comercialização de produtos orgânicos e da economia solidária em Parques e Praças Municipais.

Identificar iniciativas de referencia no nível Estadual , ex.: Feira da AAO Parque da Água Branca.

Lei municipal (regulamentação da Lei de feiras de Ecosol no Municpio de São Paulo) Numero – Projeto do Vereador Natalini (Câmara); Apoio da SVMA ( SVMA se dispôs a ajudar para que todos os parques municipais sejam abertos à comercialização de orgânicos), Supervisão de Abastecimento; Diálogo com Escolas Municipais do Entorno de Praças e Parques

Secretaria do Meio Ambiente, Secrataria de Agricultura e Abastecimento, Secretaria do Esporte, Cultura e Lazer, Acessar regulamentos dos próprios Parques Estaduais, Diálogo com Escolas Estaduais do Entorno de Praças e Parques

 

Participar discussões, Acompanhamento e Controle Social; Buscar referencia de Lei Municipal de Porto Alegre EPTC- (Municipal- Leis 7961/97 e 9258/03- SMIC)

Elaborar proposta para alteração da Lei do crédito rural/1965 na perspectiva de reconhecer a função atividade agropecuária ao invés do “reconhecimento segundo localização do agricultor” se no meio urbano ou meio rural.

Elaborar pesquisas e relatórios sobre a relação entre Agricultura Familiar e a Lei da DAP.

Reavaliar critérios do acesso à DAP para aposentados – estímulo a novos produtores.

 

Vereador Natalini se dispõe a ajudar na interação junto à outras instâncias legislativas

 

CATI- SAA

 

Delegacia MDA em SP; Conab-SP; MAPA- CPORG

 

Participar discussões, Acompanhamento e Controle Social

Encaminhar proposta de Criação DAF – Documento da Agricultura Familiar (pequeno produtor) – já existe esta discussão

 

 

Conab – SP

Participar discussões, Acompanhamento e Controle Social

Inclusão, nos Planos Diretores municipais, de dispositivos referentes a agricultura (familiar, rural, urbana e periurbana), considerando aspectos de produção, assistência técnica, financiamento e incentivo à comercialização.

Vereador Natalini; Supervisao de Abastecimento; SVMA

 

 

Participar discussões, Acompanhamento e Controle Social

Proposta de criação de um Fundo Municipal especial para estimular a produção  e comercialização orgânica  (contemplando  crédito para  agricultura urbana e periurbana)

Vereador Natalini

 

 

Encaminhamento de sugestões e acompanhamento

 

 

 

 

 

 COMPRAS PÚBLICAS

A existência do protocolo reforça a necessidade de que em São Paulo se priorize nas compras publicas a compra da produção orgânica e/ou em transição do município: alimentação escolar municipal, penitenciárias, hospitais, órgãos públicos, etc.

Vereador Natalini; Supervisao de Abastecimento; Departamentos de compra e de alimentação escolar; SVMA; Dep de adm de órgãos municipais

Orgãos publicos estaduais com sede em São Paulo; Departamentos de compra e de alimentação escolar

Conab – SP

Controle social das chamadas públicas e direcionamento da produção organica.

Sugere-se piloto para compra de hortifrutigranjeiros em São Mateus para a alimentação escolar municipal.

Supervisão de Abastecimento Incluir a paticipação da Secretaria de Educação

Incluir a paticipação da Secretaria de Educação

Delegacia MDA em SP

Participar discussões, Acompanhamento e Controle Social

Aumentar participação no PAA municipal e PNAE em SP

Supervisao de Abastecimento Incluir a paticipação da Secretaria de Educação

CATI Incluir a paticipação da Secretaria de Educação

MDA; Conab

Organizações de produtores

Divulgar chamadas públicas do PNAE nos diversos meios de comunicação, principalmente rádio e TV

Departamentos de compra e de alimentação escolar

Departamentos de compra e de alimentação escolar

 

Acompanhamento e Controle Social

Intensificar a participação nos conselhos, por exemplo, Conselho Estadual de Alimentação Escolar (CEAE) – buscar representação no conselho

 

 

 

Organizações de produtores; Instituições que realizaram e participaram do seminário devem reinvindicar assento

Interação com os departamentos de compra e de alimentação escolar

 

 

 

Organizações de produtores

 Planejamento da produção em função da oferta e da demanda e também da sazonalidade

Departamentos de compra e de alimentação escolar

Departamentos de compra e de alimentação escolar

Universidades

Organizações de produtores

 CERTIFICAÇÃO

Certificação é um grande desafio. Em muitas situações o Estado está comprando de produtores orgânicos e agroecologicos, porém paga o preço do produto convencional porque os produtores não têm certificação. Sugestão: promover orientação sobre benefícios e vantagens das diferentes formas de certificação – sistemas participativos e o controle social para a venda direta sem certificação. E dar apoio ao processo de certificação.

