FAO ressalta papel do Brasil no combate à fome no planeta |
O desempenho da agricultura brasileira nas próximas décadas terá papel fundamental no combate à fome no planeta e, por causa disso, é preciso que o país aposte em pesquisa e extensão rural, além de multiplicar os conhecimentos adquiridos para as nações que vivem na extrema miséria. A afirmação é do moçambicano Hélder Muteia, representante do Fundo da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), que esteve em Londrina para participar do
Rural Tecnoshow, evento realizado pela Sociedade Rural do Paraná (SRP) em parceria com o Núcleo de Agronegócio Gazeta do Povo.
Diante de uma plateia de 300 pessoas, entre produtores rurais, entidades de pesquisa e representantes dos governos estadual e federal, o executivo moçambicano disse que, sem a produção brasileira de grãos, o déficit mundial no abastecimento seria superior a 330 milhões de toneladas. Considerando a produção brasilera em 2010, a FAO calcula que o déficit foi de 75 milhões de toneladas. “A resposta para o futuro está na pesquisa. A produção mundial deve aumentar em 70% até 2050 e, segundo estudos da FAO, o mundo não tem capacidade para crescer nem sequer 20% na área agrícola”, afirmou o africano.
“É preciso haver sistema de crédito e apoiar principalmente os pequenos agricultores”, disse Muteia, ao mencionar o Brasil como o país com maior capacidade para garantir disponibilidade de alimentos para o mundo. Na avaliação da FAO, o Brasil tem condições de aumentar em 26% sua produção e em cerca de 40% as exportações de soja até 2020/21.
Além da responsabilidade social, o cenário é visto pelo setor produtivo como uma oportunidade de ganho de mercado. “O Brasil tem mais oportunidades do que crise no setor. Se não aproveitamos mais é porque tivemos problemas na condução dos negócios internamente”, disse Antonio Leonel Poloni, representante da Federação da Agricultura e Pecuária do Paraná (Faep).
Para atender ao compromisso internacional, porém, os agricultores brasileiros precisam ter consciência de que é preciso adotar um novo modelo de agricultura no país, disse o vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Osmar Dias. Citando a baixa adesão dos produtores rurais ao programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) nos últimos anos, o ex-senador paranaense disse que pretende propor ao Ministério da Agricultura e Pecuária uma linha de financiamento voltada à capacitação de técnicos agrícolas e incluir no projeto ABC a aquisição de máquinas para realização de plantio direto.
Fonte: Francisco Rodrigo Martins
Zootecnista ICA CODEAGRO SAA/SP
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Ministério da Agricultura regulamenta produção artesanal de queijo |
Nova regra permite comercialização do produto com menos de 60 dias de maturação e define requisitos para sua produção, garantindo sua qualidade. A solicitação
dos produtores de queijo artesanal de Minas Gerais e demais regiões do Brasil foi atendida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A partir do dia 16 de dezembro de 2011, a produção de queijo artesanal está regulamentada pelo ministério, com a publicação da Instrução Normativa nº 74, no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta. A norma prevê a possibilidade de maturação de queijos por período inferior a 60 dias e define requisitos para sua produção, garantindo a qualidade do produto e atendendo aos aspectos de sanidade e saúde pública.
A nova regra define que a produção de queijos artesanais com maturação inferior a 60 dias fica restrita a queijarias situadas em regiões certificadas ou tradicionalmente reconhecidas e em propriedade produtora de leite cru com status livre de tuberculose, brucelose e controle de mastite. Quando o período de maturação for inferior a 60 dias, o mesmo será definido por pesquisas e estudos específicos, que devem ser realizados por comitês técnico-científicos designados pelo ministério.
O leite cru utilizado para a produção do queijo será analisado mensalmente, em laboratório da Rede Brasileira do Leite, para composição centesimal, contagem de células somáticas e contagem bacteriana total. A propriedade produtora também deve estar em dia com as normas do Programa de Boas Práticas de Ordenha e de Fabricação, incluindo o controle dos operadores, controle de pragas e transporte adequado do produto até o entreposto. Por último, a norma indica que a propriedade deve realizar cloração e controle de potabilidade da água utilizada nas atividades.
Minas Gerais
A regra atende à antiga solicitação dos produtores artesanais de queijo em todo o país. Como a grande maioria está localizada em Minas Gerais, o próximo passo é incluir a produção de lácteos do Estado no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produto de Origem Animal (SISBI-POA) do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).
O assunto está sendo tratado diretamente pelo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, com o governador mineiro, Antonio Augusto Anastásia. Hoje, os queijos artesanais podem ser comercializados no município onde são produzidos com o selo do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), ou dentro do Estado com o selo do Serviço de Inspeção estadual (SIE). Com a inclusão dos lácteos no Suasa, o produto com os selos estaduais e municipais poderá ser comercializado em todo o país, com equivalência ao selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF).
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INT credenciado junto ao MAPA como certificador por auditoria para produtos orgânicos. |
O INT (Instituto Nacional de Tecnologia) é um órgão público vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e atua como organismo de certificação de produtos, OCP 0023, acreditado pelo Inmetro.
Recentemente, o INT recebeu o credenciamento junto ao MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Inmetro para certificar Produtos Orgânicos nas áreas de Produção Primária Vegetal, Produção Primário Animal e Processamento, Armazenamento e Transporte de Produtos Orgânicos Vegetais.
O INT é o primeiro organismo certificador credenciado, pelo mecanismo de certificação por auditoria, do estado do Rio de Janeiro para a área de produtos orgânicos.
Clique aqui para saber mais sobre certificação de orgânicos
http://planetaorganico.agropecuaria.ws/index.php/quem-certifica/
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Brasília ganha empório exclusivo de produtos orgânicos certificados |
Papinhas de bebê, sorvete sem lactose, shampoo de babosa e sabão em pó de capim limão (rende quatro vezes mais). Estas novidades já estão disponíveis nas prateleiras da mais nova opção de consumo consciente de Brasília: o Empório Orgânico Malunga. É uma loja especializada na comercialização de mais de 500 produtos orgânicos – certificados – que são cultivados e produzidos de forma natural, sem agrotóxicos, fertilizantes, pesticidas, lactose, glúten e açúcar.
Para maior comodidade dos moradores do Plano Piloto, Lagos Sul e Norte, Octogonal e Sudoeste, está disponível na Internet (www.malunga.com.br ou emporioorganico@malunga.com.br) o serviço de Delivery (entrega à domicílio), inclusive com um variado cardápio de comidas congeladas.
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