INSERÇÃO DE ORGÂNICOS NAS ESCOLAS É DESTAQUE NA BIOFACH AMÉRICA LATINA / EXPOSUSTENTAT 2008
Por Ana Flávia Borges Badue (*)
O Painel Orgânicos, Escolas e Compras Governamentais, promovido pela Biofach América Latina/ ExpoSustentat em 25 de outubro de 2008, abriu a sessão de painéis no último dia da Feira, lotando o auditório de 300 lugares do Centro de Exposições Transamérica. O público presente era diversificado, compondo-se de representantes de produtores orgânicos, em especial da agricultura familiar; gestores públicos; políticos; escolas púbicas e particulares; organizações não governamentais; instituições representantes do setor produtivo e empresas com projetos de responsabilidade socioambiental. Enfim, todos aqueles interessados em conhecer os exemplos de políticas, programas e experiências práticas promovidas pelo poder público, iniciativa privada e ONGs.
A inclusão deste painel na Conferência BioFach América Latina/ExpoSustentat 2008 foi uma iniciativa do Planeta Orgânico, um dos organizadores deste evento em parceria com a Nuremberg Global Fairs. Desde 2006 o Planeta Orgânico vem provocando o debate com diversos atores da sociedade sobre a importância da inclusão de produtos orgânicos na merenda escolar. “O sucesso e a repercussão deste Painel , e também do Workshop de Gastronomia, ambos realizados no dia 25 de outubro de 2008, é para nós a certeza de que devemos continuar neste caminho. Em 2009, traremos mais belos exemplos multiplicadores como os que aqui estiveram em 2008!” disse entusiasmada Maria Beatriz Martins Costa, diretora do Planeta Orgânico.
EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL
A palestra “Learning and lifeskills through organic and healthy foods at school – The Scandinavian experience”, do Dr. Bent Egberg Mikkelsen, que é membro da Royal Agricultural University, professor da Copenhagen University e autor de mais de 150 trabalhos publicados sobre saúde pública e políticas de alimentos saudáveis, mostrou alguns resultados do programa que alia cuidados ambientais e contribui para a melhoria da saúde dos alunos.
Bent citou o exemplo do que está ocorrendo em Copenhagen, onde o programa já atende 30 mil crianças dinamarquesas em 60 escolas e integra o abastecimento de orgânicos à proposta pedagógica escolar.
Mikkelson acredita que há quatro tipos de aprendizagem sobre alimentos e nutrição:
1) ouvir a respeito;
2) aprender a fazer (plantar, cozinhar, etc.);
3) comer e saborear os alimentos; 4) conversar a respeito.
Uma das estratégias adotadas para demonstrar os benefícios da alimentação orgânica é apresentar o quanto uma pessoa passa a consumir a menos de pesticidas e fertilizantes.
Por exemplo: para um consumo individual de 100 kg de batatas orgânicas por semana (ou seja, 5.200 kg/ano), a redução por pessoa é de 2,77 kg de pesticida/ano e 519,92 kg de fertilizantes químicos/ano.
Bent Egberg Mikkelsen
A Inserção de produtos orgânicos na alimentação escolar deve ainda, segundo ele, atender a 10 passos:
As merendeiras precisam estar muito envolvidas;
Deve-se trabalhar com os alimentos diponíveis, respeitando a sazonalidade da produção, aliada à segurança e estabilidade de fornecimento;
Promover capacitação constante dos agricultores, pois a conversão para o sistema orgânico é uma oportunidade de aprendizagem;
Na elaboração do cardápio, tirar o maior proveito da qualidade do alimento orgânico;
Manter o preço acessível dos produtos orgânicos, criando menus adequados;
Estabelecer metas que, mesmo pequenas, sejam constantes;
Monitorar os resultados;
Propiciar uma certificação acessível para os produtores;
Colocar a informação sobre a pegada climática do consumo de alimentos e da composição nutricional de cada menu servido na escola;
Manter uma estratégia de comunicação adequada para produtores e consumidores.
