Produtores alagoanos recebem consultoria para certificação orgânica |
18 propriedades rurais de Alagoas, nas regiões do Agreste e do Vale do Mundaú, serão preparadas para a certificação orgânica. Consultores contratados pelo Sebrae/AL orientarão os produtores sobre as normas técnicas específicas para obtenção do certificado.
As consultorias irão beneficiar os agricultores integrantes dos Arranjos Produtivos Locais (APL) Horticultura do Agreste e Laranja no Vale do Mundaú e para cada propriedade será criado um Plano de Manejo Orgânico. O documento traz informações sobre o perfil do produtor e do cultivo, bem como medidas para manutenção ou incremento da biodiversidade, plantas cultivadas, insumos utilizados na produção agrícola, entre outros aspectos.
A partir do mapeamento da propriedade será possível identificar os pontos que estão em conformidade com as exigências da certificação e quais devem ser alterados. Das 18 propriedades, 12 estão em processo de renovação da certificação e seis estão iniciando o processo de certificação para produção de orgânicos.
“Os produtores que possuem essa certificação têm um diferencial no mercado por vender produtos livres de agrotóxico. Estes são rastreáveis e seguros, já que toda certificação exige um roteiro de produção, e todos sabem o histórico do produto”, afirma Cristina Loureiro, gestora dos APL Laranja no Vale do Mundaú e Horticultura no Agreste pelo Sebrae/AL
Mais informações em Sebrae/AL – (82) 4009-1660 (82) 4009-1660
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Pesquisa usa geotecnologias para monitorar áreas cafeeiras de Minas Gerais |
O sensoriamento remoto fornece dados que podem ser manipulados e analisados em sistemas de informações geográficas – uma das mais modernas tendências de armazenamento e manipulação de geoinformações – permitindo a integração de diversas fontes. A informação resultante do sensoriamento remoto propicia o conhecimento de situações tanto as já passadas quanto presentes e a simulação de cenários e prognósticos. As geotecnologias como o sensoriamento remoto e os Sistemas de Informações Geográficas (SIG) são cada vez mais utilizadas para mapear e quantificar áreas ocupadas com a cultura do café.
Estudo realizado pela pesquisadora da Embrapa Café, Helena Maria Ramos Alves, em parceria com a Epamig chegou a importantes conclusões sobre a evolução do parque cafeeiro no Sul de Minas, com destaque para as regiões de Machado e Três Pontas. O estudo faz parte do projeto “Estratégias, modelos e geotecnologias para a caracterização e monitoramento de agroecossistemas cafeeiros de Minas Gerais”.
Com as ferramentas de análise espacial do software SPRING e dados de sensoriamento remoto foi possível mapear e quantificar as mudanças do parque cafeeiro entre os anos de 2000 e 2007. Foi identificada uma tendência de expansão da cafeicultura nestas regiões, apesar da ocorrência de períodos onde a área de café decresceu. Os resultados propiciaram o melhor entendimento acerca dos períodos de expansão e redução do parque cafeeiro em produção, relacionando-os à ocorrência de eventos como geadas ou outras intempéries climáticas, como ocorrido em 2004.
Por meio deste mapeamento foi possível verificar que o parque cafeeiro das regiões de Três Pontas e Machado cresceu gradativamente, em torno de 7%, o que resultou no aumento da produção regional. A análise também identificou uma renovação constante do parque cafeeiro em ambas as regiões. Nesses sete anos de estudos, notou-se que novas lavouras cafeeiras foram implantadas nas áreas caracterizadas por altitudes maiores e relevos mais acidentados. Uma possível explicação desta “migração” seria a busca pela produção de cafés de bebida de melhor qualidade, já que, neste caso, a altitude é fator relevante.
A avaliação de tais mudanças pode subsidiar a tomada de decisão por parte de toda cadeia produtiva do café na região. O conhecimento e o mapeamento da cobertura e uso do solo são informações imprescindíveis para o planejamento e a formulação de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável. Os mapeamentos por meio das geotecnologias feitos em Machado e Três Pontas têm representado, de forma satisfatória, o que realmente ocorre nestas regiões e os dados podem ser extrapolados para todo o Sul de Minas.
