Coca-Cola negocia compra de empresa de sucos orgânicos norte-americana

A Coca-ColaCo está se aproximando de um acordo para comprar uma participação minoritária na empresa norte-americana de suco orgânico Suja Vida LLC.

O investimento da Coca-Cola iria valorizar a Suja Life, uma start-up que conta  com celebridades de Hollywood entre seus investidores, em torno de US$ 300 milhões, disseram as fontes a agência de notícias Reuters.

O acordo, que dá Coca-Cola a opção de comprar o restante da Suja em três anos, iria fortalecer a empresa no setor de suco prensado a frio e melhorar sua posição para competir contra a PepsiCo Inc. Seria o segundo investimento da Coca-Cola no setor, na sequência da compra de Odwalla em 2001.

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SEBRAE lança Movimento Compre do Pequeno Negócio

Lançamento do Movimento Compre das Pequenas, em São Paulo (Foto: Luiz Prado/Luz)

Foi lançado dia 5 de agosto de 2015, em São Paulo, o Movimento Compre do Pequeno Negócio. Trata-se de uma iniciativa liderada pelo Sebrae para mostrar à população sobre como comprar de micro e pequenas empresas locais pode fortalecer a economia. “Elas são as responsáveis por mais de 17 milhões de empregos, o que representa 52% do total de empregados com carteira assinada no país”, diz Luiz Barretto, presidente do Sebrae.

Em território nacional, há mais de 10 milhões de pequenos negócios, aqueles que faturam no máximo 3,6 milhões de reais por ano. Eles representam 95% do total de empresas do Brasil e respondem por 27% do PIB. “Todo mundo tem um pequeno negócio perto de casa, que é fundamental para sua rotina. Em cidades como São Paulo, em que a dificuldade de mobilidade urbana é grande, cada vez mais as pessoas se voltam para fazer tudo no seu bairro”, diz Barretto.

5 de outubro foi estabelecido como dia oficial do Movimento Compre do Pequeno Negócio, porque há 16 anos  o Estatuto da Micro e Pequena Empresa foi lançado neste dia. A ideia é que, nesta data, as pessoas priorizem suas compras em estabelecimentos de pequeno porte. A iniciativa conta com o hotsite www.compredopequeno.com.br que enumera cinco razões para o cidadão optar pelos pequenos.

 

  1. É perto da sua casa
  2. É responsável por 52% dos empregos formais
  3. O dinheiro fica no seu bairro
  4. O pequeno negócio desenvolve a comunidade
  5. Comprar do pequeno negócio é um ato transformador

 

Além disso, os empreendedores poderão cadastrar sua empresa, facilitando que o consumidor encontre os serviços e produtos que precisam perto de casa ou do trabalho.

Encadeamento produtivo

Por meio do Movimento Compre do Pequeno Negócio, o Sebrae também quer estimular as grandes companhias a ter cada vez mais pequenas empresas no rol de fornecedores. No agronegócio, isso já é realidade com o encadeamento produtivo, o trabalho conjunto da instituição com grandes empresas para alavancar a produtividade e a competitividade dos micro e pequenos empreendedores presentes na cadeia de valor destas grandes companhias.

No oeste catarinense, por exemplo, todo o fornecimento de frangos da Cooperativa Central Aurora Alimentos é feito por pequenos produtores rurais. O Sebrae, junto com a cooperativa, identificou como era possível melhorar toda a cadeia de produção. Na sequência, capacitou os fornecedores para que o produto final da Aurora seja o melhor possível, tornando a cooperativa mais competitiva no mercado interno e externo, o que traz vantagens a todos. “Quando o pequeno é fornecedor de uma grande empresa, ele inova mais e se torna mais eficiente”, diz Barreto.

Capacitação nacional

Na semana de 21 a 26 de setembro, o Sebrae fará um mutirão em todo o país para capacitar os empresários para o dia 05 de outubro. Estão programados 750 seminários, 410 pontos adicionais às agências do Sebrae, 20 mil cursos presenciais e de ensino à distância, 1,4 mil clínicas tecnológicas, 85 mil orientações técnicas e 80 missões ou caravanas. Mais informações, acesse:

www.compredoprodutorpequeno.com.br

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Farroupilha é a nova Indicação de Procedência de vinhos finos do Brasil

Com a concessão pelo INPI, País passa a ter cinco Indicações Geográficas de vinhos finos

A concessão do registro da Indicação Geográfica Farroupilha para vinhos finos moscatéis foi publicada pelo INPI nesta terça-feira, 14 de julho.  O pedido para reconhecimento na modalidade Indicação de Procedência (IP) havia sido protocolado  há cerca de um ano pela Associação Farroupilhense de Produtores de Vinhos, Espumantes, Sucos e Derivados (Afavin). Com a IP Farroupilha, o Brasil passa a ter cinco Indicações Geográficas  de vinhos finos: IP Vale dos Vinhedos (2002) – que se tornou DO em 2012, IP Pinto Bandeira (2010), IP Altos Montes (2012), IP Monte Belo (2013) e IP Farroupilha (2015). Todas receberam apoio técnico-científico da Embrapa Uva e Vinho para a sua estruturação.

