Fundo Itaú investirá R$ 3,4 milhões em organizações não-governamentais

O Fundo Itaú Excelência Social (Fies), investirá, em 2011, R$ 3,4 milhões em 20 organizações não-governamentais que atuam na área de educação. Para participar da seleção, as organizações devem inscrever-se até o dia 15 de agosto pelos sites http://www.itau.com.br/fies/ e http://www.fundacaoitausocial.org.br/.

Cada instituição selecionada receberá R$ 120 mil em apoio financeiro. O restante do recurso será aplicado em suporte técnico, monitoramento e formação dos gestores das ONGs. Serão destinados ainda R$ 300 mil ao Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil.

Serão selecionados e apoiados projetos de três categorias. Os de educação infantil envolvem ações executadas por organizações registradas nos Conselhos Municipais de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e destinam-se ao desenvolvimento de crianças com idade até 5 anos. Os projetos de Educação Ambiental dirigem-se à formação de crianças e adolescentes de 6 a 17 anos com o objetivo de promover conhecimentos necessários para a preservação e melhoria da qualidade ambiental, realizados por organizações registradas nos CMDCAs. Já os de Educação para o Trabalho preparam adolescentes e jovens de até 24 anos para o mercado de trabalho.
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Campina Grande – Paraíba – ganha Lei que institui Turismo Rural

A cidade de Campina Grande e em especial, os distritos de Galante, Catolé, São José da Mata, Marinho, dentre outras localidades que fazem parte da Zona Rural campinense, acabam de ganhar, uma Lei Municipal que foi proposta pelo vereador Rodolfo Rodrigues, instituindo Políticas Municipais de Desenvolvimento do Turismo Rural.

A proposta que foi aprovada por unanimidade pela Câmara Municipal de Campina Grande, acaba de ser Promulgada e recebeu o número de Lei 4.770. Na prática, a nova regra tem como objetivo estabelecer as diretrizes do desenvolvimento do Turismo Rural no município, buscando assim, incentivar o crescimento no setor do Turismo na área rural.

Segundo o vereador Rodolfo Rodrigues, autor da propositura e também agropecuarista, o Turismo Rural é um conjunto de atividades turísticas desenvolvidas no meio rural, comprometidas com a produção agropecuária, agregando valor a produtos e serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da comunidade.

De acordo com o parlamentar, a nova Lei será de fundamental importância para o desenvolvimento do homem do campo, através do resgate e preservação dos valores culturais, históricos e do meio ambiente na propriedade rural e na região do seu entorno. Outro ponto positivo será o estímulo à manutenção das atividades agropecuárias na propriedade rural, e o consequente incentivo à utilização de mão de obra local e dos produtos.
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Um terço dos alimentos no mundo é desperdiçado, segundo FAO

O Congresso pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) apresentou, recentemente, dado impressionante: um terço dos alimentos no mundo é desperdiçado.

De acordo com o estudo, denominado “Global Food Losses and Food Waste” (Perdas e Desperdício de Alimentos no Mundo) e elaborado entre agosto de 2010 e janeiro deste ano pelo Instituto Sueco de Alimentos e Biotecnologia (SIK), 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são desperdiçados por ano. A quantidade equivale a mais da metade de toda a colheita de grãos no mundo.

O estudo afirma ainda que o mundo emergente e os países desenvolvidos desperdiçam aproximadamente a mesma quantidade de alimentos: 670 milhões de toneladas por ano nos países ricos e 630 milhões nas nações em desenvolvimento. Na América Latina, o maior índice de desperdício se dá na produção de frutas e vegetais. Segundo a FAO, mais de 40% das frutas e vegetais produzidos são desperdiçados durante o processo de produção, pós-colheita e embalagem.

O relatório da FAO revela ainda que nos países ricos muitos alimentos vão para o lixo antes mesmo de expirar a data de validade. Na Europa e América do Norte, cada pessoa desperdiça entre 95 a 115 quilos de alimentos por ano. Na África Subsaariana, a média per capita é de 6 a 11 quilos. No Brasil, segundo a Embrapa, uma família de classe média joga fora o equivalente a 182,5 quilos de alimentos por ano.

Segundo o estudo, são desperdiçadas grandes quantidades de alimentos devido às normas de qualidade que dão excessiva importância à aparência. O relatório também recomenda aos países a adoção de projetos de educação das crianças nas escolas e apoia iniciativas políticas para mudar a atitude dos consumidores.

Fonte: FAO / Edição: Planeta Orgânico

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Varejo: em questão, o consumidor

Luís Alexandre Louzada

Pensar em consumir orgânicos 20 anos atrás era uma verdadeira aventura. O mercado não estava organizado e se limitava a uma atividade de produtores alternativos. Hoje, este cenário mudou e prossegue em constante crescimento.

Por outro lado, a deficiência no fornecimento de produtos, a questão da confiabilidade do consumidor e a carência de lojas que trabalhem somente com orgânicos são alguns dos obstáculos que o setor enfrenta.

Produtos comercializados pelo Quintal dos Orgânicos, na Vila Madalena, em São Paulo

“O consumidor espera que o produto seja integro e confiável, pois quer estar certo de que fez uma boa escolha. Nesse sentido, é importante que o ponto de venda, seja ele qual for, saiba falar sobre o produto, tirar dúvidas, infundir confiança ao cliente em sua escolha. O varejo precisa estar preparado para isso” – atesta Ângela Thompson, proprietária do Sítio do Moinho, em Itaipava, na região serrana do Rio de Janeiro.

