Unidades de produção agroecológica beneficiam agricultores familiares do semiárido mineiro |
As unidades de Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (PAIS) são alternativa de inclusão social, trabalho e renda para agricultores familiares. No norte de Minas Gerais, mais 45 famílias terão acesso a essa tecnologia social de cultivo orgânico, baseada no uso sustentável de recursos naturais e socioeconômicos, por meio de um investimento de R$ 113,6 mil da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
“Muitas famílias sonham em ter uma horta, mas a condição financeira não permite. O projeto PAIS vem para fortalecer as famílias. Melhora a qualidade de vida, melhora a renda das pessoas. Ele permite que elas produzam tanto para o consumirem em casa quanto para comercializarem produtos”, comemora o diretor do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Porteirinha, Nilton César de Oliveira.
Os agricultores familiares vinculados à entidade se preparam para implantar unidades de PAIS nos municípios de Porteirinha e Serranópolis de Minas a partir do recebimento, no final do ano passado, se 45 kits. Além destes, a Companhia entregou, em 2013, kits a outras 33 famílias do município de Janaúba. Cada kit possui materiais como cerca em tela, sistema de irrigação para 500 metros quadrados, sementes, carrinho de mão e bomba pulverizadora costal.
Ao permitir o acesso a instrumentos e técnicas de cultivo de alimentos mais saudáveis para consumo próprio ou comercialização, o PAIS promove inclusão social e melhoria na alimentação das famílias beneficiadas. Entre as vantagens da metodologia estão: dispensa do uso de agrotóxicos, redução na dependência de insumos vindos de fora da propriedade, apoio ao correto manejo dos recursos naturais, incentivo à diversificação da produção, e diminuição do desperdício de alimento, água, energia e tempo do produtor.
As unidades agroecológicas concentram diversas espécies de plantas em uma pequena área. A horta, com sistema de irrigação por gotejamento, possibilita uma produção variada de alimentos de forma ecológica, sustentável e integrada, pois também é possível criar aves dentro da unidade.
“Esse é mais um programa social que tem ajudado o pequeno produtor rural. O sistema de produção ainda serve como multiplicador da agroecologia, sendo uma forma de conscientizar o público-alvo de que é possível produzir em pequenas áreas e de forma sustentável”, destaca o superintendente regional da Codevasf em Minas Gerais, Dimas Rodrigues.
Inicialmente, a tecnologia social PAIS foi concebida pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) com foco em agricultores de baixa renda, assentados em projetos de reforma agrária, produtores de áreas remanescentes de quilombos e participantes de programas sociais do governo federal. Apesar de ser voltada para a agricultura familiar, a tecnologia pode ser usada por todo produtor rural que queira melhorar a qualidade da própria produção.
A partir de 2009, a Codevasf, em parceria com o Sebrae e prefeituras municipais, implantou com sucesso o sistema PAIS em Sergipe, beneficiando famílias dos municípios de Canindé de São Francisco, Gararu, Monte Alegre de Sergipe, Poço Redondo e Porto da Folha.
Em Minas Gerais, os parceiros da Codevasf nesta ação são a Secretaria de Agronegócio de Janaúba e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Porteirinha, que garantirão capacitação e assistência técnica aos agricultores familiares e acompanharão todo o processo produtivo e comercial.
Após a entrega dos materiais e equipamentos, a Codevasf realiza visitas aos locais onde serão instaladas as unidades de Produção Agroecológica Integrada e Sustentável para acompanhar a montagem, que é de responsabilidade dos parceiros e das famílias atendidas. Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Porteirinha, Nilton César de Oliveira, a montagem das unidades em Porteirinha e Serranópolis de Minas deve começar em fevereiro deste ano. Em Janaúba, a instalação já está em execução.
Produção orgânica
Além das unidades de Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (PAIS), a Codevasf apoia a produção orgânica com outras ações. Em Sergipe, ex-alunos do Projeto Amanhã – que capacita jovens em áreas rurais na área de atuação da Companhia – fundaram, em 2007, a Associação de Produtores Orgânicos de Ponta de Areia (APOP), que produz e fornece anualmente cerca de 40 mil mudas para reflorestamento na região do Baixo São Francisco. A Companhia, por meio da 4ª Superintendência Regional, com sede em Aracaju, segue apoiando a associação por meio de cursos e orientação de projetos.
“É bom para gente, para o meio ambiente, para a nossa comunidade. Trabalha com respeito, com reflorestamento, educação ambiental. A gente acompanha essas mudas, com supervisão de um engenheiro florestal. É uma alternativa para o jovem trabalhar no seu próprio município”, afirma o presidente da APOP, Lealdo Bispo dos Santos.
Na área de atuação da 3ª Superintendência Regional, com sede em Petrolina, cerca de 30 agricultores produzem frutas e hortaliças orgânicas em aproximadamente 50 hectares. A Codevasf tem oferecido assistência técnica para esses produtores orgânicos. Além disso, a Codevasf atua com apoio à certificação, bem como apoio em feiras para comercialização e divulgação.
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Organics Brasil Fechou 2013 com 130 Milhões de Dólares em Exportações |
O ano de 2013 foi estável para o setor de orgânicos em nível mundial, com crescimento em torno de 10%. O Projeto Organics Brasil, que reúne 74 empresas exportadoras, fechou o ano de 2013 com geração de US$ 130 milhões em negócios.
Estima-se que o mercado global faturou US$ 60 bilhões em 2013, com a adoção de medidas importantes para o setor, como os convênios de equivalências de certificações entre os mercados europeu e americano e, a partir de 2014, entre o Japão e os Estados Unidos.
