Mundo Verde abre loja sustentável em São Paulo,
a maior loja da rede no país

A rede MUNDO VERDE, especializada em produtos naturais e orgânicos e para bem-estar, acaba de abrir em São Paulo a sua maior e mais diversificada loja no País. A Mundo Verde Moema deixou o ponto que ocupava desde sua abertura, em 2003, na Avenida Cotovia 900, e se mudou para novo endereço na mesma rua, agora no número 328, com mais espaço e conforto para atender melhor os clientes. Os frequentadores passaram a contar com 210 m2 de área útil, muito bem distribuídos entre cerca de 9 mil itens que compõem o mix de produtos – em média, as lojas da rede possuem cerca de 60m2 e trazem 5 mil intens.

“Além de oferecer uma estrutura muito melhor para os clientes, a nossa expectativa é de aumentar o faturamento, já que a loja está inserida em um quarteirão estratégico do comércio do bairro. O fluxo de veículos neste pedaço da avenida é muito maior do que na loja anterior e também há a grande concentração das boutiques dirigidas ao público feminino”, aposta o franqueado Fernando Cardoso. A nova loja também possui estacionamento próprio com oito vagas.

Loja sustentável – Seguindo a recente orientação da franquia de adotar critérios e conceitos de arquitetura sustentável na elaboração dos projetos de montagem e decoração das novas lojas, a nova unidade de Moema possui móveis em madeira de demolição e MDF com selo FSC (da sigla em inglês Forest Stewardship Council, o sistema de certificação florestal mais reconhecido em todo o mundo), piso laminado de madeira certificada, tinta ecológica e lâmpadas econômicas com selo verde. A fachada da loja foi toda projetada em vidro, para aproveitar melhor e por mais tempo a iluminação natural, reduzindo ainda mais o consumo de energia. A bandeira do consumo responsável também está presente  nos carrinhos e cestinhas utilizados pelos clientes na hora das compras, que são feitos de garrafas PET, mesmo material utilizado nos ecouniformes de todos os funcionários da rede.

Mundo Verde Moema – Avenida Cotovia 328 -Moema – São Paulo/SP – Tel/Fax: (11) 3628-4350
moema@mundoverde.com.br
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Cavalgada no Pantanal de Mato Grosso do Sul divulgou as qualidades do cavalo pantaneiro e da pecuária orgânica

  Na quarta edição do evento, que teve ainda o 1º Simpósio de Pecuária Orgânica, e aconteceu de 23 a 26 de julho na Fazenda Rancharia, no Pantanal da Nhecolândia, nem o frio espantou os participantes – entre crianças e idosos – da grande festa que congregou a família pantaneira e divulgou as qualidades do cavalo pantaneiro e da pecuária orgânica

Ayrton Bacchi Neto, presidente da Associação dos Criadores do Cavalo Pantaneiro do MS (ACCP MS), explicou que a cavalgada surgiu há alguns anos como um congraçamento das famílias pantaneiras: “Antigamente havia muitas festas pantaneiras, mas que com o tempo, foram se perdendo. Então tivemos a idéia de resgatar essa tradição, que à época tinha a intenção de trazer as pessoas da serra para conhecer a planície pantaneira. Além disso, queremos difundir as qualidades da raça do cavalo pantaneiro, que suporta bravamente as adversidades geográficas da região e à lida do campo”.

André Moraes, pesquisador da Embrapa Pantanal, um dos palestrantes do simpósio, revelou que o mercado orgânico tem crescido muito nos últimos anos e a tendência é continuar, não só no Brasil, mas no mundo: “Nosso mercado consumidor é basicamente Estados Unidos e Europa. Eles compram quase toda a produção. O mercado interno é menor, mas está crescendo. O sistema em que o boi é criado no Pantanal já esta bem próximo do orgânico, então as adaptações necessárias são muito menores do que em uma propriedade fora do Pantanal. O produtor que veio ao evento tem de se associar cada vez mais para conseguir escala de produção e poder de barganha para se integrar à cadeia de pecuária com força e se estabelecer melhor”.

Leonardo de Barros, presidente da Associação Brasileira de Pecuária Orgânica (ABPO Pantanal Orgânico), disse que toda a produção é abatida em MS, em frigoríficos parceiros, e gira em torno de 400 reses por mês, sendo distribuída para o Brasil inteiro.

Leonardo de Barros, presidente da Associação Brasileira de Pecuária Orgânica (ABPO Pantanal Orgânico)

“O processo de certificação de uma propriedade orgânica dura de um a dois anos. Os animais deixam de usar produtos alopáticos, cria-se um novo sistema de bem-estar animal, com qualidade de vida para o animal e também para os funcionários da propriedade.

Exemplo disso é que a Fazenda Rancharia, através de parceiras, mantém uma escola para atender as crianças que moram na região e todos os funcionários da propriedade têm carteira assinada, o que garante qualidade de vida a todos os envolvidos no processo. Além disso, temos um protocolo interno em que vamos além do que a lei ambiental exige, para agregarmos valor ao produto”.

Nilson de Barros, vice-presidente da ABPO Pantanal Orgânico, explicou sobre a união das entidades, visando a complementação de ambos: “Em conjunto com essa edição da cavalgada, criamos o simpósio, trouxemos pesquisadores com grande experiência no mercado da carne orgânica para que pudessem expor aos pecuaristas presentes os benefícios dessa produção. Ou seja, não foi só uma festa, mas as atividades técnicas, junto com a Embrapa Pantanal e a UFMS, mostraram como é feita a produção da carne orgânica, quais os procedimentos para a certificação, enfim, trataram da cadeia produtiva da carne orgânica e esse novo modelo de produção sustentável do Pantanal. Dessa forma, temos certeza de que, com o apoio do governo estadual e de outras instituições parceiras, teremos a Cavalgada no Pantanal e o Simpósio de Pecuária Orgânica estabelecidos no calendário cultural e científico do Estado em 2010”.

