Orgânicos brasileiros em Hong Kong |
O Projeto Organics Brasil participou, pela primeira vez, da Natural Product Expo Asia (NPEA 2012), de 23 a 25 de Agosto – em Hong Kong. A feira reúne duzentos e cinquenta expositores e cerca de dez mil profissionais da cadeia de orgânicos de um mercado em expansão. Essa é uma frente de alto interesse para as empresas brasileiras de orgânicos.
“É a primeira vez que vamos para o evento em Hong Kong, com apoio do Consulado Geral do Brasil em Hong Kong e Macau. Nossa expectativa é abrir mercado e mostrar o potencial dos ingredientes e produtos brasileiros para atender um nicho de alto poder aquisitivo e que – seguindo a tendência mundial – investe em qualidade de vida”, explica Ming Liu, coordenador do Projeto Organics Brasil.
As empresas participantes foram: Surya (cosméticos), 100% Amazônia (ingredientes), Ikove (cosméticos), MN Própolis (mel).
Fonte: Divulgação / Edição: Planeta Orgânico
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Definida data para assembléia de fundação da “Associação Brasil Orgânico e Sustentável – ABRASOS”: 12 de setembro de 2012 |
Desde abril de 2012 o Ministério do Desenvolvimento Agrário, Coordenador do Núcleo Temático “Copa Orgânica e Sustentável” vem promovendo em parceria com governos locais das 12 cidades sede da Copa 2014, reuniões “Campanha Copa Orgânica e Sustentável”.
Tais reuniões tiveram como objetivo de apresentar o cenário atual, próximos passos do Núcleo “Copa Orgânica e Sustentável” promover o envolvimento dos estados das cidades-sede da Copa 2014, assim como discutir a proposta da “Campanha Copa Orgânica e Sustentável”.
O Planeta Orgânico participou desta iniciativa e destas reuniões, que foram coordenadas por Laura Souza / MDA
Dia 10 de agosto de 2012, foi realizada em São Paulo uma reunião para formalizar a criação da associação que será a gestora da Campanha Brasil Orgânico e Sustentável, voltada para a Copa 2014.
Inicialmente chamada de Associação Copa Orgânica e Sustentável, por votação ficou decidido que a associação terá o nome “Associação Brasil Orgânico e Sustentável – ABRASOS”, pois o termo “COPA” poderia gerar conflito com a FIFA.
O coordenador do Núcleo Temático Copa Orgânica e Sustentável, Arnoldo Campos, auxiliado por Laura Souza, apresentou para avaliação dos presentes cada capitulo da minuta para a referida associação, minuta esta que foi elaborada com consultoria de advogado e com sugestões de atores dos setores orgânico e sustentável.
A reunião de 10 de agosto de 2012 foi uma preparatória para a Assembleia de Fundação
que será no dia 12 de setembro,
Horário: das 14:30 às 18h
Endereço: Rua Vergueiro, 1.117 – Vergueiro – São Paulo – SP
Clique aqui para a versão final do Estatuto da “Associação Brasil Orgânico e Sustentável – ABRASOS”
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Publicado o decreto que institui a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica |
Publicado o DECRETO Nº – 7.794, DE 20 DE AGOSTO DE 2012, que institui a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica.
A medida deve beneficiar 200 mil famílias que desenvolvem atividade de produção agrícola orgânica e de base agroecológica. Esse tipo de manejo da terra leva em consideração o uso racional dos recursos naturais e socioeconômicos, o respeito à autonomia e a integridade sociocultural e produtiva das comunidades rurais.
Segundo Rogério Dias, Coordenador de Agroecologia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, “temos muito o que comemorar, pois a antiga demanda da CTAO de criarmos uma política nacional para os orgânicos está se materializando. Estamos dando importantes passos para o fortalecimento do setor orgânico. Há 2 semanas atrás tivemos a instalação da Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento da Agroecologia e Produção Orgânica.”
A proposta do Brasil Agroecológico é construída a partir de seis eixos: produção; consumo; uso e conservação dos recursos naturais; conhecimento, pesquisa e inovação; marco regulatório e instrumentos; e gênero e geração.
Entre as metas para cada eixo, tem destaque a ampliação, até 2014, de 2% para 15% da participação dos produtos orgânicos comprados pelo governo federal, e investimento de R$ 300 milhões, nos próximo dois anos e meio, em chamadas de assistência técnica e extensão rural (Ater) para as 200 mil famílias já identificadas com a produção orgânica e de base agroecológica.
