Produtora de gengibre orgânico em Ubatuba é referência no assunto

A produtora Anne Kamiyama, certificada como orgânica pelo IBD, produz 150 toneladas de gengibre por ano. Ela é proprietária da marca Gengibre de Ubatuba. Em evento realizado neste mês de março pela Beneficência Nipo-Brasileira de São Paulo e com presença do prefeito de Ubatuba, ocorreu uma solenidade de agradecimento por doações que realiza à instituição.

Anne vende o gengibre através de diversos canais e recebe, regularmente, jornalistas fazendo matérias sobre seu trabalho. “Distribuímos para a capital paulista, para o interior e para outros estados do Brasil”, orgulha-se a produtora. Anne tem ainda uma loja onde comercializa orgânicos de diversas variedades, além do famoso gengibre. “Temos geleia, licor, balas, bolachas, bolos e conservas. Tudo produzido com nossos produtos orgânicos. A maioria tem como ingrediente principal o gengibre”, explica.

Fonte: Prefeitura de Ubatuba / Edição: Planeta Orgânico

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MMA lança cadernos de educação ambiental e agricultura familiar

O Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (PEAAF), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), ganhou novo material que traz o contexto, histórico, conceitos, estratégias pedagógicas da iniciativa, além de um guia metodológico das oficinas da iniciativa. Foram impressos 3 mil exemplares que servirão de subsídio para novas ações do MMA e também serão enviadas para estados prioritários onde o PEAAF já está funcionando e para parceiros do programa. As publicações também podem ser conferidas na página do MMA na internet (veja abaixo).

O primeiro caderno explica que o PEAAF é um programa de educação ambiental destinado ao público envolvido com a agricultura familiar. O objetivo é desenvolver ações educativas que busquem a construção coletiva de estratégias para o enfrentamento da problemática socioambiental rural. A publicação aborda os princípios e diretrizes do programa, o público-alvo, o processo educativo, as linhas de ação, articulações e parcerias e ações de monitoramento e avaliação.

Já o Caderno Conceitual do PEAAF aprofunda a proposta pedagógica do programa, abordando a questão histórica, as temáticas principais, estratégias para o desenvolvimento de processos formativos e educação a distância. A terceira publicação é o guia metodológico de oficina do PEAAF. O guia traz o passo a passo das oficinas e da elaboração do plano político pedagógico de educação ambiental na agricultura familiar no estado ou território, visando auxiliar gestores públicos e demais parceiros na realização das oficinas de planejamento do programa.

Material já está disponível no site do Ministério do Meio Ambiente

Clique aqui para ter acesso aos cadernos

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – (61) 2028.1753

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Município de Areal (RJ) organiza grupo de produtores orgânicos

Foi realizado, em março, reunião com o Grupo de Produtores Orgânicos de Areal, em São Pedro. O encontro ocorreu sob a supervisão da Associação de Agricultores Biológicos do Estado do Rio de Janeiro (ABIO), entidade certificadora através do Sistema Participativo de Garantia, SPG. Cabe ressaltar a importância desse grupo para o município, pois já existem produtores certificados produzindo orgânicos.

A ABIO é responsável, juntamente com a Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico Solidário (SEDES), da Prefeitura do Rio de Janeiro, pelos Circuitos de Feiras Orgânicas Carioca e Niteroiense.

Para montar o grupo de orgânicos em Areal, houve apoio da EMATER/RJ através de Marco Antonio Soares e da Coordenadoria de Agricultura de Areal, representada pelo Samuel Sanseverino técnica agrícola Maria Cláudia Teixeira de Arueira.

Fonte: Prefeitura de Areal / Edição: Planeta Orgânico

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CAB: Programa brasileiro é escolhido pela ONU como melhor prática de gestão da água

Prêmio Water for Life será entregue a diretores da Itaipu Binacional na sede da ONU, em Nova York, no próximo dia 30. Anúncio foi nesta sexta Às vésperas do Dia Mundial da Água (22 de março) e numa época de escassez em várias regiões do Brasil, com impacto no abastecimento de água e na produção de energia elétrica, uma iniciativa brasileira foi apontada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como a melhor política de gestão de recursos hídricos no planeta. É o programa Cultivando Água Boa (CAB), desenvolvido pela Itaipu Binacional e mais de dois mil parceiros na Bacia do Paraná 3, na região Oeste do Paraná.

O anúncio da premiação foi feito dia 20 de março de 2015, na Índia, pela ONU Água. O programa da Itaipu concorreu com 40 práticas de todo o mundo e obteve o 1º lugar na categoria “Melhores práticas em gestão da água” do Prêmio Water for Life 2015 (água para a vida, em tradução livre). Outras 25 práticas concorreram na categoria “Melhores práticas de participação pública, educativas, de comunicação e/ou de sensibilização”. A premiação, concedida pela ONU-Água, será entregue na sede da ONU, em Nova York, no próximo dia 30 de março.

