Organics Brasil vai para feira de negócios nos Estados Unidos |
O Projeto Organics Brasil tem 60 empresas associadas dos segmentos de alimentos, bebidas, têxteis, ingredientes e serviços que fecharam 2014 em US$ 136 milhões em negócios de exportação para os cinco continentes. A meta para 2015 é crescer pelo menos 10% e, para isso, o Organics participa das principais feiras de negócios do setor.
A primeira feira do ano nos Estados Unidos é a Expo West, que acontece na Califórnia e sinaliza qual a tendência do consumidor no maior mercado de produtos naturais, orgânicos e sustentáveis, que movimentou US$ 35,1 bilhões em 2014, 11,5% a mais que no ano anterior.
No estande do Organics Brasil estarão as empresas- Bela Iaçá (açaí), Native (açúcar, café, sucos e produtos matinais), Jalles Machado (Açúcar), L.A.B.R.A. (biomassa de banana verde) e Melbrás (mel), com apoio Descrição: Descrição: biomas.png do Setor Comercial do Consulado do Brasil em Los Angeles.
O coordenador executivo do Organics Brasil, Ming Liu, explica que os produtos da biodiversidade brasileira continuam sendo reconhecidos e de valor agregado para o consumidor final. “A demanda por produtos da América Latina continua forte, pois a tendência por aumento de consumo de produtos saudáveis continua. Os conceitos de produtos livres de Glúten, lactose e alimentos geneticamente modificados vêm crescendo de forma exponencial, e neste processo, a demanda por grãos, frutas e sementes como cacau, castanhas, e outras fontes de proteína vegetal vem se fortalecendo, e o Brasil já é reconhecido”.
O Organics Brasil completa dez anos de fundação, com mais de 120 empresas exportadoras que passaram pelo projeto, totalizando US$ 732,7 milhões em negócios de exportação. A projeção para 2015 é crescer 10%.
As empresas expositoras na feira Expo West já comercializam seus produtos nas maiores redes varejistas dos Estados Unidos.
– Bela Iacá – uma das maiores empresas de processamento de açaí, um dos frutos mais saudáveis do mundo. Com a explosão do consumo no mercado internacional, é possível encontrar iogurte de açaí, sorvete, picolé, bebidas energéticas. Metade da produção da BELA IAÇÁ é destinada ao mercado de exportação de forma direita e indireta (Estados Unidos, Canadá, Japão, Alemanha, Holanda, Inglaterra e Israel). O acaí está no Bioma Amazônia – http://www.belaiaca.com/
– Native – é a maior produtora e exportadora de açúcar orgânicos do mundo, tendo mais de 150 produtos em seu portfólio, como: álcool, azeite, café, cookies, sucos, geleias, cereais, água de coco e soja. Exporta mais de 70% da produção de açúcar. Inovadora, consegue preservar a biodiversidade das áreas onde planta e economizar CO2 no processo industrial. A Native está no bioma Mata Atlântica – http://www.nativealimentos.com.br/
– Jalles Machado – produtora de açúcar orgânico, cultiva quase 50 mil hectares de cana-de-açúcar e opera duas usinas em Goiás. O produto orgânico em umas das maiores unidades do mundo dedicadas à fabricação desse tipo de açúcar. Quase metade da produção é embarcada para os Estados Unidos, Canadá, Austrália e Europa. A empresa representa o bioma brasileiro do Cerrado – http://www.jallesmachado.com.br/
– L.A.B.R.A. – a empresa que entra no Organics Brasil em 2015, se dedica a produzir biomassa de banana verde orgânica. A empresa já opera no mercado norte americano. A empresa atua no bioma da Mata Atlântica brasileira – http://www.labra.ws/
– Melbrás – a empresa que está próxima do Parque Estadual do Rio Doce, que abriga e protege a maior reserva de Mata Atlântica contínua brasileira, com a biodiversidade encontrada no Brasil, possibilita a produção de um mel silvestre de alta qualidade e sabor único que é exportado para os Estados Unidos, Canadá, Europa e Japão. http://www.melbras.com.br/
Projeto Organics Brasil
www.organicsbrasil.org
Expo West 2015 – 4 a 8 de março Ananhein- Califórnia
Fonte – Ming Liu coordenador executivo – mingliu@organicsbrasil.org
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União Europeia aumenta restrição a sacolas plásticas |
A União Europeia (UE) quer diminuir drasticamente o consumo de sacolas plásticas no bloco até o fim da década. Para tal, os ministros da União Europeia (UE) determinaram que os países-membros do bloco poderão taxar ou até mesmo proibir sacolas de plástico em seus territórios.
