A empresa holandesa EOSTA trabalha desde 1990 no mercado orgânico internacional, exportando para Estados Unidos, Europa e Ásia. Envolvendo-se em toda a cadeia produtiva do setor, os mercados de frutas e verduras são desenvolvidos pela empresa, que já importa de muitos produtores brasileiros.

Volkert Engelsmann é o fundador e está vindo para a Conferência BioFach no Rio de Janeiro dias 25 e 26 de setembro. O Planeta Orgânica realizou a entrevista com Volkert para saber mais sobre a EOSTA e as tendências do setor.

PO – Há quanto tempo a Eosta trabalha no mercado orgânico?

Volkert – Trabalhamos no mercado orgânico desde 1990.

PO – Você tem uma apresentação muito interessante sobre o comportamento do consumidor.
Como você vê a evolução do consumidor com relação a produção orgânica?

Volkert – Consideramos o consumidor um gigante adormecido. Todos os sinais indicam que a atenção do consumidor está crescendo com relação ao tema da qualidade alimentar, ecológica e da justiça social. Ele vem apoiando cada vez mais os métodos de produção orgânica.

PO – Quais têm sido as taxas de crescimento do mercado orgânico na Europa nos últimos cinco anos?

Volkert – O crescimento do mercado europeu tem sido em torno de 25% ao ano. O crescimento da Eosta tem ultrapassado 40% na média durante os últimos cinco anos.

PO – Quais são os produtos orgânicos que você considera mais importantes para importação no mercado orgânico europeu?

Volkert – Falando pela Eosta, precisamos no momento dos seguintes produtos: mangas, abacaxis, limão tahiti, mamão papaya, cítricos e melões.

PO – Você acredita que as normas e legislação para o setor orgânico na União Européia já estão no seu melhor formato para o mercado interno?

Volkert – Acredito que sempre há dever de casa para se fazer.

PO – Como você vê a realização de um evento como a BioFach no Brasil? Quais são suas expectativas? 

Volkert – Estamos muito entusiasmados com a Conferência. Amamos o método inspirador para desenvolvimento de trabalho feito pelos produtores orgânicos brasileiros e amamos trabalhar com eles.

PO – Na sua opinião, quais são os maiores desafios para o mercado orgânico nos próximos anos?

Volkert – Enquanto os orgânicos tornam-se o “mainstream” (a tendência), a integridade e qualidade vão precisar acompanhar o crescimento quantitativo. Isto é o que os consumidores esperam. A qualidade dos cosméticos será mais abrangente em função de aspectos mais holísticos, como a qualidade da alimentação, ecológica e o “fair-trade”.
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