“Temos a meta quantitativa de atingir 100 empresas brasileiras no mercado internacional em 2014. Sabemos que quantidade não representa qualidade, e neste caso, vamos dar maior foco no valor agregado. O Brasil já é conhecido por ter produtos de qualidade, porém ainda tem a imagem de fornecedor de matéria prima. Vamos investir no “branding” dos produtos, promover interesse em inovar e melhorar o nível de empreendedorismo sustentável dos produtores, cooperativas e empresas”, explica Ming Liu, coordenador executivo do Projeto Organics Brasil.
Em um ano com a Copa do Mundo e grande exposição da imagem do Brasil, a prioridade é mostrar os diferenciais dos produtos orgânicos brasileiros. “Nosso país tem este potencial de trazer ao mercado suas historias e seus produtos, que na maioria dos casos já é orgânico por natureza. No mercado internacional vemos que os consumidores valorizam os produtos dos biomas, como o açaí na Europa e nos Estados Unidos e; mais recente; a erva mate no Japão”, diz Ming Liu.
Projeto Organics Brasil – www.organicsbrasil.org
Fonte – Ming Liu – coordenador executivo – Tel: (41) 3362-0200
Vera Moreira/ Assessora de Imprensa/ tel: (11) 3253-0586
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Núcleo de Tecnologia forma profissionais para laticínios e panificação artesanal |
O Núcleo Avançado de Educação em Tecnologia de Alimentos e Gestão de Cooperativismo (Nata), em São Gonçalo (RJ), formou sua primeira turma em 2011 e obteve a melhor nota de redação no ENEM em escolas estaduais do país. É a primeira escola de tecnologia de alimentos do Estado do Rio, numa parceria entre as Secretarias de Educação e de Agricultura, com o Grupo Pão de Açúcar e a Cooperativa Central dos Produtores de Leite (CCPL).
O NATA oferece dois cursos técnicos: leite e derivados e panificação, estando prevista a implantação de um terceiro curso: manipulação de vegetais. A escola conta hoje com duas “usinas” instaladas – espaços próprios para a fabricação de alguns produtos. A primeira delas é voltada para a produção de derivados do leite: queijo, bebidas lácteas etc. A segunda, para a panificação: pão light, integral, confeitaria. O Curso de Leite e Derivados foi implantado em 2009 e o de Panificação em 2010.
Segundo o Secretário Estadual de Agricultura, Christino Áureo, outras iniciativas vêm obtendo resultados no Estado. Entre eles, o Nave (Núcleo Avançado em Educação), na Tijuca, uma parceria com o Instituto Oi Futuro. Em 2014, o Colégio Estadual Hebe Camargo, em Pedra de Guaratiba, será voltado para o segmento de Telecomunicações, com o apoio da Fundação Xuxa Meneghel e da Embratel.
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Pesquisadores egípcios descobrem toxicidade em milho transgênico |
Pesquisadores egípcios descobriram que milho transgênico Bt não era substancialmente equivalente ao genitor não – GM (não geneticamente modificado) e foi tóxico para os ratos depois de apenas 91 dias de alimentação.
Estas descobertas surgiram a partir de três estudos publicados, em 2012 e 2013, de um milho Bt geneticamente modificado resistente a inseto, desenvolvido utilizando o MON810 da Monsanto.
Um estudo (1) mostrou que o milho transgênico não era substancialmente equivalente ao genitor não -GM.
Em um segundo estudo (2 ), examinaram os efeitos em ratos de uma dieta contendo o milho GM . O estudo descobriu que a dieta de milho GM causou aumento ou diminuição de órgãos/peso corporal ou mudanças na bioquímica do sangue, que indicaram possível toxicidade.
No terceiro estudo (3), um exame histopatológico foi realizado em ratos alimentados com o milho transgênico e os resultados foram comparados com ratos alimentados com milho não – GM. O estudo revelou sinais claros de patologia de órgãos no grupo GM alimentado, especialmente no fígado, rins e intestino delgado. Um exame dos testículos revelou necrose (morte) e descamação (derramamento) das células espermatogônias que são a base de células de esperma e fertilidade, portanto, masculino – e tudo isso depois de apenas 91 dias de alimentação .
Fontes:
(1) . Abdo E.M. et al . Análise química do milho BT “Monsanto810: Ajeeb – YG” e sua contraparte não- Bt de milho” Ajeeb” IOSR Journal of Applied Chemistry ( IOSR – JAC ) e- ISSN :2278 – 5736 . Vol. 4 Issue 1 (Mar- abril de 2013) pp55 -60
(2). Gab – Alla , A et al . Alterações morfológicas e bioquímicas em ratos machos Fed de milho GM ( Ajeeb YG ) Jornal da Ciência americano 2012 8 (9)
http://www.academia.edu/3138607/Morphological_and_Biochemical_Changes_in_Male_Rats_Fed_on_Genetically_Modified_Corn_Ajeeb_YG_ / GMWatch Daily News
(3) . El- Shamei , ZS e outros, alterações histopatológicas em alguns órgãos de machos ratos alimentados com milho transgênico. (Ajeeb YG) Jornal da Ciência americano 2012 8 (10)http://www.academia.edu/3405345/Histopathological_Changes_in_Some_Organs_of_Male_Rats_Fed_on_Genetically_Modified_Corn_Ajeeb_YG_
Tradução: Planeta Orgânico
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