Avaliação

O comitê avaliador reuniu especialistas em meio ambiente, água e desenvolvimento sustentável. Fizeram parte do comitê, entre outros, Blanca Jimenez Cisneros, diretora da Divisão de Ciências da Água e secretária do Programa Hidrológico Internacional da Unesco; Olcay Ünver, diretor da Divisão de Solo e Água da FAO; Thomas Chiramba, chefe da Unidade de Ecossistemas Aquáticos da Unep; e David Coates, oficial de Assuntos Ambientais da Convenção de Diversidade Biológica da ONU.

Para o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Jorge Samek, o significado desse prêmio transcende todas as premiações nacionais e internacionais já recebidas pelo Programa Cultivando Água Boa, pois traz o incontrastável peso e credibilidade da ONU.“Este é, sem dúvida, o maior reconhecimento já concedido ao CAB. “É um reconhecimento que se estende a aos mais de dois mil parceiros da iniciativa, pois se trata de um programa participativo, no qual a responsabilidade é assumida e compartilhada por todos os atores sociais da bacia hidrográfica. É esse o grande diferencial do programa, que vem contribuindo para uma constante melhoria das condições ambientais da região”, acrescentou.

Cultivando Água Boa

O Programa Cultivando Água Boa reúne um conjunto de diversas ações socioambientais da Itaipu e parceiros, executadas nos 29 municípios que compõem a Bacia Hidrográfica do Paraná – Parte 3 (BP3), no Oeste do Paraná. Em cada município, há um comitê gestor, com forte participação popular, uma das principais características do CAB.

O programa se fundamenta na gestão integrada de bacias hidrográficas e atua por bacia, sub-bacia e microbacia, visando garantir a quantidade e a qualidade das águas e, também, a sustentabilidade do território, com visão sistêmica e holística da relação do homem com o meio onde vive. “Seguindo a pedagogia freiriana (desenvolvida pelo educador brasileiro Paulo Freire), a estratégia é organizar as comunidades a partir de uma metodologia que garante ampla participação e envolvimento dos atores locais, desde o diagnóstico situacional, passando pelo planejamento, a execução e a avaliação das ações. Esse aspecto da governança do programa, de democracia direta, é o principal fator de sucesso e reconhecimento do CAB”, disse o diretor de Coordenação e Meio Ambiente da Itaipu, Nelton Friedrich, responsável desde o início pela coordenação geral do Cultivando Água Boa.

Resultados

Entre as principais ações do programa, está a recuperação de microbacias hidrográficas, com ênfase na proteção de nascentes, recomposição de matas ciliares, conservação de solos, estradas readequadas, instalação de abastecedouros comunitários da água e implantação de cisternas para o reuso da agua, além de atuar na promoção de sistemas de produção e consumo mais sustentáveis, com novos arranjos produtivos locais. Hoje, graças ao incentivo dado pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar à aquisição direta, 60% dos alimentos oferecidos nas escolas municipais dos 29 municípios são produzidos por agricultores familiares da região. A inclusão social e produtiva de segmentos vulneráveis alcança comunidades indígenas, pescadores, quilombolas, catadores de recicláveis, jovens e pequenos produtores. Há uma forte ação educacional e ampla construção de

uma cultura da água, com ênfase em seus usos múltiplos, dentre os quais se destacam o abastecimento das cidades, a geração de energia, a produção de alimentos e a sustentação dos ecossistemas.

Passada mais de uma década após o início da sua implantação na BP3 (uma região com aproximadamente um milhão de habitantes e 800 mil hectares de área), o programa já está em estado avançado em aproximadamente 30% desse território, resultando em 206 microbacias hidrográficas recuperadas.

Sobre Itaipu

Com 20 unidades geradoras e 14.000 MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é a maior geradora de energia limpa e renovável do planeta e foi responsável, em 2013, pelo abastecimento de 17% de toda a energía consumida pelo Brasil e de 75% do Paraguai. Em 2013, superou o próprio recorde mundial de produção e estabeleceu a marca de 98.630.035 megawatts-hora (98,63 milhões de MWh). Desde 2003, Itaipu tem como missão empresarial “gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai”. A empresa tem ainda como visão de futuro chegar a 2020 como “a geradora de energia limpa e renovável com o melhor desempenho operativo e as melhores práticas de sustentabilidade do mundo, impulsionando o desenvolvimento sustentável e a integração regional”.

Clique aqui para a página da ONU-Água.

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