Farinha da casca de pupunha pode ser empregada na fabricação de biscoitos

Estudos realizados com o fruto da pupunha (Bactris gasipaes Kunth) revelam que ele se destaca por ser rico em carboidratos, proteínas, gorduras, fibras e vitamina A. Tradicionalmente consumido após o cozimento, as cascas acabam desperdiçadas. Diante do potencial para exploração de novos produtos a serem disponibilizados no mercado e da possibilidade de aproveitar partes desprezadas do fruto, uma pesquisa desenvolvida no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) estudou a “Caracterização físico-química dos biscoitos elaborados com aproveitamento alternativo da casca de pupunha”.

A pesquisa aponta que esses resíduos podem ser transformados em farinha, de forma a criar alternativas para sua utilização em produtos de panificação, substituindo parcialmente a farinha de trigo. A farinha da casca da pupunha revela-se um produto regional com elevado potencial mercadológico em função das propriedades nutricionais, sendo uma fonte de lipídios, carboidratos, energia e carotenoides, explicou o estudante do curso de Engenharia Química da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Fagner Fereira da Costa, bolsista do Programa de Apoio à Iniciação Científica (Paic).

Graduando do curso de Engenharia Química da Ufam, Fagner ferreira da Costa. Foto: Ciência em Pauta

“Tais resultados demonstram que os biscoitos formulados com as farinhas mistas podem vir a ser viáveis comercialmente. Com isso, a população da região Amazônica será beneficiada com as riquezas nutricionais ofertadas pelos resíduos deste fruto, bem como suprir suas necessidades nutricionais diárias”, apontou Costa, que fez parte do grupo de pesquisadores envolvidos no estudo.

FONTE DE ENERGIA

Os biscoitos elaborados com farinha da casca de pupunha apresentaram considerável conteúdo de lipídios e proteínas, tornando-se uma boa fonte de energia ao organismo. Com base nestes resultados, a sugestão é que sejam realizados mais estudos como forma de comparar resultados e dar continuidade à prática de aproveitamento para suplementação de alimentos a comunidades carentes.

Outra vantagem é que o produto possui um teor de umidade baixo, que faz com que ele tenha um tempo de prateleira maior, podendo ser armazenado mais facilmente e assim ser utilizado em lugares que não tenham uma boa estrutura para estoque de alimentos, como, por exemplo, em cidades ribeirinhas no interior do estado.

Fonte: Ciência em Pauta, por Anália Barbosa

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Idec cria vídeo sobre o mapa de feiras orgânicas no país

O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) criou um vídeo sobre o Mapa de Feiras Orgânicas, com a participação dos atores Sergio Marone e Cazé Pecini, para alertar sobre o uso de agrotóxicos no Brasil e como ter uma alimentação mais saudável.

Acompanhe:

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Seminário Vale Sustentável

Conheça as apresentações do seminário Vale Sustentável que foi realizado nos dias 11 e 12 de março de 2013 em Vassouras – RJ.

Mais de 100 pessoas estiveram neste Seminário onde foram discutidas desde políticas públicas até indicação geográfica como agregação de valor para a região do Vale do Café.

Clique aqui para saber mais sobre “Seminário Vale Sustentável”

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Apresentações do Seminário Vale Sustentável

Mais de 100 pessoas estiveram presentes no Seminário Vale Sustentável realizado no CTS-Alimentos e Bebidas em Vassouras, cujo objetivo foi identificar desafios e oportunidades para desenvolvimento sustentável, geração de renda e agregação de valor para a região do Vale do Paraíba.

O município de VASSOURAS (local do evento) foi o centro urbano de maior projeção no Vale do Paraíba durante o ciclo cafeeiro. Em 30 de janeiro de 2013, Vassouras foi uma das duas cidades do Estado do Rio de Janeiro contemplada pelo PAC 2 – PAC Cidades Históricas (a outra cidade contemplada foi o Rio de Janeiro). O objetivo do PAC 2 é tornar o patrimônio cultural um indutor de geração de renda, inserção social e afirmação das cidades históricas.

Clique aqui para as apresentações do “Seminário Vale Sustentável”

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