IBD desenvolve certificação Fair Trade (Comercio Justo – Ético) para produtos |
Cada vez mais, os produtos brasileiros têm conquistado o mercado nacional e internacional. Prioriza-se produtos cuja produção é baseada em processos naturais, sem agredir a natureza e socialmente justos.
A certificação é a garantia da procedência e da qualidade de um alimento natural ou processado. O agricultor ganha um diferencial de mercado, ao oferecer produtos de melhor qualidade e mais valorizados, estabelecendo uma relação de confiança com o consumidor.
Na certificação, produtores e processadores são inspecionados e orientados segundo as normas de produção. O consumidor tem a garantia de um alimento produzido com critérios claros, de controle de qualidade cuja produção respeita o meio ambiente e o trabalhador. Dentre as certificações do IBD Certificações a empresa desenvolveu o Programa Fair Trade (Comércio Justo) aplicável a qualquer tipo de produção seja orgânica ou convencional.
A Certificação Fair Trade se aplica a empresas, propriedades e grupos de produtores que visam desencadear um processo interno de desenvolvimento econômico, humano, social e ambiental fomentado por relações comerciais baseadas nos princípios do Comércio Justo.
A partir de um diagnóstico inicial que caracteriza a realidade socioambiental da organização, um Comitê Gestor composto pelas partes interessadas e representantes de sua diretoria no empreendimento identifica e prioriza as principais demandas ambientais e sociais que interferem negativamente nesta realidade, e a partir delas são traçados Planos de Ações visando a melhoria contínua nos aspectos socioambientais (Condições de Vida e de Trabalho, Conservação e Recuperação Ambiental).
Os empreendimentos em certificação são auditados com base nos critérios: Críticos (relacionados a algumas Convenções e Acordos Internacionais); Mínimos (relacionados à legislação do país); Progresso (relacionados à promoção do desenvolvimento local voluntário acionado por produtores que resolvem atacar as deficiências conferidas a partir do diagnóstico feito), além daqueles já previstos nas leis nacionais.
Estar certificado Fair Trade significa trabalhar concretamente no desenvolvimento socioambiental local onde as melhorias são auditadas e praticar o Comércio Justo. A Diretriz Fair Trade tem como base teórica Convenções da OIT, diversos Protocolos Internacionais como Agenda 21, Programa Pacto Global e Metas do Milênio, além de normas como SA 8000, ISO 14.000 e BS 8800. O IBD é acreditado segundo padrões internacionais normatizados na ISO 17065, garantindo qualidade a todo o processo de certificação.
Segundo o gerente de Certificação do IBD Certificações, Jorge Vailati, estar certificado IBD Fair Trade é uma garantia de que os empreendimentos estão engajados em processos que visam o desenvolvimento econômico sustentável, atendendo à demanda de consumidores atentos e conscientes, cada vez mais numerosos em todos os países. “Com o Programa Fair Trade, o IBD deixou de atuar exclusivamente no Brasil e passou a operar certificações em nove países do mundo”, diz.
Fonte: 4toques comunicação
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Hidropônico orgânico é liberado nos Estados Unidos – Brasil não permite |
Por oito votos a sete, a comissão nacional de padrões orgânicos (NOSB) dos Estados Unidos permitiu a produção de “hidropônicos orgânicos”. O produto hidropônico não utiliza o solo na produção de verduras, mas sim a água e estufas, assim como sistemas semi-hidropônicos, através de porções de substratos ensacados. “Aquapônicos orgânicos” também foram liberados, onde também são utilizados peixes para fornecer nutrientes na água. Atualmente, há mais de cem operações de produção hidropônicas qualificadas como orgânicas, de acordo com website “The Packer”.
Foi proibida pela comissão a produção de “aeropônicos”, sistema onde sequer a água fica em contato permanente com a raiz do vegetal, que é apenas umedecida por aspersores. Entretanto, a USDA (Departamento de Agricultura) ainda precisa analisar a recomendação da NOSB a respeito desta proibição, enquanto o hidropônico orgânico já é permitido.
Campanhas foram realizadas nos dois sentidos – de liberar ou proibir – antes da votação. A National Organic Coalition argumentava que uso do solo é um dos princípios da agricultura orgânica, através de sua regeneração e saúde. Por outro lado, empresas produtoras de hidropônicos, como a Wholesum Harvest, argumentam que a permissão irá aumentar significativamente o acesso à população a produtos sem defensivos químicos. Investimentos em hidroponia e aeroponia já envolvem grandes empresas, como a Microsoft e IKEA.
Pela legislação brasileira, o uso do solo é obrigatório para que o produto seja reconhecido como orgânico. Na União Europeia, nova regulamentação prevê também a obrigatoriedade do uso do solo.
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WWF divulga “Quebra cabeça do uso da terra no Brasil” |
A WWF divulgou uma breve apresentação, visando uma compreensão melhor sobre o uso da terra no Brasil e entender como a recuperação de áreas degradadas e intensificação sustentável podem fazer parte de uma estratégia para conservar ecossistemas.
O Brasil possui cerca de 250 milhões de hectares de terras agrícolas limpas. A maior parte desta área é dedicada a pastagens com baixa taxa de estoque e/ou alto nível de degradação. A estimativa é de que até 50 milhões de hectares de pastagens no Brasil estejam em alto nível de degradação. Recuperar essas áreas para produção, aumentar sua produtividade ou convertê-las em vegetação natural são abordagens chave para melhorar o uso da terra no Brasil.
Saiba mais sobre o “Quebra cabeça do uso da terra no Brasil”
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Confira os vídeos produzidos por CI Orgânicos/SNA sobre o painel “Mercado de Sementes Orgânicas – Oportunidades e Desafios”, realizado durante o Green Rio 2017 |
Um debate sobre o mercado de sementes orgânicas reuniu autoridades e especialistas na Marina da Glória, dia 11 de maio de 2017, durante o primeiro dia do evento Green Rio 2017, no Rio de Janeiro. O painel foi organizado pelo Centro de Inteligência em Orgânicos (CI Orgânicos) da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), em parceria com o Planeta Orgânico, realizador do evento.
Um auditório lotado ouviu atentamente os palestrantes:
- Rogério Dias – Coordenador Agroecologia, Ministério de Agricultura.
- Luiz Rebelatto – Analista da Unidade de Atendimento Setorial – Agronegócios, Sebrae.
- Carlos Thomaz Lopes – Diretor da Grãos Orgânicos Ltda.
- Luiz Carlos Demattê – Coordenador Geral do Centro de Pesquisa em Agricultura Natural, Fundação Mokiti Okada.
- Paulo Christians – Diretor da Sementes do Brasil Ltda.
- Sebastião Wilson Tivelli – Pesquisador da Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento em Agricultura Ecológica, UPD AE, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta).
- Sylvia Wachsner – Coordenadora CI Orgânicos/SNA – moderou este painel, um destaque no Green Rio 2017.
Por favor, clique nos links abaixo para os vídeos:
Luiz Carlos Demattê
https://www.youtube.com/watch?v=SHnR1EpNNOY
Luiz Rebelatto
https://www.youtube.com/watch?v=VhdI026GsPw
Rogério Dias
https://www.youtube.com/watch?v=bNLSmNi2Kwo
Paulo Cristians – ABCSEM
https://www.youtube.com/watch?v=xeGy5qcSiSM
Sebastião Wilson Tivelli
https://www.youtube.com/watch?v=NyEMkNZRN30
Carlos Thomaz Lopes
https://www.youtube.com/watch?v=Atmo2qAv-8o
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