Ortigueira (Paraná) é 1º município do estado em produção de mel e 2º maior produtor do Brasil

De acordo com dados do IBGE de 2010, divulgados nesta quarta-feira (26), Ortigueira é agora o segundo maior produtor de mel do Brasil e o maior produtor do Paraná, com cerca de 10% da produção do estado (9,33%) e 1,35% da produção total de mel do país. O município produziu 510 toneladas do produto em 2010. Uma grande conquista para os produtores locais, que conseguiram aumentar a produtividade e comprovar o sucesso de seu trabalho.

A produção total do Paraná em 2010 foi de 5,4 mil toneladas. O Brasil teve queda de 2,5% em relação a 2009, ficando com 38,0 mil toneladas, não atingindo a meta de 50,0 mil toneladas prevista no setor.

O primeiro lugar do ranking ficou com o município de Araripina (PE), com 655 toneladas, uma diferença de apenas 145 toneladas com relação à Ortigueira. O principal estado produtor foi o Rio Grande do Sul, com 18,7% de participação no total nacional.

Fatores climáticos e de manejo haviam reduzido a produção de mel em Ortigueira nos anos anteriores a 2010. A mudança de realidade veio com o fomento à atividade, iniciado no mesmo ano. Desde 2010, o governo municipal vem incentivando o aumento da produtividade e o programa Apis, iniciativa do SEBRAE junto a parceiros, vem mostrando os bons resultados.

Segundo o consultor do Sebrae e articulador do Programa Apis Ortigueira, Fabrico Pires de Bianchi, as próximas estatísticas prometem ser ainda mais satisfatórias. “Tenho certeza que no censo que será publicado em 2012, referente à 2011, comemoraremos o primeiro lugar do Brasil. Voltaremos a liderar a produção como em anos anteriores e também com diferenciais como a indicação geográfica e outros, que o Programa APIS tem conquistado com o apoio de seus parceiros. Estamos colhendo o fruto do nosso trabalho”, disse.
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Botucatu sediou a II Feira de Troca de Sementes Crioulas e Tradicionais do Estado de São Paulo

Agricultores e técnicos de diferentes regiões do estado de São Paulo se reuniram na Associação Biodinâmica, em Botucatu, no dia 16 de setembro para trocar sementes e conhecimentos sobre sua produção, melhoramento e conservação.

Na véspera da feira foi realizado um dia de formação, com visita ao campo de produção de sementes da Associação e uma oficina na qual foram abordados temas como teste de germinação, armazenamento, secagem e embalagem de sementes e aplicação preparados biodinâmicos.

Depois da pausa para o jantar, os participantes avaliaram os desafios da produção de sementes e discutiram propostas para a formação de uma rede estadual de sementes e para aumentar a interação com outras redes que atuam com o tema. Também discutiu-se uma agenda de eventos.

A feira contou com 13 expositores de sementes vindos de Botucatu, capital, Vale do Ribeira, Cunha, Itapeva e Ibiúna, entre outros. A feira contou ainda com a presença da equipe de Adolfo Borges, do site Resgate Cultura, que está preparando um documentário sobre produção de sementes.

Os participantes levaram para a feira 136 diferentes tipos de sementes (44 de grãos, 18 de ervas medicinais, 23 de adubos verdes, 42 de hortaliças e 9 de árvores).

O evento foi importante pois permitiu a troca de experiências entre os agricultores e reuniu uma boa diversidade de sementes. Além disso, foi um momento para se aprofundar a discussão sobre práticas de manejo biodinâmico.

A proposta é que as feiras passem a ser semestrais e reúnam cada vez mais participantes. Para isso serão precisos novos esforços em termos de divulgação e de elaboração de uma metodologia que facilite a participação de mais agricultores.

Fonte: AS-PTA
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Feijão transgênico: moção da IFOAM à presidente Dilma Rousseff

A IFOAM (Federação Internacional de Agricultura Orgânica, representando mais de 100 países), reunida em sua Assembléia na Coreia do Sul, no dia 04 de outubro de 2011, vem por meio desta lamentar a decisão da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) a respeito da liberação comercial do feijão “GM EMBRAPA 5.1”. Entendemos que o processo não apenas ignora a necessidade de estudos de consumo de longo prazo, como também apresenta escassa análise de fluxo gênico e examina aspectos de impactos ambientais somente em poucas regiões. Sabendo que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Arroz e Feijão vem realizando há oito anos experimentos com cultivo orgânico de feijão sem que ocorra a infestação das doenças causadoras do vírus do mosaico dourado e sem comprometer a produtividade, entende-se que não há necessidade justificada de investir na pesquisa e na liberação comercial desse feijão transgênico. Consideramos, ainda, que a liberação deste OGM levará à gradativa eliminação das variedades crioulas e à perda de soberania dos agricultores e consumidores locais.

Fonte: AS-PTA
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Realizado Seminário Green Rio sobre Tomate e Oportunidades de Mercado em Paty do Alferes

Dia 29 de outubro, em Paty do Alferes – RJ, foi realizado o Seminário Green Rio com foco no valor agregado da origem e modo de produção sustentável do tomate, destacando as oportunidades de mercado que a Copa oferecerá. A Chef Teresa Corção (capa da edição de outubro da revista Orgânicos & Cia) esteve presente neste seminário, assim como especialistas do setores orgânico e sustentável.

Clique aqui para conhecer as apresentações do seminário!
http://www.greenrio.com.br/sem29-10-2011.htm

Fonte: Planeta Orgânico
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