POLÍTICAS PÚBLICAS BRASILEIRAS DE APOIO
A Biofach América Latina/ExpoSustentat também promoveu a apresentação de experiências brasileiras de inserção de alimentos sem agrotóxicos na merenda que têm como pano de fundo e como grande apoio potencial o Projeto de Lei (PL nº 2.877/2008), que atualiza o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) com as melhorias apresentadas pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). O Projeto, que tramita no Congresso, depois de ter sido aprovado no dia 5 de novembro na Câmara, agora seguirá para o Senado. Entre os benefícios, o Projeto prevê a ampliação da merenda escolar para o ensino médio, e determina que ao menos 30% dos produtos sejam adquiridos da agricultura familiar e do empreendedor familiar, priorizando os assentamentos de reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e as comunidades quilombolas.
No âmbito da política pública municipal (São Paulo), o Vereador Goulart foi convidado a apresentar a Lei nº 14.249 de 8 dezembro de 2006, de sua autoria, que criou o Programa de Merenda Escolar Ecológica. Essa lei prevê a inclusão gradual de produtos hortifrutigranjeiros produzidos preferencialmente no município, seguindo procedimentos baseados em normas orgânicas. A implantação da Lei ainda demanda estudos de adequação ao sistema atual de atendimento à merenda das escolas municipais, que é preponderantemente terceirizado. A Lei também prevê “treinamento e capacitação de merendeiras para utilização de receitas e estratégias para acostumar as crianças e adolescentes a comerem hortaliças, e a discussão nas aulas voltadas à educação ambiental, dos benefícios do cultivo orgânico para o meio ambiente e para alimentação humana”.
Visando avaliar a implementação da Lei, o Vereador Goulart apoiou a experiência que também contou com o apoio e parceria da Fundação Mokiti Okada e foi realizada na Escola Estadual Paulino Nunes Esposo, em Parelheiros, Zona Sul de São Paulo.
Vereador Goulart
EXPERIÊNCIAS BRASILEIRAS
A Escola Paulino Nunes Esposo – Parelheiros (São Paulo) iniciou sua experiência com o Pequeno Projeto Didático (PPD) Horta na Escola, tendo como tema “Mananciais: Trabalhando para o Futuro”, que se ampliou e passou a ser denominado “Educando para a Sustentabilidade na Bacia do Guarapiranga”. Com apoio da Fundação Mokiti Okada, o projeto foi apresentado pelo Dr. Fernando Augusto de Souza como sendo uma proposta pedagógica que busca facilitar o entendimento da importância dos alimentos orgânicos, através da Horta Orgânica na Escola e da inserção dos produtos na merenda. O projeto, que teve início em 2006, evoluiu e ampliou-se em 2008.
Segundo Dr.Fernando Augusto de Souza, o principal objetivo “era construir a rede de participação entre o Poder Público, o Terceiro Setor (ONGs) e a iniciativa privada, com o intuito de introduzir os produtos orgânicos na Merenda Escolar”.
Houve na escola, um envolvimento de professores de todas as áreas, alunos, merendeiras, agricultores, funcionários, da Fundação Mokiti Okada, da Subprefeitura de Parelheiros e de profissionais de setores específicos, como artesãos, agrônomos, agentes de turismo e nutricionistas. As fases de implementação do projeto foram:
Fernando Augusto de Souza
As fases de implementação do projeto foram:
Horta Orgânica – preparação do terreno, plantio de hortaliças, condimentos, plantas medicinais
Pomar – plantio de espécies nativas da região, preservação do meio ambiente
Cozinha experimental – elaboração de livros de receitas, cardápio, concurso culinário
Reutilização e reciclagem do lixo/Produtos artesanais
Mapa turístico local
Entre os resultados do projeto em 2008: canteiros reestruturados e de alvenaria; variedades de hortaliças e legumes; envolvimento de cerca de 1.000 alunos do Ensino Fundamental (de 5ª. a 8ª. Série) e do Médio; agregação do pomar e do viveiro; estudo de sistema de captação de águas pluviais para irrigação; produção de horta em casa de pais de alunos; inclusão social pela capacitação nas atividades desenvolvidas pelo projeto.
MESA REDONDA
Ana Flávia Borges Badue
Houve também uma mesa redonda com experiências de escolas, merendeiras e projetos de responsabilidade socioambiental de instituições, envolvendo práticas sustentáveis de alimentação escolar.
Na mediação da mesa redonda, tive a oportunidade de rever a pertinência do modelo que apurei em minha dissertação de mestrado, integrante do Projeto coordenado pela Faculdade de Saúde Pública da USP, com financiamento do CNPq, descrito a seguir, sobre a sustentabilidade do abastecimento e consumo de hortaliças e frutas orgânicas nas escolas.
