Planeta Orgânico é o primeiro portal de internet Latino-Americano a se filiar ao IFOAM

O Planeta Orgânico se filiou ao IFOAM (Federação Internacional de Movimentos da Agricultura Orgânica), tornando-se o primeiro portal de internet Latino-Americano a fazer parte da instituição.

Desta forma, o Planeta Orgânico, que lançou também sua revista impressa “Orgânicos&Cia”, passa a colaborar numa rede de informações, que permitirá divulgar novidades importantes sobre o mercado de produtos orgânicos. A diretora do Planeta Orgânico, Maria Beatriz Costa, confirmou a afiliação em fevereiro, em Nuremberg, Alemanha.

IFOAM une mais de 750 organizações-membro em 116 países.
_____________________________________________________________________________________________________

FLO estabelece novo Premium, preço mínimo e padrões comerciais em café Fairtrade (Comércio Justo)

A Fairtrade International (FLO) divulgou em sua sede, na Inglaterra, novidades importantes para produtores de café com o selo da instituição:

– um novo Fairtrade Minimum Price and Premium (“premium” e preço mínimo)

– maior diferencial para o produto orgânico nas normas comerciais

– padrões comerciais revisados para o café, de forma a apoiar produtores e ajudar a garantir cadeias de fornecimento estáveis.

Mais informações na página a seguir:
http://www.fairtrade.org.uk/press_office/press_releases_and_statements/march_2011/new_premium_minimum_price_and_trade_standards_in_fairtrade_coffee.aspx

______________________________________________________________________________________________________

Conheça os Benefícios do Óleo de Coco Orgânico para a Saúde

Os Benefícios do Óleo de Coco Extra Virgem

Por serem ricos em ácido láurico, óleos vegetais de coco são muito procurados pela indústria de alimentos e da química cosmética, entre outros motivos, por sua baixa rancidade, sua facilidade de derreter e sua habilidade de formar emulsões estáveis e espuma. Esses fatores têm levado o óleo de coco a ser usado como o melhor substituto da gordura animal em margarinas, biscoitos, bolos, sorvetes e cremes para bolos, substituindo também a manteiga de cacau. Aliado a isso, o óleo de coco tem maior grau de digestibilidade que qualquer gordura, incluindo a manteiga, e isso devido a seu alto percentual de glicerídeos assimiláveis (91%).

Promove a saúde do coração

O óleo de coco extra virgem auxilia no balanceamento das taxas de colesterol do sangue por manter ou aumentar o índice do bom colesterol (HDL), contribuindo para a prevenção e o tratamento de doenças cerebrais e cardiovasculares (Mesink & Katan, 1990; Willet et al, 1993; Ascherio & Willet, 1997; Lichtenstein et al, 1999; Norton et al, 2005).


Contribui para um metabolismo saudável promovendo a perda de peso

Estudo publicado em 1986 no American Journal of Clinical Nutrition, realizado por uma equipe liderada pelo Dr. T.B. Seaton, concluiu que pessoas que comeram alimentos que continham Ácidos Graxos de Cadeia Média (como os encontrados no óleo de coco) aumentaram sua taxa metabólica em média 12%, em comparação com um aumento de apenas 4% para aquelas que comeram as refeições com ácidos graxos de cadeia longa (TCL). Outra pesquisa, publicada no mesmo periódico científico (2000), confirmou que o corpo queima o óleo de coco três vezes mais rápido do que muitas outras gorduras.

Já em recente estudo (2008),  publicado também no American Journal of Clinical Nutrition  chegou-se a conclusão que o consumo de óleo de cadeia média (como o óleo de coco), melhora a perda de peso em comparação com azeite de oliva e pode assim ser incluído com sucesso em uma dieta de emagrecimento.

Todos esses estudos revelaram que a adição de Ácidos Graxos de Cadeia Média na dieta podem “produzir perda de peso se consumidos durante longos períodos de tempo, mesmo sem redução calórica no consumo”. Portanto, segundo os pesquisadores, uma pessoa poderia comer a mesma quantidade de calorias e ainda assim perder peso, se esta pessoa incluísse alimentos ricos em Ácidos Graxos de Cadeia Média em sua dieta! O óleo de coco é o alimento natural que apresenta a maior quantidade de Ácidos Graxos de Cadeia Média dentre todos os demais óleos vegetais conhecidos.

