Cafeicultores já contam com entidade nacional a Associação Brasileira das Origens Produtoras de Café

Em abril de 2011 os cafeicultores brasileiros ganharam uma entidade nacional de representação da classe produtora a Associação Brasileira das Origens Produtoras de Café, formada por 8 origens produtoras de café do Brasil,

O presidente é José Augusto Rizental, engenheiro agrônomo e atual superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, a nova entidade já conta com o apoio da ApexBrasil, SEBRAE e do Ministério da Agricultura.

Segundo Rizental a entidade vem cobrir uma lacuna que era a falta de representação nacional da classe produtora de café.  A entidade pretende implantar uma  estratégia com apoio do SEBRAE para divulgar o café do Brasil levando a promoção das origens produtoras de forma ampla.

Entre as ações que nova entidade irá promover consta a busca da padronização do Café Brasileiro que é exportado. Hoje o comprador ao adquirir o Café Brasileiro está comprando uma caixinha de surpresa, não se sabe bem o que está comprando, mesmo o Brasil produzindo cafés de altíssima qualidade, precisa existir uma padronização, afirma Rizental.

O Brasil está dividido em 12 origens produtoras de café destas 8 origens foram as fundadoras desta nova entidade nacional, a Associação Brasileira das Origens Produtoras de Café  que está aberta para a adesão das demais regiões produtoras que ainda não fazem parte da entidade.

Fonte: News Cafeicultura
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Pesquisador da USP apresenta dados sobre aumento de produtividade com tomate sem agrotóxicos

Experiência realizada em plantações de tomate num assentamento rural de São Paulo mostra que a preservação de Mata Atlântica diminui os custos da produção e reduz a incidência de pragas na cultura. Nos experimentos, a porção de mata conservada agiu como um regulador de pragas e, segundo o engenheiro agrônomo Fábio Leonardo Tomas, os custos de produção foram reduzidos em até 84%.

Tomas é autor da dissertação de mestrado A influência da biodiversidade florestal na ocorrência de insetos-praga e doenças em cultivos de tomate no município de Apiaí-SP, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP.

“Isso é uma abordagem agroecológica e sustentável que respeita e se alia à floresta, trazendo benefícios econômicos e sociais para os agricultores”, comenta Fábio Leonardo, pesquisador que desenvolveu o estudo sob a orientação dos professores Fabio Poggiani e Paulo Yoshio Kageyama, ambos da Esalq-USP.

O modelo adotado nos módulos experimentais de Tomas baseiam-se no experimento que seu orientador Kageyama utilizou para o plantio de seringueiras no Acre, denominado Ilhas de Alta Produtividade. “O mesmo princípio das Ilhas de Alta Produtividade foi utilizado no projeto para tomate. Acreditamos que este método também seja válido para outras culturas. Porém mais testes e experimentos devem ser feitos para confirmar isto em campo”, afirma Tomas.

Durante os dois anos de estudo, foram entrevistados cinco proprietários de cultivos convencionais de 15 mil pés em média. Cada fazenda possui um trabalhador para cada cinco mil pés cultivados, ou seja, possui ao menos três funcionários efetivos, além dos diaristas. A pesquisa indicou algo alarmante: em cada roçado ao menos três funcionários relataram eventos de intoxicação por elementos tóxicos.

Os agrotóxicos também são responsáveis pelo encarecimento do tomate que é comercializado. “Enquanto em um cultivo tradicional um pé de tomate custa cerca de R$5,00, um pé de tomate de uma plantação experimental custou apenas R$0,80”, cita Tomas. “Além disso, o mercado para produtos orgânicos, ou seja, sem agrotóxicos, é mais valorizado do que o mercado tradicional e gera mais lucro para o agricultor” completa.

Fonte: USP
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IBD assina contratos de cooperação internacional

O IBD assinou, recentemente, contratos de cooperação com certificadoras internacionais em dois eventos na Alemanha e Estados Unidos.

Durante a feira BioFach, na Alemanha, o acordo foi com a Doalnara, certificadora coreana. Durante a Expo West, na California, o IBD assinou com a QAI (Quality Assurance Internacional). QAI é a principal certificadora de processadoras orgânicas nos Estados Unidos e adotou o programa ECOSOCIAL do IBD como o seu programa de comércio justo (fair trade).

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Pesquisa patrocinada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia tem dados do setor orgânico e inclusão social

Pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia apresenta pesquisa inédita sobre o mercado de produtos orgânicos brasileiro. O trabalho foi resultado de um levantamento realizado pelo IPD (Instituto de Promoção do Desenvolvimento) com base na análise nos dados do Censo Agropecuário 2006 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa faz parte de projeto integrado com o Planeta Orgânico, visando o desenvolvimento do tema da inclusão social através do setor orgânico. Confira o resultado:
http://www.ipd.org.br/perfil-do-mercado-organico-brasileiro-como-processo-de-inclusao-social.pdf

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