Saúde & Orgânicos |
Na busca pela alimentação cada vez mais saudável, o consumidor consciente tem prazer em descobrir ou se informar sobre tendências e opções, quando o assunto é qualidade de vida.
Os chamados alimentos germinados, longe de serem um modismo, favorecem, de maneira considerável, a saúde humana. O processo de germinação contribui para que grãos e sementes potencializem seus nutrientes, e se transformem em alimentos de maior qualidade nutricional, oferecendo também maior biodisponibilidade (habilidade efetiva do corpo em digerir e absorver nutrientes).
A germinação provoca reações bioquímicas no interior dos grãos e sementes que ajudam na redução dos antinutrientes (como o ácido fítico) e disponibiliza nutrientes essenciais que estão latentes. Isso significa melhor digestão, maior concentração e maior possibilidade de absorção de substâncias, em comparação aos grãos e sementes não germinados. Dentre os nutrientes importantes estão os antioxidantes, os ácidos graxos essenciais, as proteínas, as fibras, as vitaminas e os minerais.
São muitas as vantagens do consumo de alimentos germinados: elimina compostos inibidores de enzimas; aumenta o número de enzimas digestivas e de lignanas (compostos fitoquímicos similares ao estrogênio, que tem propriedades anticancerígenas, principalmente em relação ao câncer de mama e cólon); melhora a qualidade do sono e a pressão arterial, entre outras propriedades.
No mercado, há alguns produtos do gênero à venda, como os do Sítio do Moinho (ver matéria nessa edição), mas você pode também arregaçar as mangas e fazer o seu próprio alimento germinado.
Como produzir grãos germinados 1. Coloque de uma a três colheres de sopa de grãos em um vidro e cubra com água pura, sem cloro. Agrião: após seis a oito dias. |
Fonte: Você sabe se alimentar? Dr. Soleil, São Paulo, Ed. Paulus, 1997.
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