SVMA; Sup de Abastecimento

CATI via ATER

MAPA; MDA

AAO

 INSUMOS

Incentivo à produção de compostagem nos municípios a partir de resíduos oriundos de podas de árvores e outros residuos. Referencia: PAMPA – Programa de Aproveitamento de Poda de Árvore

Verador Natalini aprovou lei em São Paulo e pode ajudar nas discussões necessárias para sua aplicação em São Mateus e outras regiões; SVMA; Sec. de Coordenaçao das Subprefeituras; Limpurb

CETESB para estudos sobre p]ossibilidade de usinas de compostagem

 

Acompanhamento e Controle Social

 ATER

Secretaria do Desenv. e Trabalho – proposta de financiamento para potencializar a produção orgânica. Parceria entre as diferentes esferas do governo.

SVMA

 

 

Acompanhamento e Controle Social

Extensão rural agroecologica. Antes de tratar a questão da comercialização, há uma grande demanda dos agricultores em receber apoio para transição orgânica/agroecologica. Proposta: Criar uma rede de ATER para trabalhar com esta temática.

SVMA; Sup. de Abastecimento

SMA; CATI

 

Acompanhamento e Controle Social

Que a Cati forneça Assistência Tecnica Agroecologica – necessitando que incialmente capacitem seus técnicos.

 

CATI

MDA – PNATER

AAO, FMO e outras insitiuições podem oferecer formação dos técnicos da CATI; Acompanhamento e Controle Social

Formação de pedagogia para a agrocologia com apoio da universidade. Sugestão: UFSCAR

 

 

UFSCAR

 

Formação em agroecologia, educação popular, metodologias participativas.

SMA – sugestão de Piloto da regiao de Guarapiranga

Centro Paula Souza; Forum das Universidades

Instituto de Sao Roque; Forum das Universidades; CPOrg – criar GT de acadêmicos e convidar representante do Conselho de ensino superior; Site prefiraorganicos – identifica técnicos capacitados nesta área.

AAO pode dar formação.

ARTICULAÇÃO

 Espaço da Cultura de Consumo Responsável Itinerante busca apoio para promover formação sobre consumo responsável envolvendo todos os segmentos da sociedade ( produtores, consumidores, comerciantes, técnicos, educadores do ensino formal e informal, etc)  e de forma constante. Um potencial que pode ser multiplicado  e ampliado em todos os espaços.

SVMA (Fema); Sub Prefeituras

UMAPAZ

Secretaria Municipal de           Educação

COMUSAM

SMA

Secretaria Estadual de  Educação

 

CONSEA

Ministério da Cultura através do programa de “Economia Criativa”;

Ministério do Deselvolvimento Agrário

MEC

CONSEA

Instituto Kairós, AAO, Rede Semeando,  Sementes da Paz, Sabor Natural, Slow Food e outros parceiros.

Produtores orgânicos podem ter acesso a qualquer feira livre do município, atualmente são cerca de 837 de feiras livres no município.

Há redução de 90% das tarifas aplicadas pelo município para produtores orgânicos que quiserem participar com bancas em mercados municipais e feiras livres.

Mas os produtores orgânicos ainda não ocupam estes espaços havendo a necessidade de divulgar e ampliar a iniciativa.

APL – Arranjo Produtivo Local nos moldes do que ocorre em DF disponibilidade de apoio da CATI; SMA 

Supervisão de Abastecimento

 

 

Organização de produtores podem dar apoio para agricultores familiares orgânicos participarem destes espaços.

Estimular o associativismo e cooperativismo na perspectiva da economia solidária e do comercio justo e solidário.

Supervisão de Abastecimento

SAA – ICA; SMA

MDA

AAO; Faces do Brasil; Instituto Kairós

Ampliar a rede de comercialização solidária. Necessidade de mapear organizações de produtores para ocupar/acessar todos os espaços de comercialização alternativos e de organização de uma rede de pequenos comerciantes de pontos alternativos de comercialização justa e solidaria (lojas, feiras, eventos, restaurantes, entrega e domicilio, grupos de consumo, internet, etc) e consumidores

Supervisão de Abastecimento

APL – Arranjo Produtivo Local nos moldes do que ocorre em DF  – disponibilidade de apoio da CATI; SMA

MDA; Conab- SP

Propor APL – Arranjo Produtivo Local- apoio da CATI; Kairós e Espaço da Cultura de Consumo Responsável/ Rede Semeando; Sabor Natural, Feira AAO como espaço de relação e diálogo direto entre produtores e consumidores e espaço cultural;

 

 APL- Em DF a APL é composta de produtores, comerciantes, ONGs e Governo e visa a implantação de um sistema cooperativo de comercialização, gerenciado pelos próprios produtores, para permitir a prática de preços mais acessíveis em contraponto às grande redes de supermercados do país, possibilitando o aumento da fatia da população com acesso ao consumo de produtos orgânicos. 
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