JUÇARA RENDE FRUTOS PARA QUEM PRESERVA FLORESTAS

Umas das espécies mais ameaçadas da Mata Atlântica, a palmeira Juçara (Euterpe Edluis), pode virar fonte de renda para produtores rurais e ainda contribuir para a recuperação ambiental e para a manutenção de florestas. A palmeira, que é endêmica da Mata Atlântica, ocorre do sul da Bahia ao Rio Grande do Sul e produz frutos bastante semelhantes ao açaí da Amazônia.

Segundo o projeto Corredores Ecológicos, pesquisas mostram que o fruto juçara é ainda nutritivo e possui três vezes mais antocianina do que o açaí. A substância, tem função anti-oxidante e combate os radicais livres, além de promover diversos outros benefícios à saúde.

De acordo com o analista do lema e engenheiro florestal do projeto corredores ecológicos, Guilherme Carneiro, o manejo sustentável dos frutos da juçara pode se transformar em uma alternativa de renda para produtores rurais: “A Juçara entrou para a lista de espécie ameaçadas de extinção devido ao corte ilegal para retirada do palmito. Mas a possibilidade de manejo sustentável  do fruto abre caminho para que ela se torne uma fonte de renda sustentável e uma aliada na conservação das  floresta ‘’, explica.

Ainda segundo Carneiro, o plantio da juçara também contribui para a restauração ambiental e, principalmente, para formação de corredores ecológicos. O fruto funciona como atrativo para animais, como o tucano, a jacutinga, o porco-do-mato e a anta, que transportam sementes de diferentes espécies entre os fragmentos florestais e as áreas em restauração.

Fonte: Projeto Corredores Ecológicos / Edição: Planeta Orgânico
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Biscoitos de São Tiago podem ganhar Indicação Geográfica

O INPI recebeu, nesta terça-feira, dia 23 de agosto de 2011, o pedido de Indicação Geográfica (IG) para os tradicionais biscoitos de São Tiago, cidade de 10.500 habitantes localizada à região do Campo das Vertentes, em Minas Gerais. Os produtores optaram pela modalidade Indicação de Procedência, que atesta a tradição de um produto em determinada região.

O pedido foi depositado pela Associação São-Tiaguense dos Produtores de Biscoito, que possui 23 associados. O negócio gera cerca de 700 empregos diretos e a produção semanal é de aproximadamente 150 toneladas. Com a fama do produto, a cidade é sede da Festa do Café-com-Biscoito, que anualmente resgata a tradição local e atrai turistas.

Com a solicitação, os produtores querem agregar valor ao produto e combater as falsificações. Vale acrescentar que, para preparar o pedido, a cidade contou com o auxílio do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), que é parceira do INPI, e o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig).

Fonte: INPI
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Semana Mundial da Água termina com a “Declaração de Estocolmo” para a Rio+20

A Semana Mundial da Água 2011, em Estocolmo, encerrou dia 26 de agosto com os  participantes reunidos apoiando uma “Declaração de Estocolmo para a Conferência 2012 das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável no Rio de Janeiro (Cúpula Rio+20)”.

A “Declaração de  Estocolmo” exige da liderança em todos os níveis de governo que participarão da Cúpula Rio+20 (de 4 a 6 de junho de 2012) que se comprometam a atingir o “provisionamento universal de água potável, saneamento adequado e serviços modernos de energia até o ano 2030” e adotem metas concretas de intervenção para aumentar a eficiência na gestão da água, energia e alimentos.

A ‘Declaração de Estocolmo’ tem o apoio da ONU-Água, Ministério Federal Alemão para o Meio Ambiente, Conservação da Natureza e Segurança Nuclear e do Ministério Federal para Cooperação Econômica e Desenvolvimento. Também é apoiada por uma série de organizações internacionais: Conservação Internacional, Instituto Internacional de Gestão de Água, IRC Centro Internacional de Água e Saneamento, Fórum Stakeholder, Instituto Internacional da Água de Estocolmo, Wateraid e Fundo Mundial para a Natureza (WWF), entre outros.

O texto completo da Declaração de Estocolmo e comentários dos participantes da Semana Mundial da Água estão disponíveis em:
http://www.worldwaterweek.org/stockholm-statement-rio20 .

Fonte: Stockholm International Water Institute / Edição: Planeta Orgânico
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Rotulagem garante preferência do consumidor

Ricardo Sousa – Diretor-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Grãos Não-Geneticamente Modificados (Abrange)

Ricardo Sousa

No final do ano passado, mais precisamente no dia 16 de dezembro, a Assembléia do Estado de São Paulo aprovou a Lei 14.274, que regulamenta a rotulagem de alimentos transgênicos em todo o estado.

A aprovação dessa lei, que regulamenta a venda de alimentos transgênicos no estado mais rico e populoso do País, reveste-se da maior importância por representar um passo a mais no sentido de garantir que o consumidor possa, de fato, exercer o seu direito de escolha. Explica-se: embora a identificação dos alimentos que contenham transgênicos seja obrigatória desde 2003, quando foi publicado o Decreto 4.680, o fato é que a esmagadora maioria das empresas produtoras de alimentos não vem obedecendo à legislação.

As poucas empresas que, obrigadas pela Justiça, começaram a rotular seus produtos feitos a partir de matéria prima transgênica não o fazem corretamente. A principal irregularidade é a redução do tamanho do símbolo de identificação do produto transgênico: a letra ‘T’ impressa em negrito dentro de um triângulo amarelo.

Além disso, deveriam constar, dependendo o caso, os dizeres: “(nome do produto) transgênico”, “contém (nome do ingrediente ou ingredientes) transgênico(s)” ou “produto produzido a partir de (nome do produto) transgênico”, exigências que vêm sendo ignoradas pelo grosso das empresas.

Clique no link abaixo para matéria completa!

http://planetaorganico.agropecuaria.ws/index.php/opiniaoricardosousa/

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