II Feira de produtos rurais ocorre neste dia 5 em Belém |
A Universidade Federal Rural da Amazônia, através do programa “UFRA na Reforma Agrária”, realiza dia 5 de fevereiro a II Feira de Produtos Rurais, que conta com a participação de produtores rurais que trarão à venda produtos da agricultura familiar da reforma agrária.
O evento, que faz parte do Projeto “UFRA Porteiras Abertas” da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) e é coordenado pelo Prof. Leandro Meyer, tem como objetivo principal escoar a produção oriunda de projetos cadastrados na UFRA, bem como incentivar outros. Segundo o Prof. Djacy Ribeiro, Pró-Reitor de Extensão, a feira é uma boa oportunidade para os servidores da universidade adquirem produtos rurais na própria instituição. “Devemos começar a movimentar a universidade no tocante à comercialização de seus produtos, criar uma identidade, um marketing institucional e incentivar a UFRA a produzir mais” afirma o Pró-Reitor.
A segunda edição da Feira conta com um convênio com a Secretaria de Agricultura do Pará (SAGRI) e trará produtos orgânicos, como hortaliças, frutas e mel. Os produtos serão vendidos por produtores de Santa Bárbara (assentamento Abril Vermelho), Castanhal e Igarapé-Açu. A II Feira de Produtos Rurais da UFRA acontece dia 5 de fevereiro, a partir das 7h, no espaço do Sindicato (2ª entrada da UFRA, atrás do ginásio), em Belém.
Fonte: UFRA / Edição: Planeta Orgânico
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Projeto avalia sustentabilidade da agricultura em solos no bioma Cerrado |
Uma equipe de pesquisadores da Embrapa viajou pelo norte de Minas Gerais, Tocantins e Mato Grosso, durante abril de 2013 e agosto a setembro de 2014, a fim de avaliar a sustentabilidade da agricultura intensiva, em solos de textura leve, no bioma Cerrado.
O projeto, liderado pela Embrapa Solos (Rio de Janeiro, RJ), apresenta objetivos específicos como subsidiar o planejamento de uso e o manejo sustentável dos solos de textura leve; avaliar o impacto de sistemas produtivos no solo e na água nas áreas de estudo; transferir métodos e técnicas de levantamento de solos a técnicos das regiões estudadas e também transferir aos produtores as boas práticas agrícolas para solos de textura leve.
Um dos planos de ação aborda os atributos físicos do solo, inclusive com análise de infiltração de água feita com chuva simulada. Essas atividades são executadas na Chapada Gaúcha (Norte de Minas), Guaraí (Tocantins) e Campo Verde (Mato Grosso).
De acordo com o pesquisador Manoel Dornelas, da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), para isso foi usado um simulador de chuvas desenvolvido por ele, que permite avaliar a taxa constante de infiltração de água no solo, a formação de crosta pelo impacto das gotas de chuva, o tempo de empoçamento da água na superfície, bem como perdas por erosão. O equipamento também permite o controle da intensidade de chuva.
A produção principal da Chapada Gaucha é a semente de braquiária, como mostra a foto da máquina de colheita e beneficiamento da semente no campo de uma das fazendas.
O que parece ser fumaça escura é na verdade a terra sendo soprada sobre um sistema de peneiras para separar as sementes. A máquina funciona com um complexo de vassouras rotativas que varrem as sementes e a terra para dentro da máquina, explica o pesquisador.
O que chamou muito a atenção foi a produção de massa seca de braquiária, em torno de 20 toneladas por hectare, a qual é simplesmente queimada. A região não tem tradição de engorda de bois e segundo os proprietários, eles não tem o que fazer com tanto capim, diz Dornelas.
Alguns estão tentado deixar o capim espalhado sobre a terra por alguns anos, na tentativa de aumentar o teor de matéria orgânica do solo (veja foto). O que se nota nos testes de infiltração é que o material em decomposição acaba criando uma camada de baixa permeabilidade na superfície do solo. Para se ter ideia, na área de plantio direto com soja obteve-se uma taxa constante de infiltração de 13,8mm/h, enquanto com capim em decomposição a taxa foi de 1,5mm/h, explica o pesquisador.
