CBPAK recebe prêmio de Inovação Sustentável por embalagens

A CBPAK Tecnologia S/A recebeu o prêmio FINEP 2013 na categoria Inovação Sustentável – Região Sudeste. A FINEP é uma instituição que tem como uma de suas missões fomentar a inovação e pesquisa. O reconhecimento dado à CBPAK foi pela tecnologia pioneira como solução ambiental de baixo carbono no uso de embalagens (copos e bandejas) 100% compostaveis e biodegradveis produzidas a partir da fécula de mandioca como matéria prima. A empresa foi constituída, em 2002, pelo engenheiro carioca Claudio Rocha Bastos.

Haverá uma cerimônia com os vencedores nacionais do prêmio FINEP 2013, em novembro, a ser realizada no Palácio do Planalto, com a presença da Presidente Dilma. Os produtores orgânicos passam a contar com uma grande alternativa certificada de embalagens compostáveis para os seus produtos.

Mais informações sobre a empresa no website www.cbpak.com.br.

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Mandiocultores familiares do agreste de Alagoas participam do XV Congresso Brasileiro de Mandioca

Produtores familiares de mandioca da região do agreste alagoano que serão beneficiados pelo projeto Desenvolvimento Sustentável da Mandiocultura – Reniva, dentro das ações de inclusão produtiva do Plano Brasil Sem Miséria executadas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), participaram durante toda esta semana do XV Congresso Brasileiro de Mandioca, que terminou dia 25 de outubro de 2013, em Salvador.

O projeto Reniva, idealizado pela Embrapa, tem a parceria da Codevasf e do Ministério da Integração Nacional, por meio de sua Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), e dos governos estaduais. A participação dos 46 mandiocultores familiares alagoanos em um dos maiores eventos do setor foi viabilizada pela Codevasf e por outros parceiros, como o Governo de Alagoas, via Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), e Sebrae/AL.

O tema central do evento este ano foi “Inovação e Sustentabilidade: da raiz ao amido”. Entre as atividades do congresso, discutiu-se o papel da cadeia da mandioca no atual momento econômico do Brasil e na determinação política do governo federal para reduzir a pobreza extrema no país. A convite da Embrapa Mandioca e Fruticultura, que está presidindo a Sociedade Brasileira de Mandioca – organizadora do evento -, a Codevasf dividiu no evento um estande com a Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR/MI), além de participar como membro ativo da reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Mandioca e Derivados, dentro da programação do congresso.

“A Codevasf está investindo fortemente na mandiocultura no agreste de Alagoas. Nós apostamos no trabalho dessas famílias com a reforma e modernização de casas de farinhas, aquisição de modernos equipamentos e discutindo o escoamento da produção e agora com a implantação do projeto Reniva Nordeste, que vai trazer mais qualidade e aumentar a produtividade da mandiocultura no agreste alagoano, além de gerar trabalho e renda para famílias em situação de vulnerabilidade social”, explica a chefe da Unidade Regional de Desenvolvimento Territorial da Codevasf em Alagoas, Solange Marcelino.

As ações do projeto serão executadas com foco em mandiocultores familiares beneficiados pelas ações de inclusão produtiva do Plano Brasil Sem Miséria, que se destina a famílias em situação de extrema pobreza e com renda familiar de até R$ 70,00 por pessoa.

“Com a produção de manivas de alta qualidade e pureza por meio do projeto Reniva e sua multiplicação e repasse aos produtores familiares de Alagoas, a Codevasf dará mais um passo na estruturação dessa importante atividade produtiva, que gera trabalho e renda para milhares de famílias do semiárido. A mandiocultura será uma das atividades produtivas que serão estruturadas nas ações de inclusão produtiva do Plano Brasil sem Miséria”, frisa Solange Marcelino. O superintendente regional da Codevasf em Alagoas, Luiz Alberto Moreira, destaca que o governo federal está no caminho certo na estruturação de uma atividade produtiva tão importante para a região Nordeste como é a mandiocultura.