Saiba um pouco mais sobre o coco-da-baia

Nome científico: Cocos nucifera L.
Família:
Palmae
Origem:
Desconhecida, provavelmente Ásia.
Nomes comuns:
Coco-da-baia, coco-da-praia, coco verde, coco seco
Características da planta: palmeira inerme, solitária, de estipe cilíndrica, lisa, podendo chegar a até 20 m de altura. Folhas de até 6 m de comprimento, com bainha de fibra grosseira e cor castanha, pecíolo longo e cerca de 100 pinas (folíolos) distribuídas em intervalos regulares. Fruto de forma ovóide, com cerca de 15 cm de diâmetro que, quando maduro, apresenta coloração castanha; possui polpa abundante de até 2 cm de espessura e a cavidade central contém um líquido aquoso ou leitoso, conhecido como água-de-coco.

Fonte: Finococo
_____________________________________________________________________________________________________

Coco Convencional X Coco Orgânico: A diferença para a sua saúde

Elaborado com base em trabalhos científicos e outros
documentos publicados pela Embrapa Tabuleiros Costeiros,
a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA e o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA,
referenciados ao final do documento.

O coqueiro é uma rica fonte de alimento para os seres humanos, mas, também, para diversas espécies de insetos e ácaros, que uma vez instalados na planta são hospedeiros específicos da folhagem, das flores, dos frutos, do estipe ou das raízes.

Quando os coqueiros são plantados em grandes extensões de área (monoculturas), e manejados de forma convencional, não orgânica, esses organismos se proliferam de forma intensa, tornando-se pragas poderosas que causam danos aos coqueiros, que variam de atraso no desenvolvimento, perda ou atraso na produção, à morte da planta.

A seguir é apresentada uma lista contendo as principais pragas que atacam os coqueirais ao longo de apenas um ano:

1. Broca-do-olho-do-coqueiro ou bicudo Rhynchophorus palmarum Linnaeus, 1764 (Coleoptera: Curculionidae)

2. Broca-do-estipe, broca-do-tronco ou rhina Rhinostomus barbirostris Fabricius, 1775 (Coleoptera:Curculionidae)

3. Broca-do-pedúnculo-floral-do-coqueiro Homalinotus coriaceus Gyllenhal, 1836 (Coleoptera:Curculionidae)

4. Broca-do-pecíolo ou broca-da-ráquis foliar Amerrhinus ynca Sahlberg, 1823 (Coleoptera:Curculionidae)

5. Broca-da-coroa-foliar; broca-do-dendezeiro Eupalamides daedalus Cramer, 1775 (Lepidoptera:Castniidae)

6. Lagarta-das-folhas, Brassolis sophorae (Linnaeus, 1758) (Lepidoptera: Nymphalidae)

7. Barata-do-coqueiro ou falsa-barata-do-coqueiro Coraliomela brunnea Thumberg, 1821 (Coleoptera: Chrysomelidae) e Mecistomela marginata Thumberg, 1821 (Coleoptera: Chrysomelidae)

8. Traça das flores e frutos novos, Hyalospila ptychis Dyar, 1919 (Lepidoptera: Phycitidae)

9. Gorgulho-das-flores-e-dos-cocos-novos Parisoschoenus obesulus Casey 1922 (Coleoptera: Curculionidae)

10. Ácaro-da-necrose-do-coqueiro Aceria guerreronis Keifer, 1965 (sin. Eriophyes) (Acari: Eriophyidae) e Ácaro da mancha-anelar do coqueiro Amrineus cocofolius, Flechtmann, 1994 (Acari: Eriophyidae)

11. Cochonilha transparente, Aspidiotus destructor Signoret, 1869 (Homoptera: Diaspididae)

12. Pulgão-preto-do-coqueiro – Cerataphis lataniae Boisduval, 1867 (Homoptera: Aphididae) .

13. Raspador-do-folíolo, Delocrania cossyphoides Guérin, 1844 (Coleoptera: Chrysomelidae)

14. Broca-do-bulbo, Strategus aloeus (Linnaeus, 1758) (Coleoptera: Scarabaeidae)

15. Lagarta desfolhadora, Opsiphanes invirae

16. Lagarta verde do coqueiro, Synale hylaspes

17. Ácaro vermelho, Tetranychus mexicanus

18. Ácaro da folha, Retracrus johnstoni

Fonte: FERREIRA (2002).

Para manter a sua rentabilidade elevada as propriedades que empregam práticas culturais convencionais em seus coqueirais se utilizam de um grande número de defensivos químicos (agrotóxicos) no combate a essas pragas.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA os agrotóxicos podem ser divididos, quanto ao modo de ação, entre sistêmicos e de contato. Os sistêmicos são aqueles que, quando aplicados no coqueiro, circulam através da seiva por todos os tecidos vegetais, de forma a se distribuir uniformemente e ampliar o seu tempo de ação. Os de contato são aqueles que agem externamente no coco e no coqueiro, tendo necessariamente que entrar em contato com a praga. Contudo, mesmo os de contato são também, em boa parte, absorvidos pelo coqueiro e pelo coco, penetrando em seu interior através de suas porosidades. Uma lavagem dos cocos em água corrente só poderia remover parte dos resíduos de agrotóxicos presentes na superfície dos mesmos. Os agrotóxicos sistêmicos, e uma parte dos de contato, por terem sido absorvidos por tecidos internos do coqueiro, caso ainda não tenham sido degradados pelo próprio metabolismo do vegetal, permanecerão no coco e nos alimentos deles derivados. Neste caso, uma vez contaminados com resíduos de agrotóxicos, estes alimentos levarão o consumidor a ingerir resíduos de agrotóxicos.

