A atual política tributária brasileira incentiva atividades poluidoras e prejudica práticas ambientalmente sustentáveis. É o que mostra estudo desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), apresentado durante debate sobre finanças verdes no evento Caminhos para o Futuro que Queremos, promovido pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e Fundação Konrad Adenauer.

De acordo com Erika Pinto, pesquisadora do Ipam, do ponto de vista do desenvolvimento sustentável, o sistema tributário é “perverso”. “O país se esforça para criar a Política Nacional de Mudança Climática, que objetiva a mitigação de gases de efeito estufa, mas, ao mesmo tempo, reduz os impostos sobre aquisição de automóveis. É uma pessoa por carro nas metrópoles. Então, o desafio é redirecionar incentivos perversos para caminharmos para um desenvolvimento sustentável, uma economia de baixo impacto”, salientou.

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