ICM Bio administra Parque Nacional do Iguaçu que completa 70 anos |
O Parque Nacional do Iguaçu, na região Oeste do Estado, é o maior patrimônio ambiental do Paraná e sua existência simboliza a riqueza do nosso ecossistema. No dia 10 de janeiro de 2009, o parque completou 70 anos de existência – e também de preservação de uma das mais belas atrações da natureza paranaense, as Cataratas do Iguaçu.
Esta importante unidade de conservação é administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão público criado em 2007 para gerir as unidades de conservação federais do país. Hoje a gestão do parque está sob a responsabilidade de Jorge Pegoraro, que vem revolucionando a forma de administrar áreas protegidas com o envolvimento da comunidade lindeira através da Escola Parque.
O governo do Paraná também vem contribuindo significativamente com a proteção do parque mais visitado do Brasil, como, por exemplo, investindo cerca de R$ 400 mil na região por meio do Programa Paraná Biodiversidade. Com estes recursos foram realizadas inúmeras ações de educação ambiental, plantio de mais de 100 mil mudas de espécies nativas para a recuperação de mata ciliar e ainda pesquisas de fauna e flora nos últimos anos.
Outra grande ação do programa foi o trabalho de conscientização ambiental desenvolvido junto a estudantes e agricultores, que somada à criação de 19 módulos agroecológicos no corredor Iguaçu-Paraná, vem colaborando de forma surpreendente com a proteção do patrimônio natural.
O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) também exerce um importante papel para assegurar a preservação de toda essa riqueza através do licenciamento ambiental. Além disso, devido ao número reduzido de fiscais que operavam no parque, desde 2003 uma parceria entre o IAP e o Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde garante a fiscalização e proteção da área. Ao todo, 35 policiais atuam nos 185 mil hectares da unidade de conservação.
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Itaipu Binacional promove sustentabilidade e agricultura orgânica |
Na BioFach América Latina/ExpoSustentat 2008 a Itaipu Binacional esteve presente como expositora e também como palestrante. O Dr. Nelton Miguel Friedrich, Diretor de Coordenação e Meio Ambiente, descreveu o Programa Cultivando Água Boa, da Hidroelétrica Binacional de Itaipu, cujas estratégias são:
1. Sensibilização da Comunidade;
2. Seleção da Microbacia;
3. Formação do Comitê Gestor;
4. Oficinas do Futuro para implementar a Agenda 21 local;
5. Ajustes de Parcerias;
6. Pactos das Águas;
7. Assinatura dos Convênios;
8. Resultados / Ações / Avaliações.
Destacaram-se as ações do programa envolvendo as escolas que atuam no sub-programa Linha Ecológica, uma parceria com Conselho dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu e 29 prefeituras da região, pela qual seus monitores atuam nas áreas de Agricultura Orgânica, Plantas Medicinais, Coleta Solidária e Educação Ambiental, por meio de cursos e visitas técnicas, envolvendo as escolas.
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IDESA AMAZÔNIA promove Curso de Elaboração de Projetos MDL, para comercialização de créditos de carbono, |
Instituto de Desenvolvimento e Educação Social da Amazônia e suas parcerias, apresentam o Curso de Elaboração de Projetos MDL, para comercialização de créditos de carbono, pela primeira vez realizado na Amazônia como curso aberto ao público.
Objetivos
Impacto Tecnológico. Oferecer à sociedade a tecnologia eficiente para aproveitar as potencialidades de negócios no mercado de crédito de carbono, analisar a viabilidade de projeto de carbono nas empresas e apresentar aspectos básicos aos interessados sobre elaboração de projetos de MDL para comercialização desses certificados no mercado internacional.
Entre os compromissos assumidos pelo Brasil junto à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima está o de promover e facilitar a conscientização pública e o acesso público a informações sobre a mudança do clima. Assim, o Instituto IDESA AMAZÔNIA acredita que tanto esta tarefa será fielmente cumprida levando às comunidades acadêmicas profissionais, científicas e comunitárias os cursos de capacitação em MDL que corroboram esse acordo internacional ratificado pelo governo brasileiro no que tange ao cumprimento de obrigações.
Dias 16 e 17 de março de 2009.