Testemunho de vice-diretora da Escola Reverendo Eródice – Parelheiros (São Paulo)
Tendo como introdução a matéria que foi veiculada no programa Planeta Cidade da TV Cultura de São Paulo, a vice-diretora Geovana Oliveira Prado, da Escola Estadual Reverendo Eródice, apresentou o resultado do projeto coordenado pela FSP – Faculdade de Saúde Pública da USP. O projeto, que contou com recurso do CNPq e foi realizado em parceria com a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente/Casa da Agricultura Ecológica, a Subprefeitura de Parelheiros, a Associação de Agricultura Orgânica (AAO), e com apoio do Departamento de Suprimento Escolar e da Diretoria Sul 3 da Secretaria de Estado da Educação, demonstrou que no sistema de compra estadual, que é escolarizado, a compra direta de um agricultor familiar em processo de conversão para o sistema orgânico é viável.
Destacaram-se estratégias como: pesquisa de avaliação da percepção dos diversos públicos sobre os orgânicos, implementação de uma gestão e articulação inter-setorial; promoção da sensibilização e capacitação da comunidade escolar e de agricultores; implementação da horta escolar; equipamentos para a horta escolar e cozinha; realização de seminário de troca de experiências; e desenvolvimento de material de comunicação a partir dos dados da pesquisa de percepção.
Como estratégia de articulação dos diversos públicos e de envolvimento dos mesmos, foi realizado o planejamento participativo e dado suporte e acompanhamento do abastecimento de hortaliças sem agrotóxicos comprados de um agricultor da região de Parelheiros.
Entre os principais resultados, o projeto possibilitou um aumento de 30% no consumo de hortaliças na merenda, além de ter permitido a realização de diversas atividades pedagógicas, com envolvimento de grupos de alunos que antes não encontravam motivação na escola.
Geovana Oliveira Prado
O agricultor envolvido no projeto-piloto continuou o abastecimento da escola, após a fase piloto, e passou a realizar uma feira na porta da escola duas vezes por semana, atendendo assim também a comunidade escolar, pais de alunos e a comunidade em geral. Os resultados positivos do projeto animaram o Departamento de Suprimento Escolar e a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente a apoiarem a ampliação da experiência piloto em 2009, com envolvimento de outras escolas estaduais da região.
Testemunho de auxiliar de serviço educacional de Jundiaí
A auxiliar de serviço educacional (antes merendeira) Maria Souza Teixeira, integrante do Programa de Alimentação Escolar do município de Jundiaí (SP), também relatou de forma efusiva a ampla dimensão do Programa de Alimentação Escolar de Jundiaí (SP), que vem sendo construído há 12 anos.
O Programa envolve:
Sistema de gestão da qualidade da alimentação escolar do município;
Sistema informatizado de alimentação e nutrição escolar;
Capacitação continuada de auxiliares de serviços educacionais;
Self-service;
Vale Verde e Projeto horta escolar;
Aproveitamento Integral dos Alimentos e Coleta seletiva;
Programa de Educação Alimentar “Saúde no Prato”;
e Seminário anual de interação e apresentação de resultados das estratégias de educação nutricional, envolvendo toda a comunidade escolar.
Maria Souza Teixeira
Demonstrando orgulho de sua profissão, Teixeira contou como as merendeiras passaram a ser auxiliares de serviço educacional, através de uma lei municipal. Essa condição tem possibilitado garantir a qualidade do alimento orgânico na elaboração de pratos saborosos que estimulam o consumo das crianças e também a educação alimentar realizada em parceria com os professores. O programa tem servido de referência, entre outras ações, pela valorização que propiciou às merendeiras, condição inédita no Brasil.
Programa de aproveitamento integral dos alimentos nas escolas do SESI
A Nutricionista Tereza Watanabe, diretora do SESI-SP – Divisão de Alimentação, apresentou o Programa Alimente-se Bem, que tem como princípio o aproveitamento integral dos alimentos, e que é disseminado através de cursos ministrados em 41 unidades (sendo o curso básico de 10 horas e o de multiplicadores de 24 horas), em 7 unidades móveis e 1 ônibus escola, tendo envolvido desde 2001 até setembro de 2008 um total de 948.159 participantes. Em 2004 o programa expandiu para outras Unidades Estaduais do SESI, sendo criado o Cozinha Brasil, que hoje envolve 26 Federações do Brasil.
