Flor Atlântica, Festa Livre Ornamental do Rio, celebra a primavera na região do Vale do Café |
Celebrando a capacidade de renovação e a beleza da primavera, FLOR Atlântica, Festa Livre Ornamental do Rio, chega a Vassouras e Sacra Família do Tinguá, distrito de Engenheiro Paulo de Frontin, de 12 a 16 de outubro, com o tema “Floresta, Matriz Brasileira”.
Em cena, produtores de flores e orgânicos ao lado de artistas, ambientalistas e pensadores proporcionam ao público uma programação efervescente repleta de poesia, gastronomia, música e conhecimento, sempre com um ponto em comum: o amor à natureza.
Durante o dia soltura de pássaros, cardápio de trilhas botânicas, oficinas de chás, aproveitamento total de alimentos, mostras de flores e orgânicos, culinária de flor, exposições de fotografias, gravuras históricas, atividades para crianças: um mundo de delicadezas naturais.
À tarde painéis de conhecimento: o compositor Lenine fala sobre orquídeas, Bia Bedran e Cássia Kis conversam sobre árvores de flor, o arquiteto Chicô Gouveia e a designer Heloísa Crocco trazem luz sobre a natureza nos objetos do cotidiano, a paisagista Maritza Orleans e Bragança fala dos labirintos na história, a pesquisadora Sandra Epstein e Rodney Albuquerque mostram alternativas fantásticas, os historiadores Cau Barata e Cláudia Gaspar contam tudo sobre o reflorestamento na história brasileira.
À noite a atriz Carol Castro e Zezé Motta leem textos de José de Anchieta, Elizabeth Bishop e Bernardo Vilhena sobre nossa floresta, além de sua música. Nei Lopes historiador, escritor, e sambista aporta com seu delicioso espetáculo de poesia e música: Poétnica, Lucinha Araújo lê Cazuza (ambos nascidos em Vassouras) ao lado de Cristina Braga e Ricardo Medeiros.
Para fechar o dia, jantares especiais: Marcus Breda, ator, cozinha e recita Caio Fernando Abreu; Patrícia Mellodi canta bossa nova e comanda pratos de flores; Vico Crocco, chef, põe os 5 biomas brasileiros à mesa ao lado de Ed Motta harmonizando música e natureza; e a chef Teresa Corção convida cozinheiras de fazendas históricas para colocarem a Floresta Atlântica em aromas e sabores e o poeta Jorge Mautner recita suas composições.
FLOR Atlântica, Festa Livre Ornamental do Rio foi idealizada pela musicista Cristina Braga que também assina a direção geral e artística, e cita Confúcio para definir sua ideia: “Me perguntas por que compro arroz e flores? Compro arroz para viver, e flores para ter por que viver”.
FLOR ATLÂNTICA – 2016 Festa Livre Ornamental do Rio 12 a 16 de outubro
Vassouras e Engenheiro Paulo de Frontin Sacra Família do Tinguá – RJ
www.floratlantica.com www.facebook.com/floratlantica instagran/floratlantica
Mais informações com Bernadete Braga: 21 98823.7712
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Degradação do meio ambiente na região do Matopiba preocupa especialistas |
Uma das consequências da ocupação desordenada do campo é também o aumento de conflitos entre fazendeiros e a população local, como mostra este gráfico. Imagem: Centro de Documentação Dom Tomás Balduíno.
“Os Impactos do Plano de Desenvolvimento Agropecuário Matopiba na Segurança Alimentar e Nutricional das Populações Locais e a Política de SAN” foi tema da mesa de debates realizada pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) nesta terça-feira (13) no auditório do anexo I, do Palácio do Planalto. O projeto traça um planejamento territorial estratégico de desenvolvimento para a região formada por partes dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
Em portaria publicada no Diário Oficial da União de 13 de novembro de 2015, foram selecionados 337 municípios: 139 são do Tocantins, 135 do Maranhão, 33 do Piauí e 30 da Bahia. De acordo com o Ministério da Agricultura, a região compreende 324 mil estabelecimentos agrícolas e cultiva grãos — soja, milho e arroz —, algodão e frutas, além de desenvolver a atividade pecuária. Na safra 2013/2014, o Matopiba produziu 8,7 milhões de toneladas de soja.
O chefe geral da Embrapa Pesca e Aquicultura de Palmas (TO), Carlos Magno, defendeu o projeto como uma forma de trazer grande desenvolvimento para a região e disse não concordar que o Matopiba causará impactos negativos. “Nós somos protagonistas em agricultura tropical. As pessoas estão vindo aprender conosco”, disse.
A posição da Embrapa foi refutada pelo conselheiro Carlos Eduardo Leite. Para ele, “muitas vezes o foco é econômico e a valorização das culturas locais é colocada em segundo plano”. “São essas populações que mantêm as culturas alimentares e a diversificação da alimentação no Brasil”, completou.
O procurador da República Gustavo Kenner Alcântara lembrou que tanto a Convenção n° 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) quanto a Constituição Federal garantem o direito a consulta prévia informada sobre mudanças que venham a afetar seu território. “Não basta saber que o agronegócio traz lucro porque talvez isso seja de menor importância para a comunidade que vai ser diretamente afetada. O lucro não necessariamente traz benefício pra ela que vai arcar com aquele prejuízo. Não há dúvidas de que o agronegócio traz problemas graves”, afirmou.
A região do Matopiba compreende 28 terras indígenas, 39 territórios quilombolas e 41 unidades de conservação ambiental. Os representantes das entidades civis presentes no debate demonstraram preocupação com o desmatamento, a contaminação causada pelos agrotóxicos, a concentração de riquezas e a dizimação da cultura local.
