Maringá ganha feira semanal de produtos orgânicos

Maringá (PR) agora terá semanalmente uma feira exclusivamente de produtos orgânicos. A 1ª Feira de Produtos Orgânicos do Norte do Paraná acontecerá sempre aos domingos, das 7 às 12 horas, em frente ao Colégio Instituto de Educação (Rua Martin Afonso, com a Rua Nhá Chica).

A atividade será promovida semanalmente como resultado de uma parceria entre a Prefeitura de Maringá com participação da Associação dos Produtores Orgânicos de Maringá (Pomar) e auxílio da Emater, com apoio de instituições que incentivam o consumo de produtos orgânicos.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Cláudio Batistela, os produtores de orgânicos de Maringá e região já comercializam produtos em barracas nas feiras realizadas na cidade, ou como fornecedores de estabelecimentos de alimentos com preferência para sua compra.

Fonte: Prefeitura de Maringá / Edição: Planeta Orgânico

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Pesquisadora da Embrapa assina artigo na Science sobre dizimação de abelhas

A pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia Carmen Pires é uma das autoras de artigo divulgado na edição online da revista norte-americana Science apontando dez prioridades de políticas públicas para proteger os polinizadores no mundo. O artigo tem como base estudo internacional coordenado pela Plataforma Intergovernamental para Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES), que reuniu especialistas do Reino Unido, Brasil, Suécia, México, Austrália, Argentina e Japão, a fim de avaliar o declínio das populações de abelhas e propor medidas protetivas a esse e a outros polinizadores que participam diretamente da produção de alimentos.

Versão resumida do estudo será apresentado na 13ª reunião da COP/CDB (Conferência das Partes da Convenção da Diversidade Biológica), que se realiza em Cancun, México, até o próximo dia 17. Avaliação do IPBES confirma a evidência de declínios em larga escala de polinizadores selvagens em partes da Europa e da América do Norte e a necessidade urgente de monitoramento mais efetivo desses organismos.

Os polinizadores são importantes para as pessoas em todos os lugares, tanto do ponto de vista econômico quanto cultural. “As políticas que sugerimos ajudam a apoiar e a proteger os polinizadores como parte de um futuro sustentável e saudável”, afirmou Carmen Pires.

Síndrome

O desaparecimento crescente de colônias de abelhas, atinge especialmente a espécie mais utilizada para a polinização de plantas cultivadas, a Apis mellifera (abelha europeia), que se adapta facilmente a diferentes ecossistemas e formas de manejo. Juntamente com outros insetos e animais, as abelhas têm responsabilidade direta no aumento da produtividade agrícola, já que cerca de 70% das plantas utilizadas no consumo humano dependem de polinização. A dizimação, associada a várias causas, têm sido tratada como síndrome: o distúrbio do colapso das colônias (CCD).

Segundo a pesquisadora da Embrapa, o desaparecimento de abelhas melíferas no mundo é um somatório de problemas, entre os quais destacam-se uso de agrotóxicos, perda dos habitats naturais em decorrência do uso da terra, patógenos e parasitas que atacam as colônias e mudanças climáticas.

No Brasil, casos de enfraquecimento, declínio e colapso têm sido relatados especialmente nos estados de São Paulo e Santa Catarina, que somam grandes perdas. Apesar de não confirmar a ocorrência da síndrome no país, o estudo deixou claro que o risco é iminente porque muitos dos fatores associados ao colapso já são encontrados. Em cerca de um terço do território nacional, houve perda de grandes áreas de vegetação natural. Somado a isso, os possíveis impactos da fragmentação de habitats sobre as comunidades de abelhas não têm sido devidamente avaliados.

Impacto econômico

Estima-se que o valor econômico da polinização feita por insetos, principalmente abelhas, corresponde a 9,5% da produção agrícola mundial. No Brasil das 141 espécies de plantas cultivadas para uso na alimentação humana, produção animal, biodiesel e fibras, aproximadamente 60%, ou seja, 85 espécies dependem da polinização animal. Além disso, a produção de mel no Brasil movimenta mais de 300 milhões de reais. Por esses dados, é possível prever o quanto um colapso nas populações de abelhas poderia causar de prejuízos à economia nacional.

Entre os problemas enfrentados no País hoje, destacam-se a ausência de um sistema de monitoramento das colônias de abelhas nos apiários e no ambiente natural, o uso intensivo de agrotóxicos nas lavouras, a inexistência de um cadastro amplo e organizado de apicultores e meliponiculltores, entre outros.