O evento foi realizado pela Associação dos Criadores do Cavalo Pantaneiro do MS (ACCP MS) e Associação Brasileira de Pecuária Orgânica (ABPO Pantanal Orgânico), com patrocínio da Real H, WWF Brasil e Embrapa Pantanal, e apoio da Acrissul, UPPAN, União dos Pantaneiros da Nhecolândia, Sociedade de Defesa do Pantanal (Sodepan), AVRN, Escola de Qualificação Rural da UFMS, Gráfica Pontual, Letraço, e Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, através da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), Semac e Seprotur.
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Embrapa Agrobiologia (Seropédica/RJ) apresentou tecnologias na AGRIFAM 2009 

Embrapa Agrobiologia (Seropédica/RJ) participou, de 31 de julho a 02 de agosto, da AGRIFAM 2009 (Feira da Agricultura Familiar e do Trabalhador Rural), em Agudos, São Paulo. Foram apresentadas tecnologias voltadas para a redução dos impactos da agricultura no meio ambiente e de fácil aplicação pelo agricultor familiar.como por exemplo, a inoculação de sementes com rizóbio, adubação verde, cobertura viva do solo com leguminosas e o Sistema Integrado de Produção Agroecológica. Também foram apresentadas miniaturas de minhocários para que os visitantes possam conhecer e entender como acontece o processo de vermicompostagem e a produção de húmus.

Conheça um pouco mais algumas das tecnologias apresentadas:

Inoculação com rizóbio
É todo material contendo microrganismos e que atua favoravelmente no desenvolvimento das plantas. O inoculante contém bactérias específicas para cada espécie de leguminosa. Por este motivo, o inoculante preparado para uma leguminosa não pode ser utilizado em outras espécies. As bactérias fixadoras de nitrogênio, chamadas rizóbios, quando em contato com as raízes das leguminosas induzem a formação de pequenas bolinhas, chamadas de nódulos. No interior dos nódulos ocorre o processo de aproveitamento do nitrogênio do ar por estes microrganismos.

Adubação verde
A adubação verde é uma prática que consiste no plantio de espécies capazes de reciclar os nutrientes para tornar o solo mais fértil e consequentemente mais produtivo. A Embrapa Agrobiologia vem pesquisando o uso de plantas que servem como adubos verdes, em especial as leguminosas. Estas espécies são capazes de se associar a bactérias presentes no solo e transformar o nitrogênio do ar em compostos nitrogenados. O uso de adubos verdes significa também uma economia para o agricultor porque ele pode reduzir ou até eliminar o uso de fertilizantes minerais nitrogenados. Além disso, a adubação verde contribui para uma maior sustentabilidade da agricultura, garantindo a conservação de recursos naturais.

Cobertura Viva do Solo com Leguminosas
A técnica de cobertura viva com leguminosas consiste em utilizar plantas da família das leguminosas para cobrir todo o solo na área de cultivo. São várias as vantagens do uso desta cobertura viva,  entre elas, está o controle da erosão pois a superfície do solo nunca fica desprotegida ao contrário do plantio convencional.           Outra vantagem é que o uso de coberturas vivas protege o solo de chuvas intensas, além de favorecer a reciclagem de nutrientes e estimular os efeitos benéficos trazidos pelos microrganismos. No caso de leguminosas, plantas capazes de se associar a bactérias fixadoras de nitrogênio, as coberturas vivas ainda contribuem para o fornecimento desse nutriente para as plantas cultivadas.

Sistema Integrado de Produção Agrecológica-SIPA
Também  conhecido como Fazendinha Agroecológica Km, o SIPA tem sido a base para as pesquisas em agricultura orgânica realizadas pela Embrapa Agrobiologia. O projeto é uma parceria entre a Embrapa (Embrapa Agrobiologia/Embrapa Solos), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e Pesagro – Rio (Estação Experimental de Seropédica). Trata-se de uma área de aproximadamente 60 hectares, situada na Baixada Fluminense (RJ), onde são realizadas pesquisas de campo, dentro de um sistema multidiversificado, sem o uso de agroquímicos sintéticos, enfatizando a integração lavoura-pecuária.. Num solo considerado pouco fértil, são cultivadas, sem o uso de agrotóxicos,  mais de 50 espécies de plantas, incluindo frutíferas variadas, hortaliças e cereais.  A Fazendinha oferece ainda treinamento e capacitação para estudantes de todos os níveis, profissionais das Ciências Agrárias e agricultores.
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Criada a Global Water Roundtable para estabelecer padrões de uso da água

A iniciativa lançada durante a Semana Mundial da Água vai estabelecer padrões globais para a gestão da água, com o objetivo de abordar a ameaça global de pressão sobre recursos hídricos, a crescente poluição dos rios e o declínio das espécies de água doce.

Em conjunto com o anúncio, a World Wildlife Fund (WWF) também aceitou uma doação de US$ 1 milhão durante quatro anos da JohnsonDiversey para apoiar esse trabalho inovador, que está sendo acordado através da Alliance for Water Stewardship.

A Global Water Roundtable vai oferecer uma nova e potente ferramenta para melhorar a maneira como a água é administrada, com o estabelecimento de rígidos padrões de gestão realista da água.

O objetivo central da mesa redonda é o de reunir públicos de interesse dos setores governamentais, científicos e industriais para avaliar e estabelecer um conjunto claro de padrões e um sistema de certificação de uso eficiente da água.

Uma vez definidos, esses novos padrões buscarão reconhecer e premiar os usuários de água que tomem medidas para minimizar os impactos do seu uso de água sobre as pessoas e o meio ambiente.
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