Lei do Distrito Federal institui a Política Distrital de Agroecologia e Produção Orgânica – PDAPO |
A agricultura sustentável passa a ter respaldo legal com a publicação da Política Distrital de Agroecologia e Produção Orgânica. A Lei nº 5.801, de autoria do Poder Executivo e da deputada distrital Luzia de Paula (PSB), estabelece os critérios para a atividade rural sem o uso de agrotóxicos e de acordo com os ciclos do Cerrado. A medida se destina a garantir a preservação do meio ambiente e proteger os recursos naturais do território.
A manutenção das áreas rurais do DF é um dos principais objetivos da lei. ‘Ao criar uma política local, tratamos todos da cadeia produtiva com a mesma importância. Geramos emprego e renda e damos condição de os produtores continuarem em suas terras’, explica a gerente de Agricultura Orgânica e Agropecuária Sustentável da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Juliana Viana. Segundo ela, é possível inclusive evitar o parcelamento irregular das terras.
A Política Distrital de Agroecologia e Produção Orgânica também é um mecanismo para combater a escassez hídrica e a destruição de mananciais. Isso porque reforça a premissa de que a produção deve estar em harmonia com o solo e os recursos naturais. ‘A lei trata da produção de alimentos e também da de água, pois prevê técnicas de irrigação localizadas’, conta Juliana. Dessa forma, os produtores abrem mão de mecanismos como a aspersão via pivô.
O padrão de cultivo estimulado pela lei tem possibilidade de expansão na região da Bacia do Descoberto, em Brazlândia. Lá, as áreas são de pequeno porte, em geral voltadas para subsistência. ‘Nada impede que grandes propriedades também desenvolvam a agroecologia e a produção orgânica, mas a experiência mostra que os produtores familiares têm bastante potencial para a atividade’, explica a gerente.
Fonte: Agência Brasília / Edição: Planeta Orgânico
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Ingredientes de cosmético da Amazônia: gotas de avanço tecnológico que vêm da floresta |
João Matos PhD
Consultor em Negócios da Biodiversidade
Claudia Blair e Matos MsC
Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia
São inúmeras as reportagens que tentam convencer os homens a deixarem de destruir a floresta e nós gostaríamos de ter esta chance também. A indústria de cosmético nos últimos anos vem desenvolvendo maravilhas tecnológicas que tornam o ser humano cada dia mais bonito. Esta tecnologia vem dos principais laboratórios das maiores empresas do mundo, como recentemente a L’Oréal de Paris, que inaugurou 1º Campus L’Oréal (CAPI) Centro de Pesquisa do Grupo de Cabelos de Operações, Pesquisa e Inovações, formando o novo campus denominado Centro Charles Zviak em homenagem ao seu ex-Diretor Geral da L’Oréal de 1984 a 1988.
No Brasil, um país megadiverso, considerado o mais rico em biodiversidade mundial, o avanço tecnológico vem da floresta e a cada ano promovem lado a lado as novas tecnologias no campo dos produtos naturais observado nos lançamentos nos últimos anos nas principais feiras do mundo como Cosmoprof Bolonha-Itália ou FCE Brasil. Espécies como andiroba, cupuaçu, murumuru, açaí, guaraná, ucuúba vem sendo apresentados anualmente ao mundo e agora, o novo xodó dos cabelos, a espécie Pracaxi. Comparativamente, o mundo continua a evoluir nas pesquisas com Aloe-vera e Côco entre outros produtos tropicais assim como o maravilhoso Argan do Marrocos, mas, nada como as essências da floresta brasileira para encantar o mundo do cosmético e surpreender aos pesquisadores de laboratórios internacionais. Não podemos quantificar o valor que estas empresas economizam quando acessam o ativo da biodiversidade em relação aos faturamentos milionários em suas vendas, mas, além de fornecermos a matéria-prima, compramos o produto final, ocupamos o quarto maior mercado de consumo em cosmético no mundo e esta é a razão que o apelo econômico deveria acompanhar ao ambiental.
Quantas espécies são protegidas pelas centenas de salões de beleza que existem na Amazônia, pois a medida que vocês, cabeleireiros, utilizam um produto a base de andiroba, o extrativista, ribeirinho, indígena e quilombola sabe que a compra das sementes ou mesmo dos óleos e manteigas produzidos por inúmeras cooperativas e associações da Amazônia está garantido. E que durante a safra de produção de frutos das espécies, em geral períodos chuvosos, saem de dia e de noite em busca deste ativo, que formam gotas de avanço tecnológico e protegem a extinção das espécies promovendo agregação de valor nas comunidades amazônicas, gerando empregos aos profissionais da beleza. Obrigado, salões, por serem nossos soldados na batalha pela preservação das florestas tropicais brasileiras.
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Reino Unido e Dinamarca investirão 10 milhões de euros em campanha de orgânicos |
A Organic Trade Board (OTB), em parceria com a Organic Denmark, conseguiu um pedido de financiamento conjunto à UE para promover o setor dos alimentos orgânicos. A OTB irá gerir o fundo em nome dos dois países, num montante de 10,4 milhões de euros ao longo de três anos.
A oferta da OTB foi bem-sucedida, pois a campanha se concentrará no crescimento das vendas no varejo, no aumento do emprego na agricultura orgânica e na conscientização sobre os benefícios dos alimentos e bebidas orgânicos. 70% do fundo será gasto no Reino Unido.
O mercado orgânico britânico cresceu por 5.6% em 2016. Entretanto, o setor não-orgânico cresceu apenas 0,6% no ano passado. A Dinamarca aumentou 18% no segundo semestre de 2016, representando 10% de todas as vendas de produtos alimentares no varejo. Em todos os países europeus, o crescimento médio das vendas orgânicas é de 9% por ano.
Fonte: OTB / Tradução: Planeta Orgânico
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Green Rio / Green Latin America 2017 no Global Forum em Berlim |
A feira e conferência Green Rio / Green Latin America terá um estande no Global Forum for Food and Agriculture que acontecerá em Berlim, Alemanha, de 19 a 21 de janeiro de 2017, continuando sua promoção internacional e dos expositores confirmados.
O tema deste evento em Berlim será “ÁGUA e AGRICULTURA – A CHAVE PARA ALIMENTAR O MUNDO”, e Green Rio / Green Latin America será promovido como a plataforma para discutir estes temas na América Latina.
Durante a semana do Global Forum for Food and Agriculture, o Green Rio também fará uma aproximação com o ATB / Instituto Leibniz de Engenharia Agrícola e Bioeconomia, visando a presença deste Instituto no Green Rio, em maio de 2017.
Entre as principais pesquisas do Instituto Leibniz destacam-se: segurança alimentar, biomassa, rastreabilidade de alimentos e sementes.
Saiba mais sobre o Green Rio / Green Latin America 2017:
www.greenrio.com.br
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