Além disso, o Brasil Agroecológico pretende ampliar de 300 para 600 os bancos e casas de sementes comunitárias e familiares; promover a formação profissional de 50 mil agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais, jovens e mulheres; e 7 mil técnicos e tecnólogos capacitados em agroecologia e produção orgânica.
A proposta da política prevê ainda a criação do Conselho Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, instância consultiva composta por um terço de membros governamentais e dois terços de representantes da sociedade civil organizada e vinculado à Secretaria-Geral da Presidência da República.
Para a secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Maya Takagi, a proposta significa o amadurecimento do diálogo entre governo e sociedade civil e entre as políticas públicas. “O plano nacional de segurança alimentar e nutricional orienta as metas estabelecidas no Brasil Agroecológico. Com isso, enxergamos a interseção entre as políticas, e não sua sobreposição”, defendeu Maya.
Na mesma linha, a presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Maria Emília Pacheco, destacou que o debate sobre o Brasil Agroecológico representa um ganho significativo para o país. “Este é um momento de aprendizado político, que expressa conquistas no campo da ciência e para os movimentos sociais.”
O representante do Núcleo Executivo da Articulação Nacional de Agroecologia, Eugênio Ferrari, considera que a política deve representar uma efetiva mudança no modelo de desenvolvimento rural, segundo ele “concentrador de renda e dos fatores de produção, sobretudo a terra”.
Fonte: Ministério da Agricultura e Ministério do Desenvolvimento Social
http://www.planetaorganico.agropecuaria.ws/arquivos/decreto-pnapo-publicacao-dou-completa.pdf
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Deputados criam a Frente da Agroecologia e da Produção Orgânica |
Dia 08 de agosto de 2012, foi lançada na Câmara dos Deputados a Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento da Agroecologia e Produção Orgânica.
Idealizadora do grupo, a deputada federal Luci Choinacki (PT-SC) afirma que o objetivo do grupo é estimular o debate entre parlamentares, movimentos sociais e o Poder Executivo em relação a uma alimentação saudável e livre de venenos.
O colegiado deverá articular alternativas ao modelo de agricultura no Brasil. Estavam presentes no lançamento da Frente Parlamentar os ministros do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, do Meio Ambiente, Izabella Teixeira e das Relações Institucionais, Ideli Salvatti.
A agroecologia e produção orgânica consistem em alimentos saudáveis, sem uso de agrotóxicos, nem adubos químicos ou hormônios. Consequentemente, esses alimentos não agridem a natureza e mantém a vida do solo inalterada. “Além de aspectos ambientais, a agroecologia considera aspectos sociais, éticos e políticos da agricultura, valoriza os saberes populares, o modo de vida camponês e a economia solidária e ecológica. A sociedade deve se preocupar com os alimentos que vão para as suas casas. O alface, o feijão, não nascem no supermercado, passam por um longo processo até chegar ali”, enfatiza Luci Choinacki.
O governo federal estima em 200 mil a quantidade de famílias empregadas na produção de alimentos orgânicos no País. A presidenta Dilma Rousseff tem debatido com os ministros um projeto para aumentar o número de famílias para 300 mil até 2014.
Por meio da Política Nacional de Agroecologia, o governo planeja também ampliar de 2% para 15% a participação de produtos orgânicos nas compras governamentais, além de incentivar o consumo desses produtos pela população.“Considero que para alcançar as metas é necessário que haja um aumento na distribuição de sementes, a capacitação dos produtores e da assistência técnica para que se possa garantir a certificação dos produtos. Juntos e com o mesmo objetivo, o Governo Federal e a Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento da Agroecologia, vamos fortalecer novas relações no meio rural, a segurança alimentar e nutricional e o estímulo à pesquisa”, afirma a deputada.Com origem na agricultura familiar de Santa Catarina, Luci Choinacki, diz haver no País uma necessidade de desenvolver na cultura e legislação brasileira a importância da agroecologia e da produção orgânica como base do desenvolvimento rural sustentável. “É preciso possibilitar à população melhor qualidade de vida através da oferta de alimentos saudáveis e do uso sustentável dos recursos naturais”, enfatiza. Luci ainda acrescenta: “os assentamentos da reforma agrária podem atuar como protagonistas nesse processo, por meio da troca de experiências, desde o preparo até a comercialização dos produtos com valor agregado”.Os deputados federais Janete Capiberibe (PSB/AP), Sarney Filho (PV/MA), Afonso Florense (PT/BA), Celso Maldaner (PMDB/SC), Fernando Ferro (PT/PE) e Padre João (PT/MG) são os coordenadores regionais da Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento da Agroecologia e Produção Orgânica.
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