Cada país deverá estabelecer metas para reduzir o uso das sacolas de plástico, decidiram os ministros em Bruxelas, aprovando finalmente planos que vinham sendo debatidos há muito tempo.
Sacolas mais robustas e reutilizáveis ou as extremamente finas, usadas para embalar frutas e verduras, devem ficar livres da taxação ou proibição.
A meta da UE é que, até o fim de 2025, cada europeu consuma, em média, 40 sacolas descartáveis por ano. Em 2010, a média foi de 176 por habitante. Em Portugal, estima-se que cada morador use 500 sacolas por ano. Na Alemanha, a média é de 71 sacolas por habitante, sendo 64 descartáveis.
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Programa Sebrae Inteligência Setorial promoveu workshops para identificar temas estratégicos do setor de alimentos, orgânicos inclusive |
O Sebrae / RJ lançou, em junho 2014, um portal na internet, no âmbito do programa SEBRAE INTELIGÊNCIA SETORIAL, contendo informações e conhecimentos estruturados sobre os setores mais dinâmicos da economia do Estado do Rio de Janeiro. Dentre esses setores, destaca-se o setor de Alimentosque ganhará espaço relevante nesse portal, a partir de maio de 2015.
Dias 9, 10 e 11 de fevereiro de 2015 o Sebrae / RJ promoveu workshops convidando empresários, lideranças e especialistas do setor de Alimentos, para contribuírem com suas opiniões, sugestões e idéias.
Durantes estes encontros foram identificados e priorizados os temas estratégicos para o desenvolvimento e fortalecimento empresarial, tais como: oportunidades de negócios, tendências, inovações tecnológicas, políticas públicas, entre outros assuntos. Estas informações contribuirão para desenhar um mapa do setor estratégico de alimentos.
Os workshops foram realizados na ACRJ – Associação Comercial do Rio de Janeiro. No setor de alimentos foi contemplado o segmento dos orgânicos que este esteve presente nestes workshops representados pelo Ministério da Agricultura, Planeta Orgânico, Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), gestores e consultores do Sebrae / RJ.
O portal Sebrae Inteligência Setorial (www.sebraeinteligenciasetorial.com.br), portal já oferece informações estratégicas gratuitas beneficiará três diferentes segmentos da cadeia de alimentos: “Agroindústria e Bebidas Artesanais” (cachaça, laticínios, cervejas artesanais e cafés especiais); “Alimentação fora do lar” (bares e restaurantes, panificação e confeitaria); e “Produção, Abastecimento e Distribuição” (centros de distribuição como Ceasa, Cadeg, Mercado São Sebastião e Mercado São Pedro). Desenvolvido pelo Sebrae / RJ (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Rio), o programa já atende os setores de construção civil, moda, turismo e petróleo & gás do Rio de Janeiro.
A previsão é que o conteúdo sobre o setor de alimentos esteja disponível para consulta no portal a partir da segunda quinzena de maio.
Segundo o gerente de conhecimento e competitividade do Sebrae / RJ, Cezar Kisrzenblatt, este segmento possui uma cadeia extensa, que abrange desde a produção, distribuição, até chegar à ponta, os consumidores. “A cadeia tem grande importância no Rio, principalmente porque termos uma extensa rede de bares, restaurantes e hotéis. A gastronomia também tem se destacado com a geração de novos negócios e ganhado maior popularidade por meio de feiras e eventos”.
