2014 foi o ano mais quente em 134 anos

O ano de 2014 foi o mais quente desde o início dos registros de temperaturas, em 1880, informou a Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos. Relatório da agência aponta que, no ano, a temperatura média no solo e nos oceanos foi 0,69ºC acima da registrada no século 20.

O mês de dezembro do ano passado registrou a maior temperatura média para o período nos últimos 134 anos, quando a temperatura foi 0,77 ºC maior que a média do século passado. A agência informou que as medições feitas pela Agência Espacial dos Estados Unidos, de forma independente, chegaram às mesmas conclusões.

A temperatura nos oceanos também foi recorde. Segundo a agência, a temperatura a média da superfície do mar foi a maior da história, ficando 0,57°C acima da média do século 20.

Fonte: EBC

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Governo federal inicia compra de sementes de agricultores familiares

Agricultores familiares de todo o país que produzem sementes convencionais ou crioulas podem, a partir deste mês, vender sua produção para o Governo Federal por meio da modalidade Aquisição de Sementes do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), responsável pela operação da nova modalidade, publicou as regras e modelos de documentos necessários para as organizações que desejam fornecer ou receber sementes.

A aquisição de sementes já ocorria antes, dentro de outras modalidades do programa.

Com a nova modalidade, a compra e a distribuição de sementes pelo PAA passam a ter regras e limites financeiros próprios, além de orientar os processos a partir das demandas das organizações que recebem as sementes e não daquelas que produzem, como ocorria antes.

Funcionamento – As sementes adquiridas pelo governo serão doadas a famílias que tenham Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP Física), com prioridade para aquelas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), mulheres, assentados, povos indígenas, quilombolas e demais povos e comunidades tradicionais.

As associações e cooperativas representantes dessas famílias deverão apresentar suas demandas a um dos órgãos definidos no decreto de criação do PAA Sementes: Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Fundação Nacional do Índio (Funai), Fundação Cultural Palmares (FCP), Instituto Chico Mendes (ICMBIO), além das Secretarias Estaduais de Agricultura ou empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater).

Esses órgãos serão responsáveis pela elaboração de um Plano de Distribuição, que será enviado à Conab e servirá de referência para a aquisição das sementes. Cabe a eles também receber e distribuir as sementes adquiridas.

Os processos de aquisição pela Conab poderão ser feitos diretamente com as organizações de produtores – até R$ 500 mil – ou por meio de chamada pública – para contratos a partir de R$ 500 mil. Cada organização poderá fornecer até R$ 6 milhões por ano ao PAA Sementes, sendo que o limite por agricultor será de R$ 16 mil anuais. As regras e formulários da modalidade Aquisição de Sementes estão no Manual de Operações da Conab, título 86.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário

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Cientistas discutem impactos das mudanças climáticas na agropecuária

Pesquisadores brasileiros e estrangeiros vão se reunir em Campinas, SP, nos dias 12 e 13 de fevereiro, para apresentar resultados de pesquisa que demonstram o real impacto dos sistemas de produção animal na América Latina em relação ao efeito estufa e tecnologias para redução de emissões e adaptação da pecuária às novas condições climáticas. Os dados serão divulgados durante o workshop internacional a respeito dos impactos da produção animal sobre as mudanças climáticas, que ocorre na Embrapa Informática Agropecuária.

Pesquisas indicam que o manejo adequado da pastagem, o aumento da produtividade e a consequente redução da demanda por novas áreas de pastagens têm contribuído para uma pecuária brasileira mais sustentável, com redução, principalmente, das emissões de gases de efeito estufa. Os relatos de pesquisa apresentados no workshop devem confirmar estas informações e estabelecer os índices mais atualizados a respeito do tema.

Tecnologias já disponíveis permitem o aumento do sequestro de carbono no solo, como a recuperação de pastagens degradadas e o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). No caso da redução da emissão de metano, ela ocorre, por exemplo, quando o produtor faz a suplementação do gado com concentrado, fornece forragem de melhor qualidade e utiliza boas práticas de manejo animal. Além da redução da emissão dos gases de efeito estufa, a adoção dessas e outras tecnologias tem a vantagem de aumentar a eficiência dos sistemas de produção e, consequentemente, melhorar o retorno financeiro para o pecuarista.

A programação inclui projeções climáticas para a América Latina em diferentes cenários e suas implicações para o setor de produção animal, estratégias de adaptação e mitigação, perspectivas socioeconômicas, de inventário e políticas, além de definição de estratégias para o setor de produção animal com foco na adaptação às mudanças climáticas, redução das emissões de gases de efeito estufa e aumento da produtividade.

O evento é uma ação do projeto internacional AnimalChange, realizado em parceria com a Embrapa. O público-alvo são profissionais das áreas de pesquisa, indústria, extensão e formulação de políticas públicas.

Em 2015, mudanças climáticas devem ser um dos principais temas de debate entre cientistas em todo o mundo, já que, em dezembro, na França, será discutido um novo acordo sobre o clima. Os impactos da agropecuária e alternativas de mitigação de emissões de gases de efeito estufa (GEE) devem fazer parte dessa agenda de debates.

