Whole Foods planeja plantação de 1,9 mil m2 na cobertura de loja em Nova York

A rede de produtos naturais Whole Foods, dos EUA, planeja na loja de Gowanus, em Nova York, um empreendimento inédito em suas proporções. São cerca de 1,9 mil metros quadrados de plantação para uso comercial, que ficarão na cobertura do estabelecimento.

Será a primeira plantação para uso comercial com estufa e em cobertura de prédio nos Estados Unidos.  A expectativa é que esteja pronto até o final de 2013. Segundo a Whole Foods, o objetivo é diminuir o impacto econômico e ambiental em transporte e uso de energia.

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Estudante de 16 anos é finalista em concurso científico nos EUA com pesquisa sobre orgânicos e mosca da fruta

A estudante norte-americana, Ria Chhabra, de 16 anos, apresentou uma pesquisa comprovando que as moscas da fruta, que se alimentavam de bananas e batatas orgânicas, possuem maior longevidade, fertilidade e resistência ao estresse. Ria contou com a assistência de dois professores universitários e o trabalho foi finalista no reconhecido concurso de pesquisas científicas Broadcom Masters.

A mosca da fruta é usada com regularidade em estudos científicos por ser um inseto com um curto ciclo de vida.

Confira o estudo completo (em inglês).

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Danos ao meio ambiente custam 7,3 trilhões de dólares anuais para economia mundial, alerta ONU

A produção primária e o processamento feito em setores como a agricultura, silvicultura, pesca, exploração de petróleo e gás, mineração e utilidades custam 7,3 trilhões de dólares por ano em razão dos danos ao meio ambiente, saúde e outros benefícios para a humanidade, afirmou um novo relatório apoiado pelas Nações Unidas e divulgado na segunda-feira (15).

O documento, intitulado “Capital Natural em Risco – As 100 Maiores Externalidades dos Negócios“, oferece uma perspectiva dos maiores riscos sofridos pelo capital natural por conta dos negócios, investidores e governos. O estudo foi realizado pela Trucost, empresa de dados ambientais, em nome do programa  Economia do Meio Ambiente e da Biodiversidade para a Coalizão de Empresas (TEEB). A apresentação da pesquisa ocorreu durante uma cúpula de negócios e meio ambiente em Nova Déli, capital da Índia.

De acordo com o relatório, as 100 maiores externalidades ambientais globais, consequências de uma atividade econômica que normalmente não são contabilizadas  pelo gerador dessa atividade, custam a economia mundial em torno de 4,7 trilhões de dólares ao ano ou 65% do total de impactos identificados do setor primário.

A maioria dos custos são derivados de emissões de gases de efeito estufa, 38%, seguido pelo consumo da água, 25%, do uso do solo ,24%, poluição do ar, 7%, poluição da água e do solo, 5%, e resíduos, 1%.

Sobre o Brasil, o relatório atentou para o fato de que 70% do desmatamento no país ser causado pela pecuária, utilizando dados de 2006 da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Devido à magnitude do uso da terra para criação de gado no país e do alto valor dos serviços dos ecossistemas da terra virgem utilizada na América do Sul, o impacto da pecuária na região é especialmente elevada.

O tratamento do gado em terras sul-americanas, com danos de 354 bilhões de dólares anuais, está na segunda colocação do ranking dos impactos mais custosos para as economias. Em primeiro lugar está o uso do carvão no leste da Ásia que custa cerca de 453 bilhões de dólares anualmente.

“As empresas prospectivas já estão reconhecendo que a chave para a competitividade em um mundo com recursos cada vez mais limitados dependerá em grande parte da intensificação da eficiência dos recursos naturais e no corte dos rastros da poluição”, disse o Diretor Executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Achim Steiner.

Para ler o relatório em inglês, clique aqui.

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Mecanismos de controle para a garantia da qualidade orgânica

O clima, a biodiversidade, a interação cultural e a composição dos solos fazem do Brasil um dos principais produtores orgânicos do mundo. E para se ter um controle maior desta nova demanda de consumo, esta publicação apresenta os mecanismos de controle para a garantia da qualidade orgânica. Uma maneira fácil e eficiente de orientar, esclarecer e incentivar produtores a investirem sempre em produtos de qualidade e assim se desenvolverem cada vez mais com eles.

MECANISMOS DE GARANTIA

A qualidade dos produtos orgânicos produzidos no Brasil é garantida de três diferentes maneiras: com a Certificação, os Sistemas Participativos de Garantia e o Controle Social para a Venda Direta sem Certificação.

Juntos, a Certificação e os Sistemas Participativos de Garantia formam o Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica – SisOrg e são realizados por Organismos de Avaliação da Conformidade Orgânica.

ORGANISMOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE ORGÂNICA

Os Organismos de Avaliação da Conformidade Orgânica, quando credenciados, passam a ser responsáveis por lançar e manter atualizados os dados ligados a todas as unidades de produção que estejam sob o seu controle no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos e no Cadastro Nacional de Atividades Produtivas.

Para garantir a integridade do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade nas relações comerciais, os Organismos de Avaliação da Conformidade Orgânica têm que possuir procedimentos definidos para a emissão das Declarações de Transação Comercial por eles próprios ou pelas unidades de produção que eles controlam. Essas declarações devem conter as informações qualitativas e quantitativas sobre os produtos comercializados e garantir o controle e a rastreabilidade deles.

Mais informações sobre Mecanismos de Controle para a Garantia da Qualidade Orgânica em: http://www.planetaorganico.agropecuaria.ws/arquivos/Mecanismos_de_Controle.pdf

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