Diretrizes

O estudo dez diretrizes para auxiliar governantes na elaboração de políticas públicas voltadas à preservação dos polinizadores:

  • 1 – Aprimorar os padrões regulatórios de pesticidas
  • 2 – Promover o manejo integrado de pragas (MIP)
  • 3 -Incluir efeitos indiretos e subletais na avaliação de riscos de culturas geneticamente modificadas
  • 4 – Regular o movimento dos polinizadores manejados entre os países
  • 5 -Desenvolver incentivos, tais como seguros, para incentivar os agricultores a utilizar serviços ecossistêmicos, como polinização, ao invés de agroquímicos
  • 6 – Reconhecer a polinização como insumo agrícola nos serviços de extensão
  • 7 – Apoiar sistemas agrícolas diversificados
  • 8 – Conservar e restaurar os habitats de polinizadores nas paisagens agrícolas e urbanas
  • 9 – Desenvolver o monitoramento de polinizadores a longo prazo
  • 10 – Financiar pesquisas participativas para intensificar o uso de práticas de agricultura orgânica.

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BM&FBOVESPA divulga índice de sustentabilidade com objetivos de desenvolvimento sustentável

A BM&FBOVESPA anunciou a décima segunda carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), que vai vigorar em 2017. São 38 ações de 34 companhias. Ela representa 15 setores e soma R$ 1,31 trilhão em valor de mercado, o equivalente a 52,14% do total do valor das companhias com ações negociadas na BM&FBOVESPA.

Mais informações estão disponíveis no site www.isebvmf.com.br.

Esta carteira inaugura a inclusão dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) no questionário às empresas em alinhamento com os ODS pela ONU no final de 2015.  A partir de uma abordagem integrada, as perguntas foram estruturadas a fim de que as empresas possam:

 

  • Analisar as implicações das práticas empresariais em relação aos ODS
  • Prever indicadores e metas em relação aos ODS e seus resultados esperados
  • Prever recursos compatíveis com seus objetivos e metas
  • Considerar possibilidades de cooperação para atingir os objetivos e metas

O processo da carteira 2017 do ISE contou novamente com a asseguração externa da KPMG, que emitiu parecer de “Asseguração Limitada sem Ressalvas”. A asseguração do processo do ISE é realizada desde 2012, o que confere ainda mais credibilidade e confiabilidade ao índice. Além disso, o ISE segue com a parceria de monitoramento diário de imprensa feito pela empresa Imagem Corporativa.

Nova Carteira – 2017

AES Tiete

BRF

Copel

Eletrobras

Fleury

Lojas Renner

SulAmerica

B2W

CCR

CPFL

Eletropaulo

Itaúsa

Light

Telefônica

Banco do Brasil

Celesc

Duratex

Embraer

Itaú Unibanco

MRV

Tim

Bradesco

Cemig

Ecorodovias

Engie*

Klabin

Natura

Weg

Braskem

Cielo

EDP

Fibria

Lojas Americanas

Santander

*Tractebel altera razão social para Engie em 21/07/2016.

Fonte: BM&FBOVESPA / Edição: Planeta Orgânico

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Consumo de orgânicos nos EUA e Europa pode dobrar em dez anos

A multinacional holandesa de serviços financeiros Rabobank, especializada em agropecuária, fez uma análise do mercado de alimentos. Os produtos orgânicos se destacam com uma previsão no crescimento de vendas de forma significativa na Europa Ocidental e Estados Unidos. Espera-se que o market-share de alimentos orgânicos dobre para quase 7% do mercado de alimentos em dez anos.

“Isto representa um aumento três vezes mais rápido do que o crescimento total do consumo de alimentos”, diz John David Roeg, analista sênior do Rabobank. “Os produtores de alimentos devem aumentar seu foco nos alimentos orgânicos, desenvolvendo novos produtos e marcas, ou reformulando seus produtos existentes que ajudam com o aumento de sua receita. Isso também irá apoiar a sua posição como uma empresa responsável.”

O crescimento esperado foi analisado com base em pesquisas com varejistas e especialistas. “Uma grande parte do aumento da receita é atribuída aos supermercados, simplesmente porque eles estão expandindo suas prateleiras ou porque já fizeram isso. Isso se manifestará em um aumento de vendas e consumo.”, diz Sebastiaan Schreijen, analista sênior.

O estudo do Rabobank destaca ainda que algumas categorias de produtos competem diretamente na venda de orgânicos. “Existem outros rótulos que se posicionaram com sucesso. Os consumidores afirmam que eles estão frequentemente procurando comida saudável e confiável”, observa Sebastiaan. “São marcas de qualidade que não cumprem os requisitos que um produto orgânico exige mas são consideradas próximas pelo consumidor. Isso é “bom o suficiente” para muitos clientes. No Reino Unido, podemos ver esse fenômeno”.

Fonte: Rabobank / Tradução e Edição: Planeta Orgânico

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