Inscrições

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pela Internet até 27 de janeiro. Mais informações sobre o workshop podem ser consultadas no endereço http://www.animalchange.eu/Content/Campinas2015_pt.html

AnimalChange

O projeto de pesquisa AnimalChange reúne cientistas da Europa, África, Ásia e Brasil para integrar opções para a produção animal sustentável. O programa tem o objetivo de quantificar a emissão de gases do efeito estufa em várias regiões do planeta e em diferentes sistemas de produção.

Liderado no País pela Embrapa Informática Agropecuária, é integrado pela Embrapa Agrobiologia (Seropédica, RJ), Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus, AM), Embrapa Amazônia Oriental (Belém, PA), Embrapa Cerrados (Planaltina, DF), Embrapa Gado de Corte (Campo Grande, MS), Embrapa Pantanal (Corumbá, MS) e Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos, SP).

Serviço:

Workshop Produção Animal e Mudanças Climáticas na América Latina (Livestock and Climate Change Workshop)
Data: 12 e 13 de fevereiro de 2015
Local: Embrapa Informática Agropecuária. Av. André Tosello, nº 209, campus da Unicamp – Barão Geraldo, Campinas, São Paulo, Brasil

Gisele Rosso (MTb/3091)
Embrapa Pecuária Sudeste
pecuaria-sudeste.imprensa@embrapa.br
Telefone: (16) 3411 5625

Nadir Rodrigues (MTb/SP 26.948)
Embrapa Informática Agropecuária
informatica-agropecuaria.imprensa@embrapa.br
Telefone: (19) 3211-5747

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

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Organics Brasil fecha 2014 com US$ 136 milhões em exportações

O Projeto Organics Brasil fecha o ano de 2014 com 60 empresas associadas e exportações na ordem de US$ 136 milhões compreendendo exportadores nos segmentos de alimentos, cosméticos, serviços e têxtil. Os resultados previstos foram alcançados, apesar da instabilidade econômica no país e de mercados mundiais ainda em recuperação, além de eventos como a Copa e as eleições que contribuíram para um ano atípico.

“O mercado doméstico teve novamente um peso maior, com maior volume de investimentos das empresas, seja na inovação como na criação de produtos com novos empreendedores. Esse é um movimento que cria alicerces importantes de desenvolvimento sustentável no mercado interno para que possamos ter novas iniciativas empreendedoras no mercado e mais empresas exportadoras no futuro, e por isso, o Projeto deverá passar por uma readequação nas ações para o próximo biênio. O importante é que temos notado que a cadeia produtiva interna vem se capacitando, com muitos investimentos e lançamentos de produtos, atendendo o mercado consumidor em busca de produtos mais saudáveis, seguros e sustentáveis. As exportações das empresas associadas do Organics Brasil alcançaram US$136 milhões, ainda pouco se comparado ao mercado global que é de US$ 64 bilhões. Certamente, há potencial para o Brasil e estamos construindo a base para este crescimento”, explica Ming Liu, coordenador executivo do Organics Brasil.

A estratégia de atuação do Projeto Organics Brasil será diminuir o número de participação em feiras internacionais e focar mais em ações que desenvolvam o apoio e capacitação de novos empreendedores no país.

Em 2015, o Projeto Organics Brasil confirma presença nas duas principais feiras de negócios do setor: a Biofach (Alemanha – Nuremberg – 11 a 14 de fevereiro) e a Expo West (Estados Unidos – Anaheim – 4 a 8 de março), que juntas reúnem mais de 100 mil profissionais da cadeia de produtos orgânicos, naturais e sustentáveis de 120 países.

Dez anos trabalhando as exportações de orgânicos

O Projeto Organics Brasil completa dez anos em 2015, e hoje, é referência no mercado nacional e internacional do setor de orgânicos.

“Começamos o Projeto com o desafio de fortalecer a marca do país no mercado global em uma época que ainda não existia a regulamentação brasileira. Iniciamos com empresas no Paraná e, ao longo destes anos, agregamos as maiores companhias exportadoras do país de vários estados, para fortalecer nossa imagem no exterior, nosso maior foco. A regulamentação no Brasil só ocorreu em 2011, com a criação do selo nacional de Produto Orgânico (MAPA). Hoje buscamos construir a imagem dos produtos no mercado internacional e empenhando esforços para celebrar acordos de equivalências entre os mercados já regulamentados, principalmente o norte americano e o europeu”, conclui Ming Liu.

Os desafios são grandes. O objetivo é construir, a partir de 2015, uma estratégia para a formação de uma entidade setorial com representatividade nacional e preparar o setor para que, até 2020, o mercado no Brasil represente algo em torno de R$10 bilhões.

Projeto Organics Brasil – resultado de uma ação conjunta da iniciativa privada com o IPD (Instituto de Promoção do Desenvolvimento) e da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), compondo uma sólida base institucional criada para fortalecer o setor brasileiro de orgânicos e viabilizar sua expansão no mercado internacional.

Organics Brasil – www.organicsbrasil.org

Fonte – Ming Liu – Coordenador Executivo mingliu@organicsbrasil.org
Vera Moreira | Assessora de Imprensa | (+55 11) 3253 0729 | vera@veramoreira.com.br

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