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Feira Sustentável em Joinville |
Nos dias 6, 7 e 8 de maio Joinville será sede da “II Feira Sustentável” evento que reunirá mais de 1.500 participantes de organizações e cooperativas da agricultura familiar e dos assentamentos da reforma agrária, empreendimentos da economia solidária, cooperativas de pescadores artesanais e experiências de empresas que atuam com energias renováveis.
Nestes três dias de evento, diversos produtos serão comercializados como geleias, salames, vinhos, queijos, cachaça, mel, açúcar mascavo, artesanatos em tecido-madeira-fibras, produtos orgânicos e agroecológicos, bolachas, entre outras variedades produzidas pelos participantes da Feira. A Feira também será uma oportunidade para a troca de informações entre o público do meio urbano e rural.
A realização do evento é da Prefeitura de Joinville, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural 25 de Julho e do Governo Federal, com apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Secretaria de Reordenamento Agrário, Secretaria de Desenvolvimento Territorial, Secretaria de Agricultura Familiar e INCRA.
Além dos apoios da Tractebel Energia, Itaipu e Caixa Econômica Federal.
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África & Orgânicos |
Na BioFach em Nuremberg, em fevereiro de 2010,a África realizou o AFRICA SYMPOSIUM, Markets as Motors for sustainability, onde apresentou a atual situação da agricultura no continente africano.
Há 39 países africanos com desenvolvimento da agricultura orgânica. Os dados estatísticos de 2008 da IFOAM/FiBL, de 33 países somam 880 mil hectares de área certificada em 470 mil produtores.
Uganda é o país com maior área, são 212,3 mil hectares certificados, depois vem a Tunísia com 174,7 mil hectares, seguidos de Etiópia com 99,9 mil, Tanzânia com 72,1 mil, Sudão com 65 e África do Sul, 43 mil, Egito com 40 mil hectares, Gana e Senegal com 25 mil e Madagascar com 19,9 mil hectares.
Diversos temas foram abordados durante o Simpósio, os assuntos mais discutidos foram sobre o processo de garantia e certificação dos produtos, pois como grande parte dos produtores não possui certificação, fica difícil adotar formas de certificação baseadas em normas de outros continentes.
Uganda, que já possui 5,0 % de toda a sua área de produção em sistema orgânico, entra como um grande abastecedor de produtos.
Outros países começam a adotar a agroecologia e a agricultura orgânica como forma de produção de alimentos, fazendo contraposição ás diretrizes de empresas que querem uma “nova revolução verde” na África, com venda e subsídios de insumos químicos, muitas vezes produtos vencidos que empresas de países desenvolvidos desovam seus estoques.
Diversos países da África já produzem café, chá, frutas, vegetais, cacau, amendoim, algodão, amêndoas, óleos diversos, cana de açúcar, oliva e até flores ornamentais orgânicas. O grande desafio é a estruturação da produção e a garantia de mercado. Até o momento o mercado interno não é expressivo, a maior parte da produção é exportada e Uganda, maior exportador vendeu em 2008 30,8 milhões de dólares de produtos orgânicos certificados.
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Fazenda Malunga promove em maio Curso Avançado de Olericultura Orgânica |
Data: 18/5/2010 a 21/5/2010
Horários: 8:00hs – 18:00hs
Local: Fazenda Malunga – Brasília/DF
Informações: www.ensistec.com.br/cursos.asp
fone: 27 9897-1354 Moyses
Inscrições: cursos@ensistec.com.br
Módulo de Produção Vegetal
Objetivos:
- Compreender o nível de evolução da produção agroecológica e orgânica no Brasil.
- Compreender o processo de produção, colheita, processamento, distribuição (logística), marketing e comercialização de hortaliças orgânicas.
- Compreender a gestão da qualidade aplicada na produção de olerícolas orgânicas.
- Compreender a evolução de sistemas orgânicos de produção vegetal integrados com pecuária orgânica.
- Compreender o nível de evolução de tecnologia para produção de olerícolas orgânicas, em sistemas certificados voltados para mercado.
- Compreender abordagens inovadoras de integração de enfoque agroecológico com enfoque de trofobiose na manutenção de níveis elevados de qualidade e sanidade de sistemas orgânicos.