“A cultura da mandioca em nossa região é bastante forte e está ligada, inclusive, à cultura nordestina, como o exemplo das casas de farinhas, que são patrimônios culturais do Nordeste. Apoiar e modernizar a mandiocultura é pensar de forma estratégica o desenvolvimento regional, com foco no futuro, sem se esquecer do papel histórico dessa atividade produtiva”, declarou. Somente na região do agreste alagoano são cerca de 26 mil mandiocultores familiares que produzem a mandioca numa área média de 1 hectare por produtor, totalizando uma produção anual de 325 mil toneladas da raiz.

Mais informações: http://www.codevasf.gov.br

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Estados Unidos e Japão assinam acordo de equivalência para comércio de orgânicos

Dois entre os principais mercados de orgânicos no mundo, Estados Unidos e Japão terão, a partir de 1º de janeiro de 2014, um acordo de equivalência para comércio de orgânicos. A informação é do projeto Organics Brasil. “Estamos voltando ao mercado japonês depois de dois anos ausentes, em função de seus desastres naturais, e que ano passado representou pouco mais de US$1,3 bilhão em faturamento do segmento, sendo o principal mercado da Ásia”, explica Ming Liu, coordenador do Organics Brasil. “Com o acordo de equivalência, produtores e processadores de ambos os países terão reconhecimento automático de suas certificações, permitindo que produtos possam ter trânsito livre no comércio sem a necessidade de certificações individuais de cada país. Isso beneficiará produtores que deixam de ter custos em duplicidade e, certamente, irá aumentar o potencial de negócios que juntos”.

Estados Unidos e Japão representam um volume total de US$ 36 bilhões de dólares. Duas empresas ligadas ao OrganicsBrazil participarão da feira Biofach Japan, de 31 de outubro a 2 de novembro, em Tóquio. A empresa têxtil Natural Cotton Color e a Chá Mate Triunfo levam seus produtos para um mercado que se recupera também da crise econômica mundial.

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Governo RJ e Alemanha assinam Termo de Cooperação para Desenvolvimento Rural Sustentável

O Governo do Estado do Rio e o Ministério Federal de Educação e Pesquisa da Alemanha assinaram, dia 18 de setembro de 2013, termo de cooperação para executar o projeto Integração de eco-tecnologias e serviços para o desenvolvimento rural sustentável no Rio de Janeiro (Intecral). Alemanha investirá cerca de R$ 9,2 milhões em pesquisas e na criação de soluções para melhorar a produtividade dos agricultores.

Desenvolvida pela Secretaria de Agricultura e Pecuária, através do Programa Rio Rural, em parceria com seis universidades brasileiras e alemãs, a iniciativa prevê um conjunto de ações que unirão ciência e prática. O Intecral vai adaptar tecnologias de colheita da cana-de-açúcar orgânica, combater a degradação de solos, implantar sistemas de tratamento de esgoto em vilas rurais, de monitoramento de água e de parâmetros meteorológicos.

– A agricultura enfrenta grandes desafios em ambos os países. O Brasil é líder na produção agrícola e pesquisa, enquanto a Alemanha se destaca em desenvolvimento de tecnologias ambientais. Ao nos unirmos, alcançaremos o sucesso e os pequenos agricultores das duas nações vão se beneficiar – disse o vice-ministro da Educação e Pesquisa da Alemanha, Georg Shütte.

As atividades vão contemplar pequenas comunidades rurais de Cachoeiras de Macacu, Nova Friburgo, Porciúncula, Teresópolis, Varre-Sai, Carapebus, Campos dos Goytacazes, Quissamã e Macaé. A comitiva vai a campo a partir desta quinta-feira (19/9) para conhecer as áreas de intervenção e definir os planos de ação.

O Intecral começará a ser executado em 2014 e terá a duração de três anos.

Essa cooperação com a Alemanha vai nos ajudar a melhorar a qualidade da nossa produção e aumentar a oferta. Para o consumidor, vai representar um produto mais fresco, aliado à preservação ambiental. Essa contribuição é importante para cuidarmos também das famílias dos produtores para que tenham mais saúde no campo – afirmou o secretário de Agricultura, Christino Áureo.

O governador Sérgio Cabral destacou que os investimentos no setor agrícola têm contribuído para fortalecer o pequeno produtor e assegurado que as famílias permaneçam no campo com qualidade.

– Essa parceria também vai contribuir para ganharmos competitividade. A Alemanha é o maior exportador de conhecimento e precisamos nos inspirar nela para obtermos grandes saltos – explicou Cabral.

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