Jovens agricultores orgânicos alemães têm dificuldade em encontrar terra para plantar

Matéria do veículo de mídia alemão, Deutsche Welle (DW), destaca dificuldade de jovens agricultores alemães em encontrar terra para plantar.

De acordo com a matéria, o preço de terras na zona do Euro nos últimos seis anos, levou a preços de terras mais baixos em muitas regiões, o que permitiu a indústrias e empresas comprarem estes terrenos. Além disso, produtores rurais encontraram maior retorno financeiro em investimento de larga escala para biocombustíveis a base de milho, por exemplo. Outros fatores ainda estão envolvidos, como taxas de juros incompatíveis com o financiamento na compra desta propriedade de forma a viabilizar o investimento.

Por estes motivos, pequenos produtores rurais jovens, que desejam empreender no meio rural, encontram preços elevados e não conseguem viabilizar uma pequena produção orgânica.

Uma jovem consumidora, perto de Berlim, tenta organizar um movimento para discutir leis de distribuição e compra de terras. Outras sugestões envolvem a realização de votações comunitárias para aprovar ou não a venda de determinados terrenos.

O áudio (em inglês) completo pode ser visto acessando a página da DW.

Tradução e edição: Planeta Orgânico

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Instituto Pólis lança manual gratuito de hortas urbanas

Publicação elaborada para o projeto Moradia urbana com tecnologia Social, da Fundação Banco do Brasil, em parceria com o Instituto Pólis, a cartilha Hortas Urbanas visa melhorar a alimentação das pessoas envolvidas na Tecnologia Social Hortas Urbanas, beneficiando o ambiente como um todo e favorecendo a relação da comunidade com o bairro e o seu entorno por meio do cultivo ecológico de alimentos e ervas medicinais em hortas, jardins, canteiros suspensos e outras possibilidades a depender da realidade local.

O manual é composto por três partes que envolvem a preparação da horta, o cultivo das hortaliças e, finalmente, o modo de preparar os vegetais a partir de algumas receitas.

A cartilha está disponível para download na página do Instituto Pólis. Para conhecer mais sobre o Projeto Hortas Urbanas, acesse o site.

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Talentos do Brasil Rural na Paraíba

Na Paraíba, o roteiro Caminho dos Engenhos apresenta o processo de moagem da cana-de-açúcar

A experiência de conhecer os processos de produção do café, do vinho e da cachaça, além da oportunidade de degustar os produtos cultivados na agricultura familiar encanta os visitantes dos roteiros turísticos que integram o Talentos do Brasil Rural. O programa desenvolvido em 2009 pelo Ministério do Turismo, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, tem como objetivo promover produtos e serviços da agricultura familiar no turismo brasileiro.

Na Paraíba, as cidades de Areia e Bananeiras oferecem aos visitantes o roteiro Caminho dos Engenhos, que apresenta o processo de moagem da cana-de-açúcar e a destilação do álcool para a produção da cachaça.

Em Minas Gerais, a produção do café e da cachaça, além da degustação das bebidas, são os principais atrativos do roteiro turístico Café com Cachaça, nos municípios de Acaiaca, Araponga, Canaã, Guaraciaba e Viçosa.

No passeio, os visitantes podem conhecer os engenhos que preservam os moinhos d’água utilizados no início do século e as fazendas cafeeiras que apresentam o modelo de produção dos cafés convencional e orgânico. O roteiro também passa por propriedades voltadas à produção de vinho, rapadura e açúcar mascavo.

Fonte: Ministério do Turismo

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Bioeconomia estará presente no Green Rio 2016 com representantes do Brasil, Alemanha e Polônia

Durante o Green Rio, o tema Bioeconomia estará presente na Conferência Green Rio e também com expositores envolvidos neste tema.

O Painel “Bioeconomia e Cenário da Economia Global Pós COP 21” contará com a presença de palestrantes do Brasil, da Alemanha e da Polônia.

Polônia também terá um estande para apresentar seu projeto desenvolvido pelo Ministério de Meio Ambiente do país, denominado de GreenEvo.

Em novembro de 2015, foi realizado em Berlim o Global Bioeconomy Summit, evento considerado um momento estratégico para a consolidação da Bioeconomia como a Economia do Século XXI. As decisões sobre o clima e sobre os ODS estão na agenda de governos, empresas e outras organizações.

No link abaixo, o vídeo divulgado no encerramento do Global Bioeconomy Summit 2015.
https://www.youtube.com/watch?v=7O7pqs_NaEI

Depois da COP 21 em Paris, quando 195 países se comprometeram com o desenvolvimento sustentável, uma oportunidade única se apresenta para promover inovação e trazer escala para Economia Verde. Goldman Sachs anunciou recentemente que pretende triplicar suas aplicações em energia limpa, contemplando US$ 150 bilhões nos próximos 10 anos.

A agenda da Bioeconomia surgiu em resposta à necessidade de encontrar alternativas para os combustíveis fósseis. De forma global, o escopo das medidas políticas promovendo a Bioeconomia tem aumentado significativamente nestes últimos anos. Os benefícios em potencial de uma bioeconomia global têm sido elogiados por todos os países membros do G7, além de mais de 30 outros países pelo mundo. Tanto a UE quanto a OECD têm proporcionado momentum político significativo para a agenda, e estão pedindo maior cooperação internacional para levar adiante o desenvolvimento de uma bioeconomia global.

A Alemanha, os EUA e o Japão estabeleceram agendas nacionais ambiciosas, e têm orientado o desenvolvimento da bioeconomia através de programas abrangentes de apoio público.

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