Produção local da Baixada Fluminense ganha feira mensal

Incentivar a produção e consumo local é o objetivo da nova feira mensal que haverá no Caxias Shopping, no município de Duque de Caxias (RJ). Segundo a organização, a Feira do Agricultor Familiar acontece no primeiro domingo de cada mês durante todo o ano, das 12h às 18h. O projeto é uma parceria do Caxias Shopping com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente da Prefeitura de Duque de Caxias e conta com o apoio da EMATER e da Ecowood.

Além dos produtos saudáveis, a feira apresenta como novidade as bancadas nas quais os alimentos são expostos, construídas com madeira plástica desenvolvida pela Ecowood. A empresa de Duque de Caxias produz a “madeira plástica” com resíduos reciclados através de uma tecnologia inovadora.  O material é resistente, tem aparência de madeira, sendo um bom exemplo de reaproveitamento de materiais.

Fonte: Divulgação / Edição: Planeta Orgânico

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Paraty sediará encontro para discutir Indicação Geográfica

Agregar valor, proteger o produtor das concorrências desleais e das usurpações do nome geográfico estão entre os benefícios de uma Indicação Geográfica (IG), que conferem identidade ao produto de determinada região do País. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é uma das instâncias de fomento das ações para IG de produtos agropecuários e para multiplicar o uso dessa ferramenta e dar o suporte técnico aos processos de obtenção de registro de IG, realiza entre os dias 27 e 30 de novembro o curso “Processo de Signos Distintivos”.

O encontro reunirá em Paraty, no Rio de Janeiro, servidores das Superintendências Federais da Agricultura dos estados mais o Distrito Federal para discutir sobre novas informações e conhecimentos sobre o tema IG, identificar potenciais regiões para o uso dessa ferramenta de desenvolvimento rural e, entre outros, fortalecer as cadeias produtivas regionais por meio do desenvolvimento de iniciativas e projetos específicos, através do uso de uma nova metodologia prevista pela Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC).

“Nosso trabalho foi sempre muito focado na obtenção do registro, hoje estamos buscando multiplicar esse programa por meio de convênios com Estados. O objetivo é justamente chegar ao produtor para que os alimentos ganhem em qualidade e a sua procedência seja reconhecida”, salientou o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), Caio Rocha.

Existem duas espécies ou modalidades de Indicação Geográfica: “indicação de procedência (IP)” e “denominação de origem (DO)”. No Brasil, 14 produtos agropecuários têm registro de IG como “indicação de procedência” e quatro como “denominação de origem”. Entre eles, estão os vinhos da IP Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul; o café produzido na Região do Cerrado Mineiro; e a cachaça de Paraty.

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Califórnia rejeita identificação de transgênicos

A chamada proposta 37 foi rejeitada com 53% de votos para o ‘não’. Desta forma, a presença de transgênicos nas embalagens continua sem identificação no Estado da Califórnia, EUA. A eleição foi realizada junto com a votação presidencial e diversos outros temas em questão no Estado, que possui cerca de 40 milhões de habitantes.

A vitória do ‘sim’ parecia certa a algumas semanas, mas uma campanha estimada em 36 milhões de dólares mudou o rumo. A campanha favorável à identificação recebeu cerca de 9 milhões. Grande parte do recurso para o ‘não’ veio de empresas de fora da California, justamente produtoras ou processadoras de alimentos com transgênicos ou agrotóxicos.

O principal argumento contrário à identificação foi um provável aumento de preços ao consumidor, caso houvesse a necessidade de identificar quais produtos têm transgênicos. O questionamento da rotulagem em transgênicos continuará na área jurídica através de diversas ações em andamentos nos EUA

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Inscrições abertas para o mestrado em agroecologia da UFSCar

O Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural (PPGADR), do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), recebe inscrições para o processo seletivo do curso de Mestrado até 22 de novembro.

O programa busca a introdução de uma perspectiva inovadora em relação à produção de alimentos. Também visa à avaliação de agroecossistemas sustentáveis baseados nos conceitos e ferramentas utilizados pela Agroecologia – campo de estudo que incorpora as áreas de conhecimento da Ecologia, Agronomia, Economia e Sociologia. Envolve ainda questões relacionadas às estratégias alternativas de desenvolvimento rural e suas perspectivas políticas.

Pretende-se formar profissionais comprometidos com o entendimento e aplicação de conceitos e métodos adotados pela Agroecologia, dotados de base científica e técnica para uma visão integrada e de natureza interdisciplinar na busca do desenvolvimento rural sustentável.

Os alunos devem ser capazes de produzir e difundir o conhecimento científico e o desenvolvimento de manejo agroecológico. Devem ainda contribuir em nível científico, político, econômico, sociocultural e ambiental para a implantação de sistemas agroecológico de produção agropecuária.

Esses profissionais serão habilitados para formulação, planejamento e execução de políticas públicas e de desenvolvimento rural que visem ao desenvolvimento socioeconômico-ambiental e voltadas principalmente à agricultura de base familiar.

Mais informações: blog.cca.ufscar.br/ppgadr/

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