Para mais informações sobre o simulador, acesse www.infoteca.cnptia.embrapa.br/handle/doc/14520
Cristina Tordin (MTB 28499)
Embrapa Meio Ambiente
meio-ambiente.imprensa@embrapa.br
Telefone: 19 3311 2608
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/
Fonte: Embrapa
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Equador declara estado de emergência ambiental nas Ilhas Galápagos |
O Equador declarou estado de emergência ambiental nas Ilhas Galápagos, uma semana depois do naufrágio de um navio que transportava poluentes, informaram as autoridades em comunicado.
A medida, divulgada pela Comissão de Operações de Emergência, visa a responder rapidamente a eventuais problemas ambientais nas ilhas, classificadas pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como patrimônio mundial.
O estado de emergência vai “permitir que as autoridades disponham de recursos imediatos para lidar com a situação”, disse um porta-voz do Parque Nacional de Galápagos.
Em 28 de janeiro, um navio encalhou na baía das ilhas, com 1.400 toneladas de produtos a bordo, incluindo materiais perigosos, como combustíveis e gás doméstico.
Esta é a segunda vez que o Equador declara estado de emergência ambiental no arquipélago. Em maio, outro navio com combustível e lubrificantes naufragou.
Fonte: EBC
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Novas regras para orgânicos na União Europeia podem entrar em vigor em 2017 |
A União Europeia deverá ter novas regras para comercialização de orgânicos. Muitas mudanças estão a caminho, o que irá impactar não somente empresas locais como exportadores do mundo inteiro. A expectativa é que já entrem em vigor a partir de 2017.
As novas regras mencionam a certificação em grupo e o sistema de equivalências no caso de exportação de orgânicos.
Confira algumas das principais informações contidas no memorando da Comissão responsável pelo assunto:
“Regras para a produção orgânica – o que vai mudar?
Regras de produção serão reforçadas e harmonizadas através da remoção de várias derrogações e exceções nas regras atuais. Será fornecido um regime transitório suficiente para que os agricultores possam adaptar-se às novas regras … agricultores orgânicos e aquicultores (relativa a sementes, gado e peixes juvenis)
Explorações agrícolas orgânicas terão de ser inteiramente geridas em conformidade com os requisitos aplicáveis à produção orgânica e reconhecimento retroativo do período de conversão não é mais possível.
Operadores orgânicos que não sejam agricultores, unidades de aquicultura ou alga marinha, serão obrigados a desenvolver um sistema para melhorar o seu desempenho ambiental. As micro-empresas serão isentas desta nova exigência em linha com a política da Comissão para reduzir a sua carga regulamentar, tanto quanto possível.
Por último, mas não menos importante, as regras específicas de produção são reunidas em um Anexo da proposta de regulamento, tornando a legislação mais fácil de ler e entender.
Sistemas de controle – o que vai mudar?
Um sistema de certificação em grupo é introduzido para os pequenos agricultores na UE para reduzir os custos de inspeção e certificação e os encargos administrativos associados, fortalecer as redes locais, contribuir para melhores mercados e garantir a igualdade de condições com os operadores de países terceiros, onde certificação em grupo é permitida. …
A proposta exige que todos os operadores ao longo da cadeia orgânica sejam submetidos ao sistema de controle. Atualmente, é possível que certos varejistas sejam dispensados dos controles.
Disposições específicas são introduzidas para aumentar a transparência no que diz respeito às taxas que podem ser cobradas para os controles, para melhorar a rastreabilidade e prevenção de fraude e para harmonizar as medidas a serem tomadas quando forem detectados produtos ou substâncias não autorizadas.
Por último, o sistema de controle é melhorado através da integração de todas as disposições relacionadas com o controle em um único texto legislativo sob proposta da Comissão de um regulamento relativo aos controles oficiais e outras atividades oficiais em alimentos e ração.”
O comércio de produtos orgânicos – o que vai mudar?
O regime de comércio é adaptado para melhorar a igualdade de condições para os operadores biológicos da União Europeia e em países terceiros e para melhor garantir a confiança dos consumidores. A possibilidade de acordos de equivalência com países terceiros continua a existir, enquanto o sistema de equivalência unilateral é extinto.
Propõe-se que o reconhecimento dos organismos de controle seja progressivamente transferido para um regime de cumprimento, o que significa que os produtos importados terão de cumprir com o conjunto único de regras de produção da UE.”
Redação Planeta Orgânico
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