Tereza Watanabe
O programa do SESI-SP também é aplicado na Rede Escolar do SESI, composta de 176 escolas, envolvendo 213.600 alunos (educação infantil, fundamental e ensino médio, sendo que 9.900 alunos são de tempo integral, recebendo lanche da manhã, almoço e lanche da tarde) em 124 municípios. Além das escolas da Rede SESI, o programa orienta e capacita também prefeituras interessadas em implementar o aproveitamento integral dos alimentos na merenda escolar. Para dar suporte a este trabalho, o SESI requisitou à UNESP uma pesquisa que analisasse 39 hortaliças e frutas, demonstrando o grande valor nutricional das partes comestíveis não convencionais dos alimentos. Durante a Biofach o Programa também teve uma demonstração prática de como se pode aplicar o conceito do aproveitamento integral dos alimentos na Feira Exposustentat.
Projeto de inserção de orgânicos na merenda escolar de Itaipu
O Dr. Nelton Miguel Friedrich, Diretor de Coordenação e Meio Ambiente, descreveu o Programa Cultivando Água Boa, da Hidroelétrica Binacional de Itaipu, cujas estratégias são:
1. Sensibilização da Comunidade;
2. Seleção da Microbacia;
3. Formação do Comitê Gestor;
4. Oficinas do Futuro para implementar a Agenda 21 local;
5. Ajustes de Parcerias;
6. Pactos das Águas;
7. Assinatura dos Convênios;
8. Resultados / Ações / Avaliações.
Destacaram-se as ações do programa envolvendo as escolas que atuam no sub-programa Linha Ecológica, uma parceria com Conselho dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu e 29 prefeituras da região, pela qual seus monitores atuam nas áreas de Agricultura Orgânica, Plantas Medicinais, Coleta Solidária e Educação Ambiental, por meio de cursos e visitas técnicas, envolvendo as escolas.
Nelton Miguel Friedrich
Ele se associa a outros programas para estimular a Agropecuária Sustentável, a Compra Direta de Produtos da agroecológicos pelas escolas, creches e asilos, além da Compra Institucional realizada pela Itaipu Binacional. Entre as estratégias de envolvimento do programa destacou-se a capacitação de 870 merendeiras e o concurso de receitas das merendeiras que utilizam o conceito do aproveitamento integral dos alimentos, que resultou na publicação de um livro de receitas. O programa também ajudou a implementar 218 hortas orgânicas escolares e 1.280 hortas orgânicas familiares. Para difundir a educação alimentar o programa tem como instrumento pedagógico e material de apoio a cartilha “Mundo Orgânico” destinada a alunos do ensino fundamental, que aborda os temas de educação ambiental, agroecologia, hábitos saudáveis de alimentação, plantas medicinais e reciclagem, associada à peça de teatro “Matita – Uma aventura orgânica”. A Cartilha já beneficiou 135 mil alunos.
Workshop Gastronômico com chef e merendeiras
Após o encerramento da mesa, houve o Workshop Gastronômico de interação entre a chef de cozinha Cláudia Mattos, do Zym Café, e merendeiras das escolas que se apresentaram anteriormente na mesa redonda, com experimentação de novas possibilidades de se cozinhar alimentos orgânicos a baixo custo para atender a demanda da merenda escolar.
No cardápio, um dos pratos prediletos de alunos, a macarronada, que foi acompanhada de uma salada e um suco, todos enriquecidos com as dicas da chef Cláudia Mattos.
A massa do macarrão, feita com farinha de trigo e biomassa da banana verde, ganhou um saboroso e nutritivo molho vermelho em que o tomate, normalmente o ingrediente principal, foi associado à cenoura e à beterraba com diversos temperos.
A casca da banana verde, que normalmente vira lixo, mas é rica em vitamina C, foi o principal ingrediente da camponata, normalmente feita de berinjela, que incrementou a salada de folhas tradicionais misturada com brotos que podem ser facilmente plantados e colhidos pelas crianças.
E, para refrescar e nutrir, o suco de couve com limão.
