Países europeus, incluindo os Países Baixos, Dinamarca e Suécia, baniram ou restringiram o uso de glifosato, herbicida ainda utilizado em grande escala no Brasil.

O estudo da OMS (Organização Mundial de Saúde), publicado na revista The Lancet Oncology, disse que as provas de que o herbicida causa linfoma não-Hodgkin em seres humanos é limitada, embora houvesse provas suficientes de que causou câncer em animais. O linfoma não-Hodgkin é um câncer que ataca os linfócitos que fazem parte do sistema imunológico.

O estudo concluiu que o glifosato tinha sido detectado no sangue e na urina de trabalhadores agrícolas, sugerindo absorção.

A Monsanto disse que a pesquisa da OMS foi enviesada. “Estamos indignados com essa avaliação”, disse Robb Fraley Dr, diretor de tecnologia da Monsanto, segundo o website Times Live.

No Brasil, em um documento enviado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Ministério Público Federal (MPF) recomenda que seja concluída com urgência a reavaliação toxicológica do glifosato e que a agência determine o banimento do herbicida no mercado nacional. A informação é da Procuradoria da República no Distrito Federal.

Fonte: Planeta Orgânico

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