Agropalma vende o primeiro lote certificado como sustentável

Com o seu primeiro lote certificado como “sustentável”, a Agropalma, maior produtora de óleo de palma (dendê) e palmiste do país embarca hoje para a Europa colocando o Brasil no pequeno grupo de países produtores da matéria-prima com a chancela da Mesa Redonda do Óleo de Palma Sustentável (RSPO, na sigla em inglês).

A certificação, segundo a Agropalma, garantiu um prêmio sobre o preço de US$ 13,00 por tonelada para o óleo de palma e US$ 15,00 por tonelada para o de palmiste. A princípio, serão exportadas 6.400 toneladas de óleo de palma (feito a partir da polpa) e 500 toneladas de óleo de palmiste (feito a partir da semente) para Hamburgo, na Alemanha.

Espera-se que até o fim do ano sejam produzidas as mesmas 160 mil toneladas de óleo certificado do ano passado, sendo 50% para o mercado interno e 50% para o externo. Tal produção traria, somente em prêmios, US$ 1,5 milhão ao faturamento da Agropalma. Segundo o diretor comercial e sustentabilidade da empresa, Marcello Brito, se houvesse o pagamento de prêmios no mercado interno, os agricultores familiares que fornecem matéria-prima à empresa também seriam favorecidos, o que deve acontecer até meados de 2013.

O mercado de óleo de palma no mundo ainda é muito restrito. Existem, atualmente, apenas 29 empresas, que possuem 135 usinas de extração de óleo, distribuídas em seis países, que possuem plantio de palma certificado. Em 2011 a produção de óleo de palma certificado atingiu a marca de 4,79 milhões de toneladas e 1,11 milhão de toneladas de óleo de palmiste. No Brasil, a Agropalma, única empresa nacional que possui certificação RSPO, é a maior empresa do setor, possuindo 40 mil hectares de plantio, cinco usinas de extração e uma refinaria.

A certificação RSPO, criada em 2002 como meio de coordenar a produção mundial e desacelerar o desmatamento, a norma impõe um rígido processo, que inclui o cumprimento de diversos princípios, critérios e normas determinados pela instituição global. Segundo Marcello Brito, a venda deste primeiro lote de óleo sustentável mostra que apesar das dificuldades encontradas no Brasil, é possível produzir um bem agrícola que gere riqueza e não agrida em sua produção o meio ambiente.

Acredita-se que a produção do óleo de palma deverá sofrer um boom a partir de 2015, ano o qual os gigantes globais do setor de consumo de óleo de palma, como Unilever, Nestlé, Carrefour, Tesco e Wal-Mart darão início a um compromisso de adquirir matérias-primas somente com o certificado RSPO. No final de 2015, Holanda e Bélgica também devem limitar suas importações de óleo de palma àqueles com certificado sustentável. É esperado que o mercado triplique, e atinja um patamar entre 12 e 15 milhões de toneladas por ano, fazendo com que vigore a premiação negativa, pagando preço inferior ao de mercado aos óleos que não possuírem certificado RSPO.

Fonte: Petronotícias

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Ecocert tem novo referencial para tintas e revestimentos naturais

A certificadora Ecocert Greenlife desenvolveu um novo referencial dedicado às tintas e produtos de revestimento ecológico de origem natural, em colaboração com os fabricantes, fornecedores, distribuidores, aplicadores, decoradores e responsáveis pela saúde pública. Este referencial estabelece critérios exigentes, principalmente sobre o plano ambiental e sanitário, favorecendo a utilização de matérias primas naturais e de origem natural.

Segundo Valérie Lemaire, Diretora Geral da Ecocert Greenlife (França), “o referencial Ecocert é o primeiro a promover o máximo uso de ingredientes de origem natural na fabricação de tintas e revestimentos.” O lançamento oficial foi realizado na feira Eurocoat em Paris.

Mais informações com o escritório da Ecocert Brasil:
www.ecocert.com.br

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Mesa Redonda: Que agricultura queremos para a cidade de São Paulo?

A Câmara Municipal de São Paulo promoverá dia 2 de março de 2012, das 9 às 12hs,  a mesa redonda : “Que agricultura queremos para a cidade de São Paulo?”

Confira abaixo a programação:

Programa

Abertura
Vereador Gilberto Nataline

1ª mesa:

– Sra. Ondalva Serrano – Presidente AAO
– Cooperativa Agroecológica dos Produtores Rurais e de Água Limpa da Região Sul de SP – COOPERAPAS
– Associação dos Agricultores Orgânicos de São Mateus


2ª Mesa (autoridades convidadas):

– Mediação: Vereador Gilberto Natalini
– Sr. Bruno Covas – Secretário de Estado de Meio Ambiente
– Sra. Mônika Bergamaschi – Secretária de Estado da Agricultura e Abastecimento
– Sr. Eduardo Jorge – Secretário Municipal do Verde e do Meio Ambiente
– Sr. Ronaldo Camargo – Secretário Municipal de Coordenação das Subprefeituras
– Sr. Nelson Hervey da Costa – Secretário do Governo Municipal

Data: 02/03/2012
Horário: 9h às 12h
Local: Câmara Municipal de São Paulo – Auditório Prestes Maia – Viaduto Jacareí, 100 – 1º andar

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MDA estipula novos critérios para uso do Selo da Agricultura Familiar

A legislação que determina os critérios e os procedimentos sobre permissão, manutenção, cancelamento e uso do Selo de Identificação da participação da Agricultura Familiar (SIPAF) foi aperfeiçoada. As mudanças constam da Portaria nº 6, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), publicada dia 17 de janeiro de 2012, no Diário Oficial da União (DOU).

O SIPAF identifica os produtos de origem majoritária da agricultura familiar, o que amplia a visibilidade de empresas e de empreendimentos que promovem a inclusão econômica e social dos agricultores familiares e geram mais empregos e renda no campo.

O diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor da SAF/MDA, Arnoldo de Campos, diz que as mudanças foram necessárias para desburocratizar a concessão do selo. “O foco é agregar mais valor ao produto da agricultura familiar, ampliar a capacidade de certificação, trazer mais parceiros para atuar com o MDA e, dessa forma, melhorar a oferta e a visibilidade dos produtos da agricultura familiar nos mercados”, destaca.

As principais mudanças ocorridas na portaria alteram a forma de concessão do selo, que poderá também ser feita por instituições públicas ou privadas parceiras do MDA. Antes, apenas a Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) do MDA tinha permissão para conceder o selo. “Essa medida vai possibilitar que o Ministério firme parcerias. Estamos dialogando com os estados, como é o caso da Bahia, para que eles também possam conceder o selo”, disse Arnoldo.

Outra novidade é que, partir de agora, o produto recebe o selo sempre que a matéria prima principal for proveniente da agricultura familiar. Ou seja, a matéria prima principal deixa de ser apenas a que apresenta o maior custo para a formulação do produto e passa a contemplar também aquela que o denomina.

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