É com propriedade que ela discorre sobre o assunto. Não é à toa que o casal Ângela e Dick Thompson deixou sua marca de pioneirismo na introdução dos orgânicos no Brasil, a partir do final dos anos 80. Hoje, os sócios atuam na expansão do setor, e abriram há dois anos uma loja do Sítio no bairro do Leblon, na Zona Sul do Rio.

Na opinião da empresária, o consumidor precisa ser orientado, até mesmo em relação às categorias de itens nas prateleiras. “A mistura de produtos orgânicos com naturais, diet e light pode, em alguns casos, confundir o cliente”. Diante dessas diferenças, começam a surgir alternativas que poderão ir ao encontro dos consumidores mais exigentes.

É o caso do Quintal dos Orgânicos, em São Paulo, que há seis meses abriu sua loja 100% orgânica no bairro da Vila Madalena. Na opinião do administrador Nardi Davidsohn, esta crescente demanda por parte do consumidor é o que motivou a abertura do estabelecimento. “O mercado é muito procurado, mas não há muita oferta”- explica.

A loja oferece um mix de mil itens certificados, desde alimentos e produtos para casa (objetos, mobiliário) a artigos de moda (masculina, feminina e infantil) e beleza (cosméticos e artigos para cuidados pessoais). Além disso, mantém um restaurante que abre diariamente para café da manhã, almoço, lanche e degustações, com menu variado.

Para Davidsohn, o consumidor deve ser conquistado pela confiança, e isso vale tanto em relação ao retorno à loja como a garantia de estar levando para casa produtos certificados.

Preferência

Entre os itens orgânicos mais procurados estão frutas, legumes e verduras. Engrossam a lista óleos vegetais, grãos e carnes.

No entanto, como pode ser observada, nos dias de hoje, a questão do custo desses produtos para o consumidor? Nardi Davidsohn, do Quintal dos Orgânicos, informa que, anos atrás, o preço era 60% superior ao dos convencionais, e que hoje em dia esse índice caiu pela metade. “Por serem produtos com maior valor agregado, existe um cuidado redobrado na produção, em benefício da saúde.”

Loja

  

Apesar disso, o varejo mostra, aos poucos, seu potencial. A loja do Sítio do Moinho, no Leblon, recebe, em média, 45 clientes por dia, um bom número em razão do pequeno, porém, aconchegante espaço. Em matéria de produtos, trabalha somente com itens certificados. Há desde massas, pães, conservas, molhos, grãos, cereais, cafés, sucos, verduras e legumes frescos (originários do sítio em Itaipava), até produtos sem lactose. Oferece ainda café da manhã aos sábados, e deliciosos lanches, além de bolos e empadinhas puramente orgânicos.

O aspecto inovador também ganha destaque no Sítio. Além de lançar produtos diferenciados, como o xarope de agave, adoçante feito a partir de um tipo de cacto proveniente do México, a empresa aposta em mais uma novidade: grãos e farinhas germinados. Para isso, criaram a marca Bio Sprout, que apresenta uma linha composta por arroz integral cateto, mix de lentilhas e farinhas de linhaça dourada (simples, com berries e com semente de brócolis).

“A germinação disponibiliza um volume muito maior de nutrientes. Daí a importância dessa linha, que alia a condição orgânica a um grande valor nutricional” – explica Ângela, que começa a investir no mercado paulista e anuncia a abertura, no Rio, até o final do ano, de uma loja do Sítio do Moinho na Barra da Tijuca.

Serviço

  • Loja Sítio do Moinho – Leblon (RJ) 21 3795-9150 www.sitiodomoinho.com.br
  • Hotel Rosa dos Ventos – Teresópolis (RJ)  21 2644-9900 www.hotelrosadosventos.com.br  
  • Restaurante Vegan Vegan – Botafogo (RJ) 21 2286-7078   
  • Vale do Brejal Orgânicos – Petrópolis (RJ) 24 8828-5087 valedobrejal@hotmail.com  
  • Nirvana – Gávea – RJ 21 21870100 www.enirvana.com.br  
  • Restaurante O Navegador – RJ 21 2262-6037 www.onavegador.com.br    
  • Quintal dos Orgânicos – Vila Madalena (SP) 11 2386-1881 www.quintaldosorganicos.com.br     
  • Sabor Natural – Santana (SP) 11 2977-4304  www.deliveryorganicos.com.br     
  • Apotheca – Brooklin (SP) 11 5096-3371  apotheca@uol.com.br  
  • Tátini Restaurante – Jardim Paulista (SP) 11 3885-7601  www.tatini.com.br    
  • Emporium Oriental – São Paulo (SP) 11 50737745 www.emporiumoriental.com.br      
  • Zym Café – SP – 11 3021-6746  www.zym.com.br     
  • Fazenda Malunga – Brasília (DF) – 61 3202-6003 www.malunga.com.br  
  • Organics Brasil – Curitiba (PR) www.organics brasil.org   
  • Pão de Açúcar – www.grupopaode acucar.com.br

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