A Feira Internacional da Amazônia (FIAM), realizada pela SUFRAMA, registrou mais de 100 mil visitantes ao longo dos cinco dias de programação. Segundo a superintendente da Zona Franca de Manaus, Flávia Grosso, a cada ano a FIAM se fortalece e apresenta novidades para o público e empresário.
Neste ano, as principais inovações foram o Balanço Socioambiental e o Pavilhão Amazônia, espaço inédito destinado à cultura regional e à divulgação de produtos inovadores com base na matéria-prima amazônica.
“O diferencial da FIAM é que ela não se restringe meramente a exposições de produtos, mas difunde o conhecimento, movimenta a ciência e realiza também ações na esfera social”, disse a superintendente.
Muitos esforços estão sendo empreendidos por meio da Comissão de Produção Orgânica do Amazonas (CPORG), para transformar essa produção, ainda em pequena escala, numa cadeia produtiva que possa atender toda a Região em um futuro não muito distante. Esse esforço foi detalhado no Seminário realizado dia 27, durante a FIAM.
Dentro da política de divulgação dos produtos orgânicos, André Levy, do Ministério da Agricultura, defendeu uma diferenciação básica. Segundo ele, é urgente trazer o agricultor que produz alimentos tradicionais para a agricultura orgânica antes que ele passe para a agricultura química (com agrotóxicos). “O agricultor tradicional é o homem simples do campo que planta sem qualquer conhecimento técnico, enquanto o agricultor orgânico já utiliza todos os conhecimentos e técnicas em sua produção.