“Agroindústria e bebidas artesanais”
Dentro do segmento de agroindústria, o portal abordará temas relacionados à produção de cachaça, laticínios, agroecologia, orgânicos, cafés especiais e bebidas artesanais. Segundo o engenheiro agrônomo e consultor Aly N Diaye, é importante valorizar e dar suporte aos produtores rurais, que são a origem de toda a cadeia de alimentos: “Algumas questões são elementares mas o produtor, na maioria das vezes, não tem acesso, ou não sabe onde buscar informações como, por exemplo, a legalização fundiária, o uso de novas tecnologias e processos, tendências do mercado e a própria gestão, muitas vezes feita sem visão empresarial. É preciso estimular a criação de redes de produtores para facilitar o fluxo de informações e fortalecer a classe”. Para ele, o conteúdo oferecido pelo programa de inteligência setorial “vai suprir uma demanda antiga de informações sobre o setor”.
Embora não seja o maior produtor de cachaça, o estado do Rio de Janeiro é o segundo maior exportador do produto, e possui o maior número de cachaças certificadas pelo Inmetro. Das 33 marcas nacionais certificadas em todo o Brasil, dez são do Rio. No entanto, segundo a produtora e presidente da Associação dos Produtores e Amigos da Cachaça do Estado do Rio de Janeiro (Apacerj), Katia Alves, ainda são muitos os desafios. “A cachaça produzida no Rio tem conquistado reconhecimento nacional e internacional com importantes premiações, mas enfrentamos algumas dificuldades como a falta de mão de obra qualificada e canais de distribuição dentro do estado e em todo o Brasil. O programa é uma oportunidade excelente para atender à necessidade real dos produtores de cachaça por informação especializada”, afirma.
“Alimentação fora do lar”
Com o mercado de gastronomia aquecido, o Rio de Janeiro tem expandido sua rede de bares, restaurantes, panificadoras e confeitarias. No entanto, as demandas do setor, segundo Darcilio Junqueira, superintendente do Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro (Sind Rio), são diversas. “A falta de mão de obra é, sem dúvida, a principal dificuldade, mas outras demandas de gestão também são relevantes como a falta de planejamento e pesquisa de público e localização para o negócio”, explica.
Junqueira acredita que o programa vai oferecer ao empresário do setor informações que vão ajudá-lo a gerir seu negócio. “Hoje não basta apenas treinar o funcionário, o gestor também precisa se qualificar. A cultura empresarial está mudando. O empresário tem participado mais de discussões, buscado mais informações. É importante ter uma fonte confiável e direcionada para esses empreendedores”.
Para Dênis Knauth, proprietário de um bar especializado em culinária mineira, a falta de mão de obra é um problema real e corriqueiro para quem oferece serviços de alimentação fora do lar. “A rotatividade é muito alta e falta gente qualificada no mercado, que tenha agilidade e habilidade no atendimento do público. Pincipalmente para o empresário que ainda está estruturando seu negócio, como é o meu caso, é fundamental ter acesso à informações sobre gestão, fornecedores e qualificação. O conteúdo do portal será muito útil”, afirma.
“Produção, abastecimento e distribuição”
Boa parte da produção de hortifrutigranjeiros e pescados do estado do Rio de Janeiro é direcionada para os grandes centros de distribuição como o Ceasa, Cadeg, Mercado São Sebastião e o Mercado São Pedro. No caso dos orgânicos, a comercialização acontece mais na venda direta em feiras e cestas domiciliares, mercado institucional e em lojas varejistas, mercado que tem crescido, em especial nas feiras de bairro.