INSETICIDAS E ACARICIDAS USADOS PARA CONTROLE DAS PRAGAS DO COQUEIRO

Na tabela a seguir estão relacionados os inseticidas e acaricidas mais comumente usados para controlar a ação das pragas na cultura do coqueiro, segundo a Embrapa, que adverte que o uso de produtos clorados ou com moléculas de cloro estão proibidos em quase todo o mundo, por se tratar de produtos extremamente perigosos para o homem e para o meio ambiente, mas que ainda são em grande parte empregados no Brasil.

Tabela – Inseticidas e acaricidas usados para controle de pragas da cultura do coqueiro.

Fonte: Adaptado de Embrapa Tabuleiros Costeiros, 2007.

QUAIS SÃO OS RISCOS DE SE CONSUMIR PRODUTOS DERIVADOS DE COCOS CULTIVADOS COM AGROTÓXICOS?

Conforme a ANVISA, estudos científicos comprovam que se ultrapassarmos as quantidades diárias aceitáveis para consumo de agrotóxicos, as conseqüências poderão variar desde sintomas simples, como dores de cabeça, alergia e coceiras, até distúrbios do sistema nervoso central ou câncer, nos casos mais graves de exposição, como é o caso dos trabalhadores rurais.

Coco ralado, leite de coco e água de coco, entre outros alimentos obtidos do coco, podem conter resíduos de agrotóxicos, caso não tenham sido tomados os tratos culturais recomendados.

No caso específico do óleo de coco esse risco é potencializado, uma vez que para se obter apenas 1 litro é necessária a prensagem da polpa branca (amêndoa) de dezenas de cocos secos e maduros. Se os cocos que fornecem a polpa para a extração do óleo forem provenientes de coqueirais convencionais, muito provavelmente receberam grande carga de agrotóxicos de contato e sistêmicos que, se não tiverem sido cultivados com extremo rigor e acompanhamento técnico (o que é raro nos coqueirais dos países asiáticos ou mesmo do Nordeste brasileiro), poderão conter resíduos extremamente tóxicos para o ser humano, conforme advertem a Embrapa e a ANVISA. Basta um único coco com resíduos para contaminar todo o óleo.

COMO ELIMINAR O RISCO DE SE CONSUMIR ALIMENTOS PROVENIENTES DO COCO CONTAMINADOS POR AGROTÓXICOS?

Segundo recomenda a ANVISA deve-se optar por alimentos orgânicos certificados, que não utilizam fertilizantes sintéticos solúveis, agrotóxicos e transgênicos no seu cultivo, não degradam os recursos naturais e valorizam o pequeno trabalhador rural. A orientação é procurar consumir produtos com a origem identificada e de preferência nacionais, pois possibilita o controle pelas autoridades governamentais brasileiras, aumenta o comprometimento dos produtores em relação à qualidade dos alimentos, com a adoção das boas práticas agrícolas, e garante condições para que o consumidor possa exigir os seus direitos de consumidor, caso necessário.

Água ou óleo de coco produzidos de forma orgânica com cocos saudáveis, cultivados segundo rigorosos padrões orgânicos e certificados por instituição idônea reconhecida internacionalmente, estão completamente livres desse risco, só promovendo bem estar e benefícios à saúde de quem os consome e, ainda, sem prejudicar a saúde dos trabalhadores rurais, a qualidade das águas, a fauna ou a flora. Além disso, são alimentos mais ricos em nutrientes, saborosos e estáveis, excelentes para o consumo direto.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre as vantagens do coco orgânico nacional sobre o convencional ou o importado, pense bem antes de escolher a sua água ou óleo de coco, afinal, eles só devem promover saúde para você, gerar emprego e renda no Brasil e não comprometer a vida dos outros ou a do Planeta.

Brasília-DF, 25 de setembro de 2009.

Fontes de Referência e Pesquisa

http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Coco/ACulturadoCoqueiro/pragas.
htmhttp://www.anvisa.gov.br/toxicologia/monografias/index.htm
http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/home/agrotoxicotoxicologia
http://www.ibd.com.br/
http://www.prefiraorganicos.com.br/oquesao.aspx
______________________________________________________________________________________________________