BRICS apresentam na Índia projeto para Centro de Pesquisa Agrícola

Em reunião dos países BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) realizada na Índia, foi apresentado o projeto para criação de um Centro de Pesquisa Agrícola, visando promover a segurança alimentar, agricultura sustentável e redução da pobreza. Tem como objetivos trabalhar a transferência de tecnologia, treinamento, capacitação e compartilhamento de informação científica. Irá atuar também como um fórum para acadêmicos, pesquisadores e estudantes. BRICS representam 45 por cento da produção agrícola global.

O encontro ministerial do bloco concentrou-se em cinco áreas prioritárias de cooperação enfatizadas no Plano de Ação 2012-2016. As áreas de cooperação incluem: i) a criação de um sistema básico de troca de informação agrícola; ii) a estratégia para garantir o acesso da população mais vulnerável a alimentos; iii) a redução do impacto das alterações climáticas sobre segurança alimentar e adaptação da agricultura às mudanças climáticas; iv) o reforço da cooperação em tecnologia e inovação agrícola; e v) o comércio e promoção de investimentos.

Fontes: RBTH / ICTSD; Edição e tradução: Planeta Orgânico

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Evento de bioconomia na UFMG leva propostas de estudantes brasileiros e holandeses para cadeia de café

O evento de bioeconomia, Biobased Battle 2016, será realizado de 17 a 21 de outubro, durante a Semana do Conhecimento da UFMG. Será uma oportunidade para estudantes brasileiros e holandeses desenvolverem propostas e soluções para a cadeia produtiva do café com foco principal nos processos que ocorrem nas fazendas.

Saiba mais a respeito no website do evento.

Confira como foi a edição de 2015:

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Ministros da União Européia aprovam acordo climático

Em reunião extraordinária, Comissão de Meio Ambiente do bloco envia ratificação para o Parlamento, que poderá aprová-lo na terça; adesão aproxima acordo de vigência já em novembro

O Acordo de Paris acaba de ficar mais perto da entrada em vigor já em novembro. Nesta sexta-feira (30), os ministros da União Europeia aprovaram a ratificação do tratado do clima pelo bloco de 28 países. O movimento, chamado de “histórico” pela Comissão Europeia, ocorreu numa reunião extraordinária do Conselho de Meio Ambiente da UE, em Bruxelas.

A decisão dos ministros será, agora, remetida ao Parlamento Europeu, que poderá votar a ratificação já na terça-feira que vem. Depois disso, a UE poderá depositar seu instrumento de ratificação junto às Nações Unidas. Países-membros que já concluíram o processo interno, como França, Alemanha, Portugal e Eslováquia poderão fazer o mesmo.

O procedimento de ratificação-relâmpago surpreendeu analistas. Esperava-se que a UE tivesse uma adesão mais lenta ao acordo, já que todos os seus membros precisariam antes concluir a aprovação nos próprios Parlamentos e só depois submeter o acordo ao Parlamento Europeu. O movimento desta sexta-feira inverte a ordem burocrática, liberando cada país para ratificar – e somar suas emissões às do resto do mundo para cumprir o critério de entrada em vigor do acordo. O voto também põe pressão sobre países como a Polônia, dependente de carvão e principal opositor do Acordo de Paris dentro do bloco.

“Nossos parceiros estão aderindo mais rápido do que qualquer um poderia imaginar. E a Europa precisa mostrar que nós podemos entregar também”, disse o comissário europeu do Meio Ambiente, o espanhol Miguel Arias Cañete. “Nossa reputação estava em jogo porque eles diziam que a Europa é muito complicada para concordar depressa; que nós tínhamos muitos obstáculos para saltar; que nós somos só conversa. Hoje nós mostramos claramente que estamos falando sério.”

Outros grandes poluidores também devem aderir nos próximos dias. A Índia, quarto maior emissor do planeta (a UE é o terceiro) está preparando sua cerimônia de ratificação para este domingo, feriado nacional do dia de Gandhi. O Canadá também deve ratificar na semana que vem.

Para entrar em vigor, o Acordo de Paris precisa ser ratificado por pelo menos 55 países, que somem 55% das emissões mundiais.

A primeira condição foi atendida na semana passada, quando 31 países entregaram seus instrumentos de ratificação à ONU, elevando para 61 o número de partes que já aderiram. Juntos, esses países somam pouco mais de 47,5% das emissões. A adesão dos seis países da UE que já ratificaram internamente (que somam 4,35% das emissões mundiais), do Canadá (1,95% das emissões) e Índia (4,1% das emissões) atenderia com folga o segundo critério, permitindo que o tratado passasse a vigorar após 30 dias.

Fonte: Observatório do Clima

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Alimentação orgânica para bebês deve crescer 12% ao ano globalmente até 2020

A empresa de pesquisas Technavio prevê que o mercado mundial de alimentos orgânicos para bebê irá crescer de forma constante em uma taxa de aproximadamente 12%, em termos de receita, entre 2016 e 2020.

Espera-se que este mercado cresça especialmente em países emergentes. Com um grande número de mulheres que trabalham nessas regiões, as refeições prontas para bebês serão demandadas cada vez mais.

Este estudo de mercado mostra que, somente na Índia, a alimentação orgânica representa quase 30% dos novos produtos de comidas para bebê, sendo uma tendência que vai continuar impulsionando até 2020.

As empresas líderes globalmente em alimentação orgânica para bebês são: Abbot, Danone, Nestlé, Hero e Hein Celestial.

Mais informações sobre o estudo no website da Technavio.

Tradução: Planeta Orgânico com dados da Technavio

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