No auditório da Federação da Agricultura do Estado do Pará
Rua Dr. Moraes n. 21 – Nazaré – Belem – Pa
Das 08.00 às 12.00 e das 14.00 às 18.00
http://www.idesaamazonia.com.br/cursocarbono.html
http://www.idesaamazonia.com.br/
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Cresce o interesse por roupas feitas de algodão orgânico |
A demanda por roupas que utilizam algodão orgânico cresce globalmente. Cadeias de lojas como H&M e C&A estão se adaptando a esta demanda de mercado e oferecem produtos com certificação de algodão orgânico ou de comércio justo.
O objetivo da H&M para 2009 é de aumentar a produção de roupas de 3.000 para 4.500 toneladas.
A C&A por sua vez vende 12.5 milhões de roupas orgânicas em 15 países e é um dos mais importantes compradores de fibras orgânicas do mundo.
Na BioFach América Latina/ExpoSustentat 2008 , Oskar Mestavah (Osklen), Maysa Gadelha
(Coopnatural ) Maria Célia Souza ( Pesquisadora do IEA ) participaram do Painel “Algodão Orgânico e Têxtil Sustentável” que contou com a moderação – Daniel Schuppli – IMO do Brasil.
Maysa Gadellha apresentou o belo trabalho que promove junto a Coopnatural na Paraíba, ressaltando as dificuldades que ainda existem de financiamento e acesso a mercado para o produtor de algodão orgânico. Maysa também destacou a importância da sensibilização sobre a necessidade do cultivo do algodão orgânico, da certificação e mostrou as ações da Coopnatural para a sustentabilidade da cotonicultura orgânica e do artesanato
Maria Célia falou sobre como a produção de têxteis de algodão orgânico tem se expandido muito nos últimos anos em vários países, com o interesse de indústrias de pequeno, médio e grande porte para fabricar peças de vestuário, além de produtos como tênis e outros artefatos. A demanda pela fibra, entretanto, é muito maior do que sua oferta. Mesmo com o desenvolvimento do mercado de produtos orgânicos, o cultivo orgânico do algodão também cresce, porém a expansão de área cultivada e aumento de produtividade não acompanham a demanda industrial pela fibra.
Oksar Metsasavh mostrou a demanda internacional por um produto que se diferencia pelo impacto ambiental e por sua pegada ecológica, apresentando a proposta do Instituto E do qual é presidente. A procura, por parte de interessados do mundo inteiro, é uma constante e tem se mostrado irreversível. Muitos consumidores estão optando pelo uso de peças feitas em algodão orgânico porque não mais querem compactuar com a utilização do algodão comum, uma vez que tem se tornado de conhecimento público a verdadeira devastação provocada por esta lavoura.
Entretanto poucas pessoas sabem que mais de 15% de todos os agrotóxicos produzidos no mundo são empregados no combate às pragas presentes no cultivo do algodão não orgânico e calcula-se que um terço do peso de uma camiseta confeccionada com este tipo de algodão é composto por pesticidas.
Para saber mais sobre a BioFach América Latina/ExpoSustentat 2008, clique aqui
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Orgânicos terão selo oficial no primeiro semestre de 2009 |
A implementação do selo do governo federal que permitirá ao consumidor identificar os produtos orgânicos nas prateleiras dos supermercados deverá ocorrer no primeiro semestre deste ano.”
A previsão é da coordenadora substituta de Agroecologia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina Saminêz.
Em 2008, foram publicadas duas instruções normativas que contribuirão para a regulamentação da agricultura orgânica brasileira. A que implementa a Comissão Nacional de Produção Orgânica, ao conferir novas atribuições às comissões nas unidades da federação e a que regulamenta os sistemas orgânicos de produção animal e vegetal. Com isso, mais três instruções precisam ser publicadas no Diário Oficial da União (DOU). São elas: de mecanismo de controle da garantia da qualidade orgânica, de extrativismo sustentável orgânico e de processamento de produtos orgânicos.
De acordo com Saminêz, a agricultura orgânica é importante para a economia brasileira, principalmente nos aspectos social e ambiental. “No manejo, o produtor procura minimizar o impacto da ação produtiva sobre o meio ambiente, ao obter um produto diferenciado que lhe proporcionará maior retorno econômico”, enfatizou. Os produtores têm até 28 de dezembro de 2009 para se adequarem ao sistema, pois o decreto de regulamentação dos orgânicos, publicado em dezembro de 2007, estabeleceu o prazo de dois anos para os agricultores.
Fonte: MAPA – 06-01-2009
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