Técnicos da Codevasf conhecem nos EUA tecnologias de engenharia para revitalização e navegação fluvial

Operações de dragagem, técnicas de revitalização de rios, obras fluviais permanentes para a navegação, barragens com estruturas para passagem de peixes, centros de operação e controle por meio de modelos computacionais. O trabalho desenvolvido na rede fluvial dos Estados Unidos pelo Corpo de Engenheiros do Exército (USACE) – cuja expertise nessa área data de mais de um século – será conhecida por uma delegação técnica da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) ao longo desta semana.

O diretor da Área de Revitalização das Bacias Hidrográficas, Eduardo Jorge de Oliveira Motta, o Gerente de Empreendimentos Socioambientais, Sérgio Henrique Alves, e o coordenador do contrato Codevasf/USACE, Rafael Siqueira de Brito, irão visitar o distrito de Mobile (Alabama), o Centro de Expertise em Engenharia Hidráulica em Vicksburg (Mississippi), o Distrito de Portland (Oregon), onde será visitado o Columbia River Project, a Boneville Dam e o Centro de Gerenciamento de Riscos do Bureau of Reclamation em Denver (Colorado).

A missão faz parte das ações desenvolvidas entre Codevasf e USACE no âmbito do contrato de cooperação técnica celebrado em 2011 para prestação de assistência técnica ao longo do rio São Francisco, em regime de tempo integral, com especialistas nas áreas hidráulica, geotécnica, dragagem e engenharia de construção, incluindo outras especialidades. O órgão de engenharia norte americano tem larga experiência em estabilização de margens de rio, controle de erosão, dragagem, escavação em rocha e navegação. Os valores envolvidos nas ações do contrato são da ordem de R$ 8 milhões.

No distrito de Mobile, além de participar de uma reunião onde serão apresentados os resultados da parceria, a equipe da Codevasf irá visitar o local onde está o projeto Deer Island. Em Lousiana, a comitiva irá se juntar aos engenheiros do Centro de Pesquisa em Engenharia e Desenvolvimento do USACE (ERDC) e da Divisão do Vale do Mississipi (MVD) para as visitas guiadas às instalações da ERDC, ao laboratório de hidráulica, à unidade de transporte de sedimentos; aos laboratórios de temas ambientais, de ecossistemas aquáticos e de tecnologia da informação.

Em Denver, Colorado, será visitado o Bureau of Reclamation e os engenheiros americanos farão uma apresentação sobre controle de riscos. Em Portland, Oregon, haverá uma visita a barragem de Bonneville, que tem mais de 80 anos de edificação. Será visitado o projeto de escada de peixes e discutidos os desafios da vida útil e dos processos de manutenção da infraestrutura. Ainda em Portland a equipe irá visitar o projeto de recuperação de ecossistema da baía de Trestle e fará uma inspeção no rio Columbia para conhecer o trabalho desenvolvido pelo USACE.

A equipe do USACE que acompanhará os técnicos da área de Revitalização de Bacias Hidrográficas da Codevasf é composta pelo Coronel do Exército dos Estados Unidos, Comandante do Distrito de Mobile, Jon Chytka, e pelos engenheiros do USACE, Adrien McConnell, Wade Ross, Steve Collinsworth, Robert Anderson, Leanna Principe, Bob Buchholz, Calvin Creech e Jon Gornick.

Um dos principais objetivos dessa missão é trazer novos conhecimentos a serem aplicados ao longo da bacia do rio São Francisco, com vistas a revitalização por meio de tecnologias de controle de processos erosivos, estabilização de margem e dragagem de vias navegáveis, entre outros.

Mais informações: http://www.codevasf.gov.br
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Conheça campanha do IDEC pela rotulagem de alimentos transgênicos

O IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) realiza, em 2014, uma campanha para mobilizar os brasileiros quanto ao projeto de lei que tramita no Senado conhecido como PL Heinze. Ele prevê a não rotulagem de alimentos que possuem ingredientes transgênicos.

Segundo informações diretas de seu website do IDEC, “no fim de 2013 o projeto de lei de autoria do deputado Luiz Carlos Heinze poderia ir à votação em caráter de urgência, a pedido do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE). A ameaça não se confirmou.  Em agosto de 2012, o Tribunal Regional Federal da Primeira Região, acolhendo o pedido da Ação Civil Pública proposta pelo Idec e pelo MPF, tornou exigível a rotulagem dos transgênicos independentemente do percentual e de qualquer outra condicionante, garantindo o direito à informação e à livre escolha estabelecidos no Código de Defesa do Consumidor.

A ABIA – Associação Brasileira da Indústria de Alimentos e a União recorreram diretamente ao Supremo Tribunal Federal (Rcl 14.873 e Rcl 14.859) e conseguiram em uma medida liminar do Ministro Ricardo Lewandowski para suspender os efeitos da decisão do Tribunal Regional Federal até o julgamento final do recurso. Até hoje não houve decisão final do Min. Lewandowski, mesmo com o parecer da Procuradoria Geral da República pela improcedência dos recursos da ABIA e da União.”

Confira informações completas sobre a campanha no website do IDEC.