A solicitação formal do reconhecimento exigiu um detalhado dossiê com a delimitação geográfica, a caracterização da vitivinicultura (vinhedos e vinícolas), os processos de produção, as características de qualidade química e sensorial dos vinhos, incluindo a comprovação do renome da região como produtora de vinhos moscatéis finos. No projeto, constou também a formulação do Regulamento de Uso da IP, estabelecendo os processos de produção exclusivos e obrigatórios, bem como do Sistema de Controle para a qualificação dos vinhos com o qualificativo da IP.

Para o pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, Jorge Tonietto, coordenador técnico do projeto, o grande diferencial desta Indicação Geográfica é que a área delimitada corresponde à histórica região produtora de uvas moscatéis da Serra Gaúcha, onde há a maior concentração destas variedades  do país. “A conquista da Indicação pela Afavin irá possibilitar que centenas de produtores e dezenas de vinícolas estabelecidos na região delimitada possam colocar no mercado moscatéis espumantes – um dos carros-chefes da preferência nacional-, frisantes e vinhos tranquilos, que expressam a originalidade do terroir desta região”, destaca.

A obtenção da IP é recebida pela associação de produtores farroupilhense como uma grande conquista, conforme aponta o presidente da Afavin, João Carlos Taffarel. “O reconhecimento da IP Farroupilha coroa um trabalho de longo prazo que temos desenvolvido pela fortalecimento da cadeia vitivinícola local. A obtenção representa  a passagem para um novo patamar de trabalho e de promoção dos vinhos e espumantes farroupilhenses. Enfatizar as bebidas moscatéis é uma estratégia assertiva, que valoriza e aproveita a vocação local e tem um grande apelo  no mercado, sendo esses produtos versáteis, leves e aromáticas, com aceitação no mercado nacional e potencial para exportação ”, salienta.

Além de estarem na área delimitada, os produtos para receberem o selo da IG passam por criteriosos processos de produção e de elaboração dos vinhos segundo o estabelecido no  Regulamento de Uso desenvolvido especialmente para os vinhos da IP Farroupilha.  A entrega oficial do certificado à Afavin e produtores pelo INPI irá ocorrer em solenidade no município de Farroupilha na última semana de outubro.

As atividades em busca da IG começaram em 2005, com a criação da Afavin. Na sequência, diversas ações foram desenvolvidas, mas a iniciativa ganhou força no ano de 2009 com a aprovação de projeto de Desenvolvimento e Estruturação da Indicação Geográfica, sob a coordenação da Embrapa Uva e Vinho, tendo como instituições parceiras a Embrapa Clima Temperado, a Universidade de Caxias do Sul e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em trabalho conjunto com os produtores associados da Afavin. A Afavin também conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Farroupilha.

Fonte: Embrapa Uva e Vinho

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Oficina busca ampliar produção agroecológica e orgânica

Secretário Nacional de Agricultura Familiar (SAF/MDA), Onaur Ruano, defende produção sustentável

Apresentar possibilidades e oportunidades que o crédito rural do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) oferece aos agricultores que conduzem suas unidades familiares de produção com sistemas de base agroecológica e orgânica. Este é um dos pontos abordados na Oficina Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), que ocorreu até quarta-feira (5), em Brasília.

No Plano Safra da Agricultura Familiar 2015/2016, o Pronaf Agroecologia apresenta taxa de juros de 2,5% ao ano para financiamento de até R$ 150 mil. Tanto para custeio quanto para investimento, a Ater é obrigatória. O recurso é voltado ao financiamento dos sistemas de base agroecológica ou orgânicos, incluindo custos relativos à implantação e manutenção dos empreendimentos. Outras linhas de apoio à agricultura de base agroecológica e orgânica são: Pronaf Produtivo Orientado (Norte, Nordeste e Centro-Oeste), Pronaf Eco e Pronaf Floresta.

Quanto à Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) em agroecologia, há 66 contratos, envolvendo 622 técnicos, que atendem 43.760 famílias de agricultores familiares. No Pronatec Campo, de 2006 a 2015, foram feitas 8.777 matrículas em cursos técnicos em agroecologia, pela rede federal de educação. A realização da oficina é da Secretaria da Agricultura Familiar do MDA, com apoio da subcomissão temática de crédito da Cnapo e do Condraf.

Fonte: MDA

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