Incentivo ao network: reunião de escolas, agricultores e instituições
Cerca de 40 pessoas, representantes do Departamento de Suprimento Escolar e da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente/Casa da Agricultura Ecológica e de 18 escolas da região de Parelheiros (São Paulo), agricultores, representantes de instituições diversas que atuam na região e de órgãos públicos afins, tiveram a oportunidade de realizar uma reunião durante a Biofach. O objetivo da reunião foi discutir a possibilidade de ampliação para outras escolas da região do projeto-piloto realizado na Escola Eródice de Parelheiros, relatado anteriormente. Como critério para participar, estabeleceu-se que as escolas deverão ter o interesse do diretor, e de pelo menos um professor e merendeira, além de local para horta. Da parte dos agricultores, eles deverão ter interesse em agricultura orgânica e já participar ou ter interesse em participar do associativismo/cooperativismo.
Convidado a dar testemunho da experiência de abastecimento pioneiro de produtos orgânicos certificados na merenda escolar, participou da reunião o Adilson Maya Lurnardi, que atua na Agreco (Associação dos Agricultores Ecológicos das Encostas da Serra Geral) e é presidente da Cooperagreco (SC). Ele contou a trajetória de como conquistaram o mercado da merenda das escolas estaduais e as adaptações que tiveram que fazer para a venda por licitação em alguns municípios, depois que acabou no estado de Santa Catarina o Prodene Orgânico, o programa especial de compra direta de produtos orgânicos. A experiência da Agreco serviu para ilustrar a importância de se organizar os agricultores orgânicos em associação/cooperativa, sobretudo para o abastecimento das escolas, que demanda logística e organização.
Portanto, a Biofach América Latina/ExpoSustentat abriu portas e promoveu uma importante oportunidade de interação, para dar prosseguimento e ampliar a experiência de inserção de orgânicos na merenda escolar.
Para saber mais:
Sobre o Programa Escandinavo
Pesquisa: http://www.ipopy.coreportal.org
Programa New Nordíc food at school: www.nordicater.net or www.planosnet.nu
Estratégias Metropolitanas: www.alimenterra.org
Networking na Biofach Europe (2009): www.biofach.de
Sobre os Programas e Políticas brasileiras apresentados:
Sobre o Projeto de Lei da Alimentação Escolar (PL nº 2.877/2008) em tramitação na Câmara, acesse: http://www2.camara.gov.br/proposicoes
Fundação Mokiti Okada: www.fmo.org.br
Faculdade de Saúde Pública da USP: www.fsp.usp.br
SVMA – Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente: http://www.prodam.sp.gov.br/svma/fale.htm
DSE – Departamento de Suprimento Escolar do Estado de São Paulo: http://dse.edunet.sp.gov.br/
Associação de Agricultura Orgânica (AAO): www.aao.org.br
Prefeitura de Jundiaí – Alimentação Escolar: http://www.jundiai.sp.gov.br (Página de Projetos/ Educação Alimentar)
- Programa Alimente-se Bem (SESI): www.sesisp.org.br/home/2006/alimentacao/alimentese.asp
Programa de Itaipu: www.itaipu.gov.br
Instituto Kairós: www.institutokairos.net
Agreco e Cooperagreco: http://www.agreco.com.br
(*) Ana Flávia Borges Badue: Mestre em Saúde Pública na área de Promoção da Saúde (Faculdade de Saúde Pública da USP) com dissertação sobre inserção de orgânicos na merenda escolar (Tema: Inserção de Hortaliças e Frutas Orgânicas na Merenda Escolar: as potencialidades da participação e as representações sociais de agricultores de Parelheiros, São Paulo, 2007). Diretora do Instituto Kairós- www.institutokairos.net (educação para o Consumo Responsável). Há mais de 15 anos atua em educação ambiental.
Saiba como foi a BioFach América Latina/ExpoSustentat 2008
Os 328 expositores da BioFach América Latina e ExpoSustentat , de 23 a 25 de outubro de 2008, fizeram contatos e negócios envolvendo produtos orgânicos certificados, serviços e produtos sustentáveis em evento que reuniu 7.874 pessoas.. Com a expansão mundial de negócios com serviços e produtos orgânicos, cresce a cadeia produtiva oferecida pelo Brasil aos mercados interno e externo. A demanda por garantia de rastreabilidade e preservação da biodiversidade encontrou espaço nestas duas feiras. Em 2008 a BioFach América Latina e ExpoSustentat trouxeram várias novidades nos setores de alimentos & bebidas, cosméticos e têxteis. As Salas Regionais foram o destaque da ExpoSustentat: Sala Andes-Amazônia reúne produtos de cinco países e Sala Caatinga-Cerrado alcança 6.300 famílias.
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