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Exposição “Arte e Meio Ambiente” de Portinari chega a Pernambuco

O Museu de Ciências de São José do Egito, Sertão de Pernambuco, receberá obras de Cândido Portinari, a partir da quinta-feira. Os 28 quadros serão réplicas digitais da mostra Portinari: Arte e Meio Ambiente, que vem percorrendo diversas cidades do Brasil. A atração estará disponível até janeiro de 2015.

Para poder guiar os estudantes da cidade, professores estão sendo capacitados pela curadora da exposição e coordenadora do Núcleo de Artes e Educação do Projeto Portinari, Suely Avellar. Cada docente ainda será presenteado com um baú contendo material didático sobre as obras de Portinari. Confira o vídeo da exposição quando foi inaugurada, este ano, em Brasília:

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Organizações mapeiam produção de alimentos saudáveis para deixar como legado após jogos olímpicos e paralímpicos Rio 2016

Um diagnóstico elaborado pela iniciativa Rio Alimentação Sustentável traçou o perfil de abastecimento de alimentos saudáveis e sustentáveis no Brasil, em especial no território carioca, com o objetivo de orientar os passos que garantirão a oferta dos alimentos durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

A iniciativa é formada por uma aliança entre 26 organizações coordenadas pela Conservação Internacional – Brasil (CI-Brasil) e WWF-Brasil. O Diagnóstico para a Oferta de Alimentos Saudáveis e Sustentáveis nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 foi apresentado ontem no Rio durante a assinatura de um memorando de entendimento entre a iniciativa Rio Alimentação Sustentável Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 visando garantir alimentos saudáveis e sustentáveis durante as competições.

Foram analisadas 15 cadeias produtivas, entre as quais carne, cereais, frutas, hortaliças, peixes, leite e derivados. A ideia é que esse diagnóstico se torne um guia para o país na formulação de políticas públicas para alimentação. O documento está disponível no site da iniciativa: www.rio-alimentacaosustentavel.org.br

Ao apontar oportunidades e desafios para o setor, o levantamento torna-se um importante guia para os organizadores dos Jogos Rio 2016 e inspiração para governos, instituições públicas, empresas e sociedade civil repensarem o modelo de alimentação a ser adotado durante eventos de grande porte.

“Nosso objetivo é oferecer uma alimentação saudável, sustentável e que promova a rica cozinha brasileira”, diz Leila Luiz, gerente de Alimentos e Bebidas do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, lembrando que serão servidas cerca de 14 milhões de refeições durante o período das competições Olímpicas e Paralímpicas.

É grande o potencial que se pode deixar para as políticas públicas alimentares a partir de um megaevento como os Jogos. Exemplo disso é a experiência pioneira dos Jogos de Londres 2012, onde os prestadores de serviço de alimentação buscaram reduzir a pegada ecológica dos alimentos, priorizando produtos regionais.

“Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 serão uma chance para o Brasil aprimorar a estruturação das cadeias produtivas de alimentos saudáveis e sustentáveis no Rio de Janeiro e no Brasil. Esses alimentos terão visibilidade e poderão tornar-se mais acessíveis”, enfatiza Guilherme Dutra, Diretor de Estratégia Costeira e Marinha da Conservação Internacional – Brasil.

“A alimentação também faz parte da experiência que as pessoas vão viver nos Jogos. Por isso, estamos felizes de trabalhar em parceria com a Rio Alimentação Sustentável, que vai nos ajudar a promover a sustentabilidade entre os produtores brasileiros, explica Julie Duffus, gerente de Sustentabilidade do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016.

Produção – Uma das estratégias apontadas pelo diagnóstico é adequar a produção aos padrões de qualidade e regulamentos exigidos pelo mercado de produtos sustentáveis. O custo para certificar alimentos e garantir sua origem e sistema de produção é alto e impacta todos os elos da cadeia de produção, tornando-se um gargalo para o setor. De acordo com os organizadores da iniciativa, será preciso criar alternativas, como a certificação em grupo ou por segmento, entre os produtores envolvidos. Somente um sistema de certificação reconhecido pelo mercado poderá indicar para o consumidor que o alimento é produzido de forma mais sustentável.

Apesar da crescente demanda por alimentos produzidos de forma mais sustentável, a produção ainda se dá em escala muito baixa no país. Outra barreira é a ausência de estatísticas confiáveis. “Este é um primeiro esforço nacional para que possamos ter um diagnóstico real da produção de alimentos saudáveis no país”, esclarece Frederico Soares Machado, analista de Políticas Públicas do WWF-Brasil, uma das organizações responsáveis pelo documento.

Para garantir que a iniciativa Rio Alimentação Sustentável cumprirá seus objetivos, o relatório traz uma série de recomendações para subsidiar a estratégia do Comitê Rio 2016, que estabeleceu parâmetros de sustentabilidade para os fornecedores e licenciados da alimentação dos Jogos.

A rastreabilidade também deverá ser incorporada pelos organizadores para garantir a procedência dos produtos. Parecerias com governos e o setor privado, além de campanhas informativas também fazem parte das recomendações.

Saiba mais sobre a iniciativa Rio Alimentação Sustentável

http://rio-alimentacaosustentavel.org.br/


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