Acompanhamentos ou guarnições saudáveis para refeições serão abordadas na web aula de agosto

“Como montar um cardápio saudável- Guarnições” é o tema da web aula, da Fundação Mokiti Okada (FMO), que ocorrerá no dia 26 de agosto, às 20h30.

Qual é o papel das guarnições ou acompanhamentos nas refeições? Quais os tipos de alimentos devem ser escolhidos para servirem como acompanhamentos? Como evitar alimentos com xenobióticos? E o que são eles? São algumas das explicações oferecidas durante a aula online.

As nutricionistas e culinaristas da Alimentação Natural, da FMO, explicará a respeito destes assuntos e ensinará o preparo de dois pratos: panache de palmito e legumes, e frigideira de brócolis, shitake e batata.

Esta é uma iniciativa da FMO em parceria com a Faculdade Messiânica transmitida via online no site da instituição de ensino.

As inscrições podem ser feitas pelo endereço: www.faculdademessianica.edu.br
Informações: (11) 5087-5045.

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Bacia do Parnaíba abriga 4,8 milhões de pessoas, 279 municípios e três diferentes biomas

São mais de 1.400 km que atravessam diferentes biomas – como o Cerrado, a Caatinga e o Costeiro: esse é o rio Parnaíba, principal artéria de uma das mais importantes regiões hidrográficas do Nordeste do Brasil, ocupada pelos estados do Piauí, Maranhão e Ceará.

O Rio Parnaíba tem suas origens na Serra da Tabatinga, que limita o Piauí com a Bahia, Maranhão e Tocantins. As nascentes se formam a partir de ressurgências na Chapada das Mangabeiras, as quais originam os cursos dos rios Lontras, Curriola e Água Quente – que, unidos, formam o rio Parnaíba. Seus principais afluentes são alimentados por águas superficiais e subterrâneas, destacando-se os rios Balsas, Gurgueia, Piauí, Canindé, Poti e Longá.

O Vale do Parnaíba possui uma superfície de 325.834,80 km², abrangendo 279 municípios e uma população de 4.800.934 pessoas (IBGE, 2011). Dos municípios, 240 possuem a totalidade de sua área territorial inserida no Vale, e os demais 39 encontram-se parcialmente inseridos – ou seja, seus territórios extrapolam os limites ou divisores da bacia hidrográfica estabelecidos.

Uma das características da bacia é o grande contingente populacional vivendo na área litorânea, em especial no centro sub-regional representado pela cidade de Parnaíba. A região possui a única capital fora da área litorânea do Nordeste, a cidade de Teresina, situada às margens do rio Parnaíba.

A região hidrográfica do Parnaíba foi dividida em três grandes sub-bacias – Alto Parnaíba, Médio Parnaíba e Baixo Parnaíba -, e em quatro macrorregiões: do Cerrado, do Semiárido, do Meio Norte e do Litoral.

Alto Parnaíba

No Alto Parnaíba correm os rios das Balsas (cuja nascente está no encontro da Chapada das Mangabeiras com a Serra do Penitente, no estado do Maranhão), Uruçuí Vermelho (nasce ao sopé da Chapada das Mangabeiras, próximo às nascentes do Gurgueia), Uruçuí Preto (nasce a uma altitude de 550 metros entre as Serras Grande e Vermelha/Uruçuí), Gurgueia (a nascente é no Sopé da Chapada das Mangabeiras, em Barreiras do Piauí), Itaueira (nasce em Caracol, sudeste do Piauí) e o rio Parnaíba.

A vegetação desta sub-bacia é tipicamente constituída por elementos de Savana (Cerrado), especialmente no topo das chapadas da margem esquerda do rio Gurgueia. Também há ocorrências de Caatinga, particularmente ao longo do rio Itaueira.

De acordo com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar) a ocupação e o consequente uso produtivo dos cerrados piauienses é algo irreversível, face à grande quantidade de terras potencialmente produtivas, a mão de obra abundante e recursos hídricos que garantem a viabilidade econômica da região. Os cerrados detêm potencial econômico vocacionado para a agricultura de grãos, pastagens e fruticultura tropical, além de baixa densidade demográfica.