Fonte: Ascom/Consea
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Selo incentiva agricultores familiares a fazer o descarte correto de material orgânico |
Além das vantagens econômicas, ambientais e sociais a gordura animal tanto para os agricultores familiares quanto para as usinas que produzem biodiesel já é uma realidade na cadeia dos biocombustíveis. Esta iniciativa dentro do Programa do Selo combustível Social começou em dezembro de 2014 e após um ano já se obtém resultados.
A parceria incentivada dentro do Programa entre a indústria e o agricultor familiar colabora para um destino mais nobre e sustentável para esse resíduo que agora também está se tornando um biocombustível. O biodiesel é um combustível produzido de óleos vegetais ou gorduras animais, que a partir de uma reação química.
A pesquisadora Itânia Soares da Embrapa Agroenergia, explica que a utilização do sebo de gordura animal para a produção do biodiesel é importante. A pesquisadora salienta que existe diferença na característica de produção do biodiesel a partir das gorduras animais e do o óleo de soja. “O sebo tem a capacidade de gerar energia, mas não pode ser utilizado por inteiro por ser menos fluído do que o de soja”. Ela explica que ele é sempre adicionado com uma pequena porcentagem de 20% de sebo mais o de soja. “O óleo proveniente da gordura animal se solidifica e com a temperatura ambiente poderá ocorrer problemas nos motores que utilizam esse biocombustível”.
Com qualquer tipo de óleo e gordura você pode produzir o biodiesel, no Brasil ele é ele é produzido especialmente da soja, em torno de 75% a 80% da fonte utilizada vem do óleo de soja que é complementada com outros óleos e gorduras. Cerca de 15 a 20% é gordura bovina e o resto é complementado com óleo de algodão e gorduras animais.
Benefícios
O incentivo já é realidade na comunidade Curupati-Peixe em Jaguaribara no Ceará. Neste pouco tempo de parceria, passou de 20 para 600 tanques de peixe com tilápia, que tem sua economia baseada nessa produção. “Para nós foi muito bom, antes nós poluía o meio ambiente, agora começamos a recolher a vísceras e vender para a Petrobrás”, conta o presidente da Cooperativa da Comunidade, Ernesto Góes. Para atender o Programa, a cooperativa pesca mensalmente 50 toneladas de Tilápia. Segundo o presidente, a intenção dos cooperados é instalar uma máquina para beneficiar o óleo e conseguir um preço ainda melhor.
As empresas que participam ganham o selo combustível social e os agricultores contratos prévios que funcionam como uma forma de garantia de venda da produção e a prestação de assistência técnica para beneficiários. “Eles precisam estar dentro da regra, uma vez habilitado podem começar o processo de fornecimento para que possam ganhar assistência técnica e firmar contrato.” ressalta Marco Pavarino, Coordenador de biocombustíveis da Secretaria Especial de Agricultura Familiar da Casa Civil.
Para a Petrobras não é diferente, o beneficio de ter o selo combustível social é bem interessante. “A intenção agora é expandir e comprar outros tipos de suprimentos que precisam ser competitivas. Eu acho que o nosso programa de biodiesel nasceu além de benefícios econômicos, nasceu com a ideia de promover um desenvolvimento das nossas usinas e é isso que a gente sempre procurou, sempre com viés de competitividade econômica para a produção, mas também, promovemos o desenvolvimento regional e é essa a nossa grande missão interna” concluiu Guilherme Romeiro. Outras gorduras animais já estão em testes nos laboratórios para ampliar a inserção das gorduras animais.
Programa
O Programa Selo combustível Social teve dois grandes objetivos: O primeiro foi inserir o biodiesel na matriz produtiva do país, e o outro foi a oportunidade de trazer a inclusão social e produtiva para os agricultores familiares. Neste programa, tanto as usinas que participam quanto os agricultores obtém vantagens. De acordo com Marco Pavarino, o ingresso do agricultor familiar na produção de óleo com gorduras animais é uma inovação. “Da mesma forma que ele participa vendendo a matéria-prima como a soja, macaúba e o dendê, agora ele vai poder também participar com gordura animal como, por exemplo, nos arranjos que a empresa fizer com produção de gado, frango e peixe”, conta.
Apesar de estar bem no começo os resultados já são satisfatórios, algumas cooperativas já produzem o óleo de frango na região sul do país, em torno de 250 a 300 famílias já estão neste arranjo inicial. “Para o ano de 2016, é esperado que algumas empresas apresentem projetos comerciais com a agricultura familiar na área de gado”, destaca Pavarino.
Para o administrador da Petrobrás da Petrobras Guilherme Romeiro, recolher todo esse óleo é um beneficio ambiental porque você consegue destinar todo o óleo para a produção do biodiesel ganhando assim o selo combustível social. “Foi bom em vários aspectos, primeiro porque é um beneficio ambiental e fazemos o aproveitamento do material para produzir o biodiesel, mas a cooperativa precisa estar cadastrada no Programa. Quando a gente compra o óleo de peixe a cooperativa tem que estar dentro das regras, e estando habilitada, conseguimos fazer toda a contabilização do valor que compra de matéria prima e o valor entra como respaldo nosso e assim conseguimos o selo combustível social” afirma.
Os agricultores que tiverem interesse em participar devem procurar a Coordenadoria de Biocombustíveis para saber das regras e fazer o cadastro. E estando habilitado, já pode começar o processo de fornecimento.
O programa Prosa Rural é um programa de radio semanal, quem quiser acessar o programa pela internet é só entrar no link.
Informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/
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Projeto Alimentação Escolar Saudável com novo website |
O projeto Alimentação Escolar Saudável RJ está com novo website.
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