Segundo Roberto Mattar, engenheiro agrônomo e fiscal federal agropecuário da Divisão de Política e Desenvolvimento Agropecuário no Estado do Rio de Janeiro (DPDAG), este segmento de distribuição atua, muitas vezes, informalmente e precisa de suporte em gestão e logística. “É preciso mapear quem são os distribuidores e/ou os atravessadores finais, que entregam o produto nos bares e restaurantes, para otimizar a logística de entregas. Os processos de armazenamento e segurança alimentar também são, muitas vezes, desconhecidos desses empresários. Além de outras questões, como falta de planejamento, definição de preço e oportunidades de contratos governamentais”, explica.
Construção colaborativa
Durante três workshops com a presença de empresários do ramo de alimentos e representantes de entidades, associações, sindicatos e instituições parceiras do Sebrae / RJ, foram definidas, de forma colaborativa, as principais demandas do setor para comporem o “Mapa de Informações Estratégicas”. Entre os principais temas propostos para serem monitorados pela ferramenta de inteligência estão questões relacionadas à legislação do setor de alimentos, mercado, gestão, políticas públicas, mão de obra, fornecedores e ambiente tecnológico.
Os temas relevantes serão monitorados, organizados e validados por especialistas do setor, e transformados em produtos de Inteligência (boletins, alertas de oportunidades e ameaças, notícias relevantes, relatórios de tendências e cases de sucesso). Também haverá dicas sobre como usar, na prática, as informações estratégicas para melhorar a gestão e alavancar os negócios. Os setores estratégicos de base tecnológica e economia criativa, com os quais o Sebrae / RJ atua, serão os próximos atendidos pelo programa de forma gradativa.
Os produtos de inteligência:
Mapa de Informações Estratégicas – mapeamento das necessidades de cada setor a partir de temas sugeridos pelos empresários e entidades. Todos os tópicos e temas são organizados e conectados. Esse produto é atualizado periodicamente e adaptado às novas demandas.
Boletim de Tendência – Apresenta análises preditivas sobre os temas e tópicos encontrados no Mapa de Informações Estratégicas de cada setor monitorado pelo programa. São utilizados métodos de análise estratégica para identificar tendências e oportunidades de mercado.
Alertas – disparo instantâneo de notícias consideradas de grande impacto e que possam gerar novas oportunidades de mercado ou alertar possíveis ameaças. O conteúdo é enviado via SMS e e-mail apenas para usuários que, no momento do cadastro, optarem por receber esse produto.
Notícias de Impacto – seleção de notícias relevantes e de demandas específicas dos setores e seus segmentos, de acordo com os temas e tópicos propostos no Mapa de Informações Estratégicas. As notícias são monitoradas diariamente em mídias nacionais e internacionais.
Relatórios de inteligência – são de dois tipos: o mensal e o trimestral. No mensal são feitas análises aprofundadas sobre os temas apresentados no Mapa de Informações Estratégicas. O trimestral aprofunda conteúdos abordados nas Notícias de Impacto mais acessadas/relevantes no Portal nos três últimos meses.
Cases de sucesso – relato de casos reais de empresários de micro e pequenas empresas que utilizaram os benefícios das informações estratégicas para aumentar a competitividade do seu negócio.
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Uma pitada de biodiversidade na mesa do brasileiro |
O livro Uma pitada de biodiversidade na mesa do brasileiro busca relatar um pouco da rica biodiversidade dos principais alimentos que compõem um prato bem brasileiro – feijão, arroz, mandioca, carne, pimentas, tomate e suco de uva. A ideia é discutir o tema em termos de sua história, diversidade genética e importância.
A publicação foi idealizada com o objetivo de despertar o interesse do público em geral, assim como o de pessoas relacionadas à área de ciências agrárias e biológicas, principalmente estudantes.
O livro ainda possui outros atrativos como curiosidades sobre as culturas, infográficos contendo informações nutricionais consolidadas não disponíveis em outras publicações e uma série de receitas.
O livro também pode ser lido virtualmente.
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