Médio Parnaíba

Esta sub-bacia compreende os rios Canindé/Piauí, próximo à cidade de Regeneração, e o rio Poti, em Teresina; ambos desembocam no Parnaíba. São importantes nesta sub-bacia o rio Fidalgo, afluente do Piauí, e os rios Itaim e Guaribas, afluentes do Canindé. Esse conjunto de rios tem como afluentes uma bem tecida rede de cursos d’água menores e drena intensamente a parte mais genuína do semiárido. Toda a água é conduzida para o rio Parnaíba por meio do coletor final, que é o rio Canindé. Uma característica comum a todos os rios desta sub-bacia é a intermitência, pois todos têm suas nascentes situadas no semiárido e sobre o cristalino.

Na região do Médio Parnaíba predomina a Caatinga, com presença das espécies favela, xique-xique, catingueira, rama de bezerro e marmeleiro. Na parte oeste, há também ocorrência de Cerrado, sendo possível encontrar faveira de bolota, pau terra e gramíneas, entre outras espécies. O babaçu é encontrado entre Pedro II e Domingos Mourão, e também em São João da Serra, Alto Longá e nos vales intermotanos, locais onde o Cerrado predomina.

Baixo Parnaíba

No Baixo Parnaíba correm os rios Longá, o próprio rio Parnaíba e uma série de pequenos riachos que desembocam no Parnaíba, além do delta do rio Parnaíba. Nesta sub-bacia predomina a vegetação de Cerrado, mas também há ocorrência de Caatinga. No trecho mais baixo do rio Parnaíba, há presença acentuada de babaçu. Na faixa litorânea do Parnaíba, as dunas e mangues se destacam numa paisagem marcada pela inundação das águas do mar misturadas à água doce dos rios e riachos, que formam o estuário do Parnaíba.

A agricultura praticada no Baixo Parnaíba acompanha as margens dos rios Jenipapo, Piracuruca e o próprio Longá, em Buriti do Lopes. Ocorrem nesta região muitas lagoas rasas e de substrato argiloso que favorecem a prática da rizicultura nas vazantes, com excelentes resultados de produtividade. No mangue, centenas de pessoas fazem a captura de caranguejos durante toda a semana. A produção é transportada em barcos ou canoas para o Porto dos Tatus, em Ilha Grande, e embarca em caminhões para Fortaleza (CE).

Nas faixas marginais aos manguezais, em locais atingidos pelas marés altas, desenvolve-se desde a década de 80 a cultura comercial de camarão (carcinicultura) – atividade que atraiu empresários e valorizou as áreas de salgado. A espécie mais utilizada é o Penaeus vannamei, cuja produtividade chega a 2 mil kg por hectare ao ano. A criação exige um eficiente manejo em todas as fases de produção, com controle constante dos índices físico-químicos da água e uso de ração balanceada, servida várias vezes ao dia.

Turismo no Baixo Parnaíba

A grande variedade de atrativos naturais dá à região potencial para o ecoturismo, desde o Delta do Parnaíba até os Lençóis Maranhenses. A histórica cidade de Parnaíba constitui o principal portal para o Delta e os Lençóis, por deter a mais completa rede de serviços da região, inclusive agências de turismo com vínculos com operadoras nacionais.

A Lagoa do Portinho, situada entre os municípios de Parnaíba e Luís Correia, com 8 km de extensão, constitui um cenário que mistura ambientes aquáticos e eólicos, com dunas e carnaúbas. Mais para o interior, as praias do rio Longá são atrativos naturais, capazes de atender às necessidades de lazer da população local e das regiões próximas. Entretanto, o maior potencial turístico reside no patrimônio arqueológico, principalmente em Buriti dos Lopes, Caxingó e Bom Princípio.

Fonte: Caderno da Região Hidrográfica do Rio Parnaíba (Ministério do Meio Ambiente – Secretaria de Recursos Hídricos): http://www.mma.gov.br/estruturas/161/_publicacao/161_publicacao03032011023605.pdf

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Comissão Nacional de Agroecologia aprova Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos

Brasília (DF) – A Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica aprovou na última sexta feira (08/08) o mérito do Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara). Reunida no auditório do anexo do Palácio do Planalto, em Brasília (DF), a Cnapo apreciou e aprovou o documento elaborado pelo seu Grupo de Trabalho-GT Agrotóxicos, composto por membros da sociedade civil e do governo federal. O Programa segue para avaliação nos ministérios envolvidos na temática e deverá ser lançado em novembro.

O Pronara surge num cenário preocupante, em que o Brasil é o campeão do uso de agrotóxicos há mais de 5 anos. Seu objetivo principal é a redução dos agrotóxicos no país e busca a transição para modelos alternativos, tais como a agroecologia e a produção orgânica. É estruturado em seis eixos: Registro; Controle, Monitoramento e Responsabilização de toda a cadeia produtiva; Medidas Econômicas e Financeiras; Desenvolvimento de Alternativas; Informação, Participação e Controle Social; Formação e Capacitação. E para sua efetivação tem três diretrizes norteadoras: incentivo à redução de agrotóxicos e a conversão para sistemas de produção sem essas substâncias, construção de mecanismos de restrição ao seu uso, produção e comercialização, com especial atenção àquelas com alto grau de toxidade, e um processo de educação em torno do tema.

Para Eugênio Ferrari, membro do Núcleo Executivo da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), esse programa vai contribuir muito para a concretização do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo). Ele elogiou o trabalho, construído em diálogo com a sociedade, e os critérios e dinâmicas apresentados no processo.

“O Pronara faz parte do Planapo, e tem condições mais efetivas de atingir um número amplo de produtores. É uma ação fundamental do Plano voltada para o conjunto da agricultura familiar. É uma proposta de qualidade, e o GT tem o papel agora de não só incluir as sugestões, mas seguir nesse diálogo para que se tenha uma proposta mais concreta”, afirmou.

De acordo com Valter Bianchini, Secretário Nacional de Agricultura Familiar, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, o programa está muito rico e é fruto da maturidade das discussões entre o governo e representantes da sociedade civil. Ele observou que houve uma evolução no mérito da proposta apresentada, cuja redação ainda será aprimorada e no prazo de 90 dias haverá um debate entre os ministérios para fechar a proposta final.

“A gente chega em novembro com um consenso da riqueza que está colocada. Tem coisas que, na sinceridade de governo, são polêmicas que precisamos aprimorar e ver que parte a gente assume ou precisa consertar. Teremos pessoas diferentes ano que vem, inclusive dentro da CNAPO, mas esse processo continua com a mesma intensidade. Vamos construir toda essa articulação e chegar com uma proposta avançada”, afirmou o secretário.

“Consideramos a implementação do programa uma pré-condição essencial para darmos encaminhamento aos processos de produção agroecológicas e alimentos saudáveis”, afirmou Marciano Silva, da Campanha Nacional Pela Vida e Contra os Agrotóxicos. Para ele, é necessária uma interação maior com outros GTs e órgãos que tratam do tema para dar consistência às propostas. “Ano passado teve uma reunião com diversos órgãos e organizações, de onde saiu um documento sistematizando as demandas da sociedade civil e apontando o aumento considerável do uso de agrotóxicos e diversos problemas causados. É preciso assumi-lo como um documento mínimo para abrir o diálogo nas esferas públicas e organizações sociais”, acrescentou.

Segundo Selvino Heck, Assessor Especial da Secretaria Geral da Presidência da República, é preciso dar continuidade e consequência a esse processo em curso. Foram identificados alguns espaços de governo para execução, e será necessária uma articulação política para dar força ao programa, complementou.

“Aproveitamos a mesa diretora da CNAPO com o Gilberto Carvalho e pedimos um apoio mais direto dele, e proponho uma reunião com o ministro [Miguel] Rossetto, do Ministério do Desenvolvimento Agrário [MDA], e outros ministros que achamos importantes para fazer esse debate. Agora precisamos ampliar o raio de aliados e a consolidação dessa política. Ainda não estamos fazendo a revolução, mas como disse a presidenta em seu discurso no lançamento do Plano Safra da Agricultura familiar: chegará o dia em que toda a agricultura familiar será agroecológica”, concluiu.

Fonte: ANA

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Especial Seminário Sebrae Sustentabilidade

Na manhã do dia 29 de julho o Superintendente do Sebrae MT, José Guilherme Barbosa Ribeiro, deu as boas vindas aos mais de 400 participantes do o 4º Seminário Sebrae de Sustentabilidade, que aconteceu em Cuiabá de 29 e 31 de julho, com o tema Negócios que Transformam Realidades. Estiveram presentes empresários de diversos setores, dirigentes e gerentes do Sistema Sebrae.

Clique aqui para o especial